Uma descoberta reavivou os rumores de que o ditador Mussolini, que governou a Itália entre 1922 e 1945, manteve diários em que detalharia sua relação com o primeiro-ministro britânico Winston Churchill, durante a Segunda Guerra. Segundo o jornal "Daily Mail" -, Rocco Della Morte, filho de Guglielmo Della Morte - que era membro do governo fascista ( cônsul-geral em Berlim) -, disse que em abril de 1945 seu pai encontrou Mussolini em Milão e recebeu dele, uma mala lacrada.
"A pasta contém as iniciais BM e está fechada por um cadeado. Meu pai presumiu que continha diários e documentos, e não dinheiro, porque Mussolini disse para não abri-la por 80 anos"!!! declarou Rocco. Ele também contou ao jornal que o material foi enterrado, em uma caixa de zinco, perto da fronteira italiana com a Suiça. Guglielmo revelou a existência da pasta ao filho em 1954, quando Rocco completou 18 anos, e pediu segredo. "Mas como estou com 74 anos e não sei se estarei vivo até 2025, resolvi contar a história".
Cauteloso, o historiador de Mussolini, lembra que na década de 1950, Vittorio, filho do ditador, disse que o pai entregara os diários ao embaixador japonês.
Benito Mussolini - o líder ("Duce") do fascismo italiano, ideologia que incluía elementos do nacionalismo, corporativismo, sindicalismo nacional, expansionismo, progresso social e anti-comunismo, combinado com a censura de subversivos e propaganda do Estado, logo após à criação do partido, conquistou a admiração de uma grande variedade de figuras políticas.
Em junho de 1940, inseriu a Itália na Segunda Guerra. Três anos depois, foi deposto pelo Grande Conselho do Fascismo, motivado pela invasão aliada. Logo após sua prisão ter iniciado, Mussolini foi resgatado da prisão na "operação Gran Sasso" por forças especiais alemãs.
Após seu resgate, chefiou a República Social italiana nas partes da Itália que não haviam sido ocupadas por forças aliadas. Ao final de abril de 1945, com a derrota total aparente, tentou fugir para a Suiça, mas foi capturado e sumariamente executado por guerrilheiros italianos e seu corpo exposto de cabeça para baixo, numa praça pública em Milão.
Agora, as informações inéditas sobre seu diário renovam o interesse por seus relatos pessoais.
Fonte: História Viva
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