Uma nova exposição sobre múmias no British Museum, na Inglaterra, dá uma nova perspectiva sobre como elas são. Cientistas usaram raios X para ver por dentro das múmias.
Os pesquisadores estudaram oito corpos do Egito e Sudão antigo. Eles estavam conservados ou por embalsamento ou por processos naturais.
Graças aos estudos, é possível entender melhor como era a vida das pessoas que viviam na região entre os anos 3.500 a.C. e 700 d.C..
Os corpos são de idades variadas. Desde uma criança de aproximadamente dois anos, até um homem de 35 a 50 anos que tomava conta de um templo no Egito.
Os cientistas encontraram diferentes problemas de saúde nos corpos. O mais comum eram abcessos dentais, com falta de dentes e extrações mal feitas. Isso acontecia pela falta de condições para higiene bucal na época.
Em dois adultos, os pesquisadores encontraram regiões com calcificação nas artérias. Isso indica que eles poderiam desenvolver problemas cardiovasculares—e talvez tenham até morrido por causa de doenças cardíacas.
As pesquisas foram feitas usando tomografia computadorizada. Com isso, foi possível ultrapassar as primeiras camadas das múmias e estudar em detalhes o interior de seus corpos.
Com a tomografia, as múmias foram divididas em pequenas fatias digitais com 0,6 mm de espessura. Elas puderam ser vistas como modelos computadorizados em três dimensões.
A mostra fica no British Museum até o dia 30 de novembro deste ano.
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