quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Colmeia antibomba

A foto é real: abelhas são treinadas para detectar drogas e explosivos. O prêmio: água com açúcar.
Para tornar a detecção de bombas menos árdua e perigosa, uma pequena empresa inglesa confia num time de 36 funcionárias dedicadas: são abelhas!
Apoiada pelo governo, a empresa criou um equipamento que aproveita a destreza delas para reconhecer compostos tóxicos e explosivos pelo cheiro. "Abelhas têm um olfato apurado, semelhante ao dos cães, com a vantagem de ser bem mais fácil, rápido e barato treiná-las", diz o gerente de pesquisas e especialista no assunto Mathilde Briens.
Em menos de três minutos, uma abelha é capaz de se tornar uma farejadora de elite. O treinamento é feito dentro de uma caixa como a da imagem: os insetos são liberados da colmeia e têm como única saída um túnel que dá nessa caixa. Tão logo chegam aí, ficam presas por uma fita adesiva. Dentro do recipiente são pulverizados compostos encontrados em drogas ou explosivos, como TNT, C4 e dinamite. São as substâncias que a abelha precisa aprender a reconhecer. A cada cheirada, ganham água açucarada como recompensa.
Para testes de detecção, os cientistas criaram um equipamento que contém de 3 a 6 abelhas treinadas. Ao passar o dispositivo por um objeto suspeito, sensores instalados na caixa reconhecem o movimento das probóscides (língua delas) e interpretam isso em avisos luminosos, dando uma resposta clara para a polícia sobre a presença - ou não - de substâncias ilícitas.
Uma das vantagens do sistema frente ao uso de cães farejadores é que não há apenas um animal, mas um conjunto deles trabalhando. Assim, as chances de acerto são maiores.

Fonte: Galileu.com

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