É uma das sete pirâmides chamadas "provinciais", construídas tanto pelo faraó Huni (que reinou entre 2635 e 2610 a.C.) e Snefru (de 2610 a 2590 aC). Com o tempo, porém, os blocos de pedra foram saqueados e sofreram com questões climáticas. Por isso, hoje o monumento tem apenas 4,8 metros de altura.
Espalhadas pelo centro e sul do país, as pirâmides provinciais estão localizadas perto de grandes assentamentos, não têm câmaras internas e não foram destinadas para enterros. Seis das sete pirâmides têm dimensões quase idênticas, incluindo a recém-descoberta: 18,2 x 18,5 metros.
O objetivo delas, no entanto, ainda é um mistério. Podem ter sido usadas como construções simbólicas, dedicados ao culto da realeza. “As semelhanças entre as pirâmides são realmente incríveis”, avalia Gregory Marouard, pesquisador do Instituto Oriental da Universidade de Chicago, que liderou o estudo. No lado leste da recém-descoberta, sua equipe encontrou restos de uma instalação onde oferendas de alimentos parecem ter sido feitas.
A equipe também descobriu hieróglifos no lado de fora do monumento. As inscrições estão localizadas ao lado de restos mortais de bebês e crianças que foram enterradas ao pé da pirâmide. Os pesquisadores acreditam que as inscrições e os enterros datam de muito tempo após ela ter sido construída e que a estrutura não foi originalmente concebida como um local de sepultamento.
Os resultados iniciais da escavação, que começou em 2010, foram apresentados em um simpósio realizado em Toronto pela Sociedade para o Estudo das Antiguidades Egípcias.
Galileu.com
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