Algum dia, fazer a mala para uma viagem pode ser tão simples como pegar algumas latas de spray de mistura de polímero coloidal para fazer suas próprias roupas “spray-on”. Tanto faz se é uma camiseta ou um traje noturno, o tecido “spray-on” é uma novidade para produzir uma variedade de tecidos leves.
O estilista espanhol Manel Torres teve a ideia depois de assistir a um casamento e observar como as pessoas se pulverizavam mutuamente com o chamado “silly string” (serpentina de aerossol, em português), filamentos de plástico ejetados em forma líquida de uma lata de aerossol. “Pensei se não seria ‘legal’ se houvesse um meio de criar um material que pudesse ser pulverizado para cobrir uma superfície maior e ser usado como roupa”, conta Torres.
Para criar um material assim, ele voltou à escola no Imperial College de Londres, fez um doutorado (PhD) em engenharia química e fundou a Fabrican, Ltd. em parceria com Paul Luckham, professor de engenharia química, também do Imperial.
Pulverizado em uma superfície, o tecido instantâneo forma um material tramado como tecido, explica Torres. A fórmula consiste em fibras curtas interligadas com polímeros e um solvente que produz o “tecido” em forma líquida. O material é pulverizado diretamente sobre a pele nua de uma pessoa, onde seca quase instantaneamente. Ele pode ser facilmente “descascado”, porque os polímeros não se ligam à pele.
Outras variantes aderem a outros tipos de superfícies. “A diferença reside principalmente nas formulações, mas também no método de pulverização”, observa Torres, acrescentando que a equipe experimentou com pistolas pressurizadas, bicos de aerossol, as chamadas “bombas de aerossol” e jatos de sprays para aplicações industriais e personalizadas. Para criar uma forma, como uma saia “boca de sino”, a solução seria pulverizada em uma superfície que já tivesse esse formato desejado.
O estilista espanhol Manel Torres teve a ideia depois de assistir a um casamento e observar como as pessoas se pulverizavam mutuamente com o chamado “silly string” (serpentina de aerossol, em português), filamentos de plástico ejetados em forma líquida de uma lata de aerossol. “Pensei se não seria ‘legal’ se houvesse um meio de criar um material que pudesse ser pulverizado para cobrir uma superfície maior e ser usado como roupa”, conta Torres.
Para criar um material assim, ele voltou à escola no Imperial College de Londres, fez um doutorado (PhD) em engenharia química e fundou a Fabrican, Ltd. em parceria com Paul Luckham, professor de engenharia química, também do Imperial.
Pulverizado em uma superfície, o tecido instantâneo forma um material tramado como tecido, explica Torres. A fórmula consiste em fibras curtas interligadas com polímeros e um solvente que produz o “tecido” em forma líquida. O material é pulverizado diretamente sobre a pele nua de uma pessoa, onde seca quase instantaneamente. Ele pode ser facilmente “descascado”, porque os polímeros não se ligam à pele.
Outras variantes aderem a outros tipos de superfícies. “A diferença reside principalmente nas formulações, mas também no método de pulverização”, observa Torres, acrescentando que a equipe experimentou com pistolas pressurizadas, bicos de aerossol, as chamadas “bombas de aerossol” e jatos de sprays para aplicações industriais e personalizadas. Para criar uma forma, como uma saia “boca de sino”, a solução seria pulverizada em uma superfície que já tivesse esse formato desejado.
As características do material, como resistência e textura, dependem do tipo de fibras misturadas na solução. As possibilidades incluem fibras naturais como lã, algodão, seda ou celulose, além de fibras sintéticas como o náilon. O tecido em si é como uma camurça fina e ligeiramente maleável, que pode ser aplicado em várias camadas para torná-lo mais espesso, esclarece Torres. Mas a textura e a sensação tátil diferem de acordo com os tipos de fibras misturadas na solução.
O “tecido” provoca uma sensação fria ao ser pulverizado no corpo, mas adquire a temperatura corporal em poucos segundos. Alguns manequins descrevem a sensação da roupa “spray-on” como sendo uma “segunda pele”; “como estarem vestidos, mas sentindo-se nus”, conta Torres.
