Religiões abraçam a filosofia verde, passam a construir templos com materiais reciclados e conquistam certificações ambientais de padrão internacional.
Os templos religiosos não só aderem às construções sustentáveis como as inovam. Mesmo as instituições mais conservadoras do planeta parecem entender que as mudanças de atitude precisam ser tão rápidas quanto às mudanças climáticas. O mais recente empreendimento a chamar a atenção pela ousadia é uma mesquita que deve ser construída na cidade alemã de Norderstedt. A diferença fundamental para outros templos islâmicos é que esse terá turbinas eólica em seus dois minaretes - as torres que se destacam na fachada de qualquer mesquita.
Os equipamentos, que devem fornecer um terço da energia elétrica do prédio, terão ainda hélices de vidro de 1,5 metros cada e refletirão a luz do sol numa determinada hora do dia, causando um efeito luminoso - tudo isso no alto dos 22 metros dos minaretes.
A obra não tem data para começar. Mas o grupo islâmico Tablighi Jamaat também pretende construir, em Londres, uma mesquita com turbinas semelhantes, que ficaria pronta a tempo dos Jogos Olímpicos do ano que vem na capital inglesa. O local seria um ponto de encontro de atletas e expectadores muçulmanos.
Outros exemplos de locais inovadores na questão ambiental podem ser vistos desde a Tailândia, onde budistas construíram um templo com um milhão de garrafas de cerveja, até sinagogas e igrejas com certificação ambiental.
No Brasil, pelo menos duas construções pertencentes a grupos religiosos já conseguiram ou buscam a certificação amiental. Uma delas é o centro de treinamento e de alojamentos da entidade religiosa de origem japonesa Sukyo Mahikari, em São Paulo, que terá o certificado Acqua (Alta Qualidade Ambiental).
Ainda em obras, o Templo Salomão, da Igreja Universal do Reino de Deus, busca a certificação LEED, uma das mais prestigiadas do mundo.
Fonte: Isto É.com
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