A Nasa apresentou nesta quarta-feira o novo sistema de lançamento espacial que permitirá a realização de voos tripulados além da órbita terrestre baixa, como os feitos até agora, e pousar no futuro em Marte.
O projeto chega para preencher a lacuna deixada após a aposentadoria do programa dos EUA de ônibus espacial neste ano.
O sistema de lançamento espacial (SLS) foi projetado para levar o veículo de carga tripulação Órion a novos destinos no espaço profundo, e servirá como apoio para as naves de transporte comercial que farão voos à ISS (Estação Espacial Internacional).
Este novo sistema de lançamento criará novos postos de trabalho nos EUA e garantirá a liderança americana no espaço.
Desta forma, foram encerradas meses de revisões exaustivas de planos e projetos para que a Nasa contasse com um sistema de lançamento não só potente, mas versátil, que permitisse adaptações com novas tecnologias de acordo com suas necessidades.
O foguete será o mais potente desde a construção do Saturno V, também criado pelos EUA e que levou os astronautas do Apollo à Lua, e permitirá ao homem alcançar lugares inexplorados.
O aparelho terá uma capacidade inicial de 70 toneladas, que serão ampliadas a 130, e utilizará hidrogênio e oxigênio líquidos como combustível.
O primeiro teste de lançamento está previsto para 2017 e será seguido por voos tripulados em 2021.
Este novo foguete será fundamental para a execução do plano traçado pelo presidente Barack Obama e o Congresso sob a Nasa Authorization Act, lei que o presidente assinou no ano passado.
Depois de resolvida a arquitetura do sistema de lançamento, a Nasa pode agora seguir adiante com a construção de uma nova geração de veículos e de tecnologias necessárias para um ambicioso programa de missões tripuladas no espaço profundo.
No ano passado, o presidente Obama marcou as novas pautas da agência espacial americana com ênfase na retomada da prospecção e, entre as novas metas, apontou a viagem a um asteroide em torno do ano 2025 e a primeira missão tripulada à Marte, prevista para a década de 2030.
Fonte: Folha.com
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