quinta-feira, 31 de maio de 2012
Monumentos na Síria e no Mali ameaçados
A Unesco alertou governos e rebeldes da Síria e do Mali, além de organizações internacionais, sobre o risco que corre o patrimônio histórico desses países. A Síria tem seis locais classificados como Patrimônio Cultural da Humanidade: Bosra, Palmira, Crac de Chevalier (a antiga cidade de Alepo), o centro de Damasco e Saladino. Já foram registrados casos de saques e escavações clandestinas em Palmira, antiga colônia romana, e no sítio arqueológico de Apameia.
Peças foram roubadas do principal museu público do país, em Hama.Para a Unesco os criminosos internacionais se aproveitaram do caos decorrente da Primavera Árabe para saquear os bens culturais e contrabandeá-los, principalmente para a França e para a Itália. O mesmo já aconteceu no Egito, na Tunísia e na Líbia.
No Mali a situação é parecida. A antiga luta entre rebeldes tuaregues e o governo continua, com o agravante de um golpe militar em março. Os rebeldes controlam o norte do país, onde fica a cidade de Timbuktu, que faz parte da Lista do Patrimônio Mundial da Unesco. As turbulências políticas podem afetar os trabalhos de conservação de monumentos como a biblioteca local, que reúne 700 mil manuscritos antigos.
Peças foram roubadas do principal museu público do país, em Hama.Para a Unesco os criminosos internacionais se aproveitaram do caos decorrente da Primavera Árabe para saquear os bens culturais e contrabandeá-los, principalmente para a França e para a Itália. O mesmo já aconteceu no Egito, na Tunísia e na Líbia.
No Mali a situação é parecida. A antiga luta entre rebeldes tuaregues e o governo continua, com o agravante de um golpe militar em março. Os rebeldes controlam o norte do país, onde fica a cidade de Timbuktu, que faz parte da Lista do Patrimônio Mundial da Unesco. As turbulências políticas podem afetar os trabalhos de conservação de monumentos como a biblioteca local, que reúne 700 mil manuscritos antigos.
História Viva.com
O cérebro multitarefas é um mito
Você costuma trabalhar, ouvir música, conversar com amigos pela internet,
postar coisas no Twitter e acompanhar as novidades no
Facebook, tudo ao mesmo tempo? Se a resposta for sim, a ciência tem uma notícia
ruim para você. A ideia de que somos plenamente capazes de fazer várias coisas
ao tempo, hoje mais difundida do que nunca graças à dependência às redes sociais
que nós, pessoas de bem, desenvolvemos, é MI-TO.
“Uma década de pesquisas mostra que o dom das multitarefas –
a capacidade de fazer várias coisas simultaneamente, com eficiência e
bem-feitas – é um mito. O cérebro não foi
projetado para atentar para duas ou três coisas simultâneas. Ele é
configurado para reagir a uma coisa de cada vez”, dizem os pesquisadores Stephen
Macknik e Sandra Blakeslee no livro “Truques da Mente – O que a mágica revela
sobre o nosso cérebro”.
Você pode argumentar que seu caso é diferente porque você faz isso há anos e
dá certo. Não é que seu cérebro seja incapaz de executar várias
coisas ao mesmo tempo, mas ele não consegue fazer com eficiência.
Tanto é que no Brasil, por exemplo, dirigir falando ao celular sem o uso de
viva-voz é considerado infração de gravidade média e está sujeito a multa pelo
Código Nacional de Trânsito. Segundo pesquisas, quem fala ao telefone enquanto
dirige, mesmo que usando acessórios que liberam as mãos, está tão
incapacitado quanto uma pessoa bêbada.
Isso porque, quando presta atenção à conversa telefônica, o cérebro meio que
“diminui o volume” das áreas visuais. O mesmo ocorre quando
estamos checando o e-mail ou jogando videogame, alguém começa a falar e você,
sem ouvir uma palavra, só fica lá concordando com tudo.
O livro cita Clifford Nass, professor de Comunicação da Universidade
Stanford, que diz que os adeptos crônicos da multitarefa “são tarados
pela irrelevância”, porque “tudo os distrai”. Sem
muito autocontrole, eles são incapazes de ignorar estímulos,
mas, por outro lado, também não conseguem se lembrar delas tão
bem quanto os mais focados.
Por que isso acontece? Outro colega de Macknik e Blakeslee, chamado Russ
Poldrack, da Universidade da Califórnia em Los Angeles, mostrou que quando
estamos distraídos usamos o “corpo estriado”, uma região do cérebro envolvida na
aprendizagem de novas habilidades. Quando estamos concentrados,
outra região é que entra em jogo: o hipocampo, relacionado à armazenagem
e recuperação das informações. Por isso é que muitas vezes, depois de
ler mil coisas ao mesmo tempo na internet, acabamos fazendo a triste constatação
de que, embora tudo parecesse novo e interessante, não guardamos quase
nada na memória.
“Quando nos esforçamos a exercer uma multiplicidade de tarefas,
talvez estejamos contribuindo para que percamos eficiência a longo
prazo, ainda que às vezes pareçamos estar sendo mais eficientes”, disse
Poldrack.
Fica a lição do livro para nós: “Quando uma lista de tarefas tem páginas de
comprimento, você pode sentir a tentação de fazer duas ou mais coisas de cada
vez (…). O provável é que não execute nenhuma das duas tarefas. Para ter um
desempenho melhor, faça uma coisa de cada vez.”
Superinteressante.com
Nova York planeja proibir venda de bebidas açucaradas
“Obesidade é um problema de ordem nacional e, por todo os Estados Unidos, autoridades de saúde pública estão torcendo as mãos e dizendo: ‘Isso é terrível’”, disse Bloomberg na quarta-feira (30). “Nova York não é sobre torcer suas mãos, é sobre fazer alguma coisa. Acho que é isso o que o público quer que o prefeito faça”, declarou.
Segundo o jornal New York Times, a proibição da venda de qualquer copo ou garrafa de bebida açucarada com mais de 16 onças fluidas (cerca de 480 ml) deve entrar em vigor em março de 2013. A medida não se aplica a refrigerantes dietéticos, sucos naturais, bebidas lácteas e alcoólicas, e não se estenderá aos produtos vendidos em supermercados e lojas de conveniência.
Para ser aprovada, a proposta precisa passar pelo Conselho de Saúde, mas a aceitação é considerada provável porque seus membros foram todos indicados por Bloomberg. Ainda, o presidente do Conselho, Thomas Farley, é o comissionário municipal de saúde, que estava junto do prefeito no apoio à medida nesta quarta, afirmou o New York Times.
Em seu mandato, Bloomberg fez da saúde pública uma de suas prioridades e defendeu uma serie de regulações tidas como agressivas, como as proibições de fumar em restaurantes e parques, contra a gordura trans artificial em refeições de restaurantes e uma exigência para os quadros de inspeção de saúde serem colocados nas janelas dos restaurantes.
Obesidade
Jornal do Brasil
Japoneses apresentam telefone capaz de medir radiação
A operadora de telefonia móvel japonesa Softbank apresentou nesta terça-feira um smartphone que pode medir a radioatividade no ar, em resposta à crescente preocupação dos consumidores japoneses sobre os níveis de radiação após o desastre nuclear ocorrido no ano passado na central de Fukushima.
O último modelo da série Pantone da empresa conta com um sensor que permite aos usuários, simplesmente apertando um botão, saber o nível de radiação ao qual estão expostos.
O telefone, que será vendido a partir de julho, também pode manter um registro da exposição em cada local onde o aparelho esteve, disse a Softbank em um comunicado, assegurando que pode detectar raios gama em um espectro de 0.05-9.99 microsieverts por hora.
A principal operadora do Japão, NTT DoCoMo, mostrou no último ano em um salão de tecnologia um smartphone com um "forro" que media os níveis de radiação. Na época, a DoCoMo disse que ainda não sabia quando ele seria lançado comercialmente.
Muita gente está preocupada no Japão com os níveis de radiação após o terremoto de 9 graus e o tsunami de março de 2011, que provocaram a pior crise nuclear dos últimos anos na central nuclear de Fukushima.
Exame.com
quarta-feira, 30 de maio de 2012
No futuro, "robô-cobra" pode auxiliar cirurgias delicadas
Parece até coisa de ficção científica: cobras robóticas que andam por dentro do seu corpo, armadas com lâminas e tesouras. Mas essa tecnologia não está só na imaginação e, acredite ou não, veio para o “bem”. Alguns cientistas já usam máquinas parecidas para realizar cirurgias cardíacas e de próstata, controladas através de uma fiação.
A próxima geração, no entanto, terá tecnologia wireless e irá explorar o seu corpo mais facilmente. Segundo o coordenador de cirurgia cardíaca do centro médico da Universidade de Columbia, em Nova York, Michael Argenziano, logo os robôs serão nanorobôs e estarão dentro de você de forma menos dolorosa e constante.
Para Argenziano, as próprias máquinas que são usadas atualmente já deram uma nova perspectiva para os cirurgiões. “É como ter as mãos dentro do paciente”, conta. As cobras robóticas também reduzem o custo dos procedimentos e os tornam mais fáceis e rápidos.
O tamanho dos robôs também é uma vantagem. Em uma cirurgia cardíaca, por exemplo, em vez dos médicos abrirem um enorme corte no peito do paciente, uma pequena incisão é feita e o robô entra por lá. E a próxima geração será ainda menor – sua “cabeça” (a câmera) terá metade do diâmetro de uma moeda de dez centavos.
Além disso, os robôs são muito mais precisos. Na hora de remover um tumor, por exemplo, deixar intacto o tecido não-canceroso é essencial. No futuro, as cobras robóticas também deverão ser capazes de fazer testes em seu organismo, analisando seu sangue, por exemplo.
Mas o robô-cobra