A mais recente análise do meteorito que explodiu sobre Tcheliabinsk, na Rússia, em fevereiro, sugere que o risco desse tipo de explosão pode ser maior do que se pensava. As informações são da Wired.
Meteoritos são objetos compostos de rocha e metal que podem se desprender de corpos do sistema solar, viajar pelo espaço e cair na superfície terrestre. Muitas vezes, esses objetos celestes são tão pequenos que se desintegram quando entram na atmosfera do planeta.
Na época, o corpo celeste de 10 toneladas atravessou o céu e lançou bolas de fogo em direção à Terra, deixando um longo rastro branco em seu caminho, que podia ser visto a até 200 quilômetros de distância.
O meteorito pode ter liberado uma energia equivalente a 500 kilotons de TNT. Isso significa que o corpo celeste gerou um impacto 30 vezes maior que o da bomba de Hiroshima.
As colisões de meteoritos são muitas vezes comparadas com explosões nucleares porque eles estão acelerando em direção à Terra, gerando um impulso que o torna muito mais destrutivo.
Segundo o cientistas Peter Schultz , da Universidade Brown, o meteorito russo foi uma espécie de revelação. Novas estimativas indicam que explosões de meteoritos com a mesma energia da bomba de Hiroshima acontecem quase todos os anos.
Mas a probabilidade é que aconteçam com mais frequência sobre o oceano ou áreas desabitadas. Por isso, passam despercebidos pela população mundial.
Para ter certeza sobre essa alta frequência de explosão de meteoritos, os cientistas ainda precisam acompanhar novos impactos. Quanto mais observarmos esse tipo de colisão na Terra, melhor a ciência será capaz de estimar sua frequência.
Exame.com
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