quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Gelo de inverno na Antártida bate recorde de extensão

UMA ÓTIMA NOTÍCIA:
A camada de gelo flutuante que cerca a Antártica no inverno chegou a um novo recorde de extensão este ano. No final de setembro, as placas geladas alcançaram 19,47 milhões de quilõmetros quadrados. O recorde anterior, do ano passado, era de 19,44 milhões de quilômetros quadrados.
A imagem acima, divulgada pela Nasa, mostra a extensão do gelo em branco. A área cinza escuro é a parte de terra firme da Antártica. O cinza claro são as plataformas de gelo que persistem ao derretimento do verão.
O gráfico abaixo mostra como a extensão de gelo variou nos últimos anos. Há uma aparente tendência de aumento na extensão desde 1980.
 
 
É interessante entender como o aumento na extensão de gelo na Antártica no inverno faz sentido quando se sabe que o planeta todo vem esquentando.
Apesar da superfície da camada de gelo no inverno ter mostrado sinais de aumento nas últimas décadas, a tendência em algumas partes do continente é de degelo acelerado. Como na Península Antártica.
Para os cientistas, o fenômeno responsável pela maior extensão de gelo da Antártica no inverno é derivado de algum fator local, que não concorre com o aquecimento global. Nem o compensa, como explica o post que fizemos no recorde do ano passado.
Segundo pesquisas recentes, a Antártica demora mais a reagir a mudanças globais na temperatura. Foi assim na saída da última era glacial.
Época.com

Um comentário:

  1. Olá Vera, excelente o post, mas ouso discordar de tuas conclusões. O mapa do NCEP para Outubro informa que o hemisfério sul, tanto o centro sul do Brasil como grandes áreas dos Oceanos Pacífico e Atlantico, além do sul da África, tiveram ou um bom resfriamento, ou mantiveram a média (temperaturas de superfície), indicando que houve um aumento do fluxo de massas polares para as latitudes entre 20 e 30 graus. Os dados do aumento de gelo deste ano ajudam sim a explicar este aumento, não o contrário.

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