É como o Jurassic Park das plantas: uma botânica conseguiu fazer uma planta extinta há 1,5 mil anos brotar novamente. Não só brotou - ela floriu e vive saudável, como uma recordação viva da vida na antiga Judéia.
As sementes, da espécie tamareira da Judéia, haviam sido descobertas nos anos 60. Elas estavam em um vaso de mais de 2 mil anos encontrado por arqueologistas durante uma escavação em Israel.
As sementes ficaram guardadas por mais de 40 anos. Em 2005, uma botânica chamada Elaine Solowey teve a ideia: por que não tentar plantar uma delas? Plantou. E, para supresa geral, a planta cresceu.
A tamareira vive até hoje e produziu sua primeira florada em 2011. Foi a semente mais antiga a brotar que se tem conhecimento. Elaine hoje tenta fazer outras sementes extintas brotarem.
A tamareira vive até hoje e produziu sua primeira florada em 2011. Foi a semente mais antiga a brotar que se tem conhecimento. Elaine hoje tenta fazer outras sementes extintas brotarem.
A descoberta mantém viva uma rara recordação de séculos atrás. A tamareira, que fornecia frutos e sombra, era um alimento básico na Judéia e foi mencionada diversas vezes no Antigo Testamento. A filha do rei Davi, Tamar, foi batizada por causa do nome da planta em hebraico.
Mas, após a invasão do Império Romano, as plantações foram destruídas - acabar com um dos recursos primordiais era uma questão estratégica. A planta se extinguiu completamente por volta do ano 500.
Moeda vespasiana que celebra a vitória contra os judeus retrata a tamareira extinta.
Galileu.com
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