quarta-feira, 30 de maio de 2012

No futuro, "robô-cobra" pode auxiliar cirurgias delicadas

Parece até coisa de ficção científica: cobras robóticas que andam por dentro do seu corpo, armadas com lâminas e tesouras. Mas essa tecnologia não está só na imaginação e, acredite ou não, veio para o “bem”. Alguns cientistas já usam máquinas parecidas para realizar cirurgias cardíacas e de próstata, controladas através de uma fiação.
A próxima geração, no entanto, terá tecnologia wireless e irá explorar o seu corpo mais facilmente. Segundo o coordenador de cirurgia cardíaca do centro médico da Universidade de Columbia, em Nova York, Michael Argenziano, logo os robôs serão nanorobôs e estarão dentro de você de forma menos dolorosa e constante.
Para Argenziano, as próprias máquinas que são usadas atualmente já deram uma nova perspectiva para os cirurgiões. “É como ter as mãos dentro do paciente”, conta. As cobras robóticas também reduzem o custo dos procedimentos e os tornam mais fáceis e rápidos.
O tamanho dos robôs também é uma vantagem. Em uma cirurgia cardíaca, por exemplo, em vez dos médicos abrirem um enorme corte no peito do paciente, uma pequena incisão é feita e o robô entra por lá. E a próxima geração será ainda menor – sua “cabeça” (a câmera) terá metade do diâmetro de uma moeda de dez centavos.
Além disso, os robôs são muito mais precisos. Na hora de remover um tumor, por exemplo, deixar intacto o tecido não-canceroso é essencial. No futuro, as cobras robóticas também deverão ser capazes de fazer testes em seu organismo, analisando seu sangue, por exemplo.
 Mas o robô-cobra não será útil apenas na medicina. Há perspectivas de utilização do equipamento na exploração arqueológica e salvamento em casos de desastre urbano, já que pode chegar a lugares inacessíveis a seres humanos e até mesmo a robôs convencionais. Nesse caso, os robôs são mais robustos e capazes de escalar e nadar.
Galileu.com

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