Um desenho que acaba de surgir em uma plantação na Inglaterra reacende o debate sobre a origem dessas formas geométricas.
O primeiro círculo deste ano surgiu em uma plantação em Wiltshire, na Inglaterra.
Fenômeno extaterrestre ou engodo? brincadeira ou arte? verdade ou mentira? Desde meados de 1970, pessoas de todo o mundo se fazem essas perguntas quando um novo "crop circle" (círculos desenhados em áreas de colheita) aparece. O primeiro deste ano surgiu há duas semanas. O local, assim como Stonehenge, Arebury e Silbury Hill, áreas onde círculos proliferam, é uma verdadeira meca da ufologia.
O enigmático desenho que, assim como os demais, apareceu da noite para o dia é considerado por muitos mensagem enviada por civilizações extraterrestres que visitam a Terra em naves espaciais e deixam essas marcas. Em forma labiríntica e circular, podem chegar ao tamanho de dois campos de futebol. Outros, entretanto, apostam que os desenhos são feitos por pessoas ágeis e habilidosas com tábuas de madeira e cordas que, na calada da noite, transformam um campo de trigo, milho, centeio ou cevada em obra de arte.
É tudo muito intrigante. Numa sociedade ávida por minutos de fama, por que alguém abandonaria uma obra cujas fotos percorrem o mundo e poderiam render entrevistas e dinheiro? E se fossem mesmo ETs, por que prefeririam a Inglaterra, país que concentra 90% das marcas e onde 200 novas formações aparecem por ano? A única certeza é que os "crops circle", esta espécie de grafite agrário, são confeccionados em proporções matemáticas perfeitas.
No Brasil, a pequena cidade de Ipuaçu (SC), de sete mil habitantes, ganhou fama em novembro de 2008 quando círculos de aproximadamente 20 metros de diâmetro cada um apareceram a 200 metros do perímetro urbano. Um ano depois, o fenômeno se repetiu e colocou Ipuaçu na rota do turismo ufológico. Foi a primeira aparição dos "crops circle" no país.
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