O arpocalipse chinês tornou a capital Pequim um lugar “inadequado para a vida humana”, afirma um novo relatório citado pela agência oficial do país China News Service.
A pesquisa, feita pela Academia de Ciências Sociais de Xangai, coloca a cidade como a segunda pior metrópole do mundo, de uma lista de 40, em termos de qualidade ambiental, segundo a agência.
Moscou, na Rússia, foi a pior, por suas condições geográficas e baixas temperaturas.
Outra grande cidade chinesa que se saiu mal foi Xangai, que ficou em quinto lugar entre as piores colocadas na categoria de meio ambiente.
Estocolmo, Viena e Zurique foram as três maiores cidades com melhor desempenho no quesito ambiental.
As condições ambientais foram um dos seis índices utilizados para avaliar as 40 cidades. Outros índices incluíam economia, governança e inovação cultural.
Arpocalipse
A poluição do ar tem sido um grande problema para as grandes cidades da China. Em 2013, mais de 100 cidades tinham uma média de 29,9 dias por mês com névoa de poeira, o maior índice em 52 anos.
O principal vilão do ar são as chamadas PM2,5, micropartículas de poeira que medem apenas 0,0025mm, resultantes da combustão incompleta de combustíveis fósseis utilizados pelos veículos automotores e das usinas a carvão.
Os custos para a saúde e o meio ambiente são altos. Um estudo recente feito com apoio da Agência de Proteção Ambiental dos EUA indica que a poluição atmosférica contribuiu para nada menos do que 1,2 milhão de mortes prematuras no país em 2010.
Exame.com
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