Luckham explica que uma camiseta pode ser pulverizada no corpo, tirada por cima da cabeça e recolocada. Quando a pessoa se despe é possível dar asas à criatividade. “Uma camiseta pode ser cortada na frente com uma tesoura, removida como se fosse um colete, vestida de novo e receber outro jato de spray para fechar a abertura novamente”, exemplifica
Depois que a pessoa usou a roupa “spray-on” ela pode ser reciclada. Isso se faz ao picotar ou cortar a peça em pedaços pequenos e dissolvê-los em uma solução. Fragmentos menores dissolvem mais facilmente que os grandes e parecem tecidos solúveis em água, informa Torres. “O agente compressor utilizado para pulverizar o tecido é a mesma substância que o solvente, o que simplifica o processo de reciclagem, porque não é preciso ter outra solução ou solvente à mão” declara Luckham.
A equipe está desenvolvendo um tipo de gesso medicinal leve e impermeável “spray-on” e testando protótipos de próteses em parceria com militares do Reino Unidos que perderam membrosem combate. Acomercialização de um produto final deve acontecer assim que os testes forem concluídos. Bandagens “spray-on” e outras aplicações médicas também estãoem desenvolvimento. Umavantagem do tecido “spray-on” é que ele é estéril quando aplicado, o que o torna atraente para aplicações emergenciais, como curativos em campo de combate, explica Torres.
Uma empresa automotiva está trabalhando com a Fabrican para desenvolver tecidos “spray-on” para o interior de automóveis. O desafio é criar um tecido suficientemente forte e durável para resistir ao desgaste diário do carro da família ou de um veículo comercial.
O “tecido” provoca uma sensação fria ao ser pulverizado no corpo, mas adquire a temperatura corporal em poucos segundos. Alguns manequins descrevem a sensação da roupa “spray-on” como sendo uma “segunda pele”; “como estarem vestidos, mas sentindo-se nus”, conta Torres.
Luckham explica que uma camiseta pode ser pulverizada no corpo, tirada por cima da cabeça e recolocada. Quando a pessoa se despe é possível dar asas à criatividade. “Uma camiseta pode ser cortada na frente com uma tesoura, removida como se fosse um colete, vestida de novo e receber outro jato de spray para fechar a abertura novamente”, exemplifica
Depois que a pessoa usou a roupa “spray-on” ela pode ser reciclada. Isso se faz ao picotar ou cortar a peça em pedaços pequenos e dissolvê-los em uma solução. Fragmentos menores dissolvem mais facilmente que os grandes e parecem tecidos solúveis em água, informa Torres. “O agente compressor utilizado para pulverizar o tecido é a mesma substância que o solvente, o que simplifica o processo de reciclagem, porque não é preciso ter outra solução ou solvente à mão” declara Luckham.
A equipe está desenvolvendo um tipo de gesso medicinal leve e impermeável “spray-on” e testando protótipos de próteses em parceria com militares do Reino Unidos que perderam membrosem combate. Acomercialização de um produto final deve acontecer assim que os testes forem concluídos. Bandagens “spray-on” e outras aplicações médicas também estãoem desenvolvimento. Umavantagem do tecido “spray-on” é que ele é estéril quando aplicado, o que o torna atraente para aplicações emergenciais, como curativos em campo de combate, explica Torres.
Uma empresa automotiva está trabalhando com a Fabrican para desenvolver tecidos “spray-on” para o interior de automóveis. O desafio é criar um tecido suficientemente forte e durável para resistir ao desgaste diário do carro da família ou de um veículo comercial.
Em curto prazo, Luckham prevê possibilitar que as pessoas pulverizem pequenas quantidades de tecido sobre superfícies para criar uma toalhita para limpeza do rosto ou uma toalha instantâneas, ou até usar materiais “spray-on” para fazer decorações semelhantes a papel machê.
Scientific American.com
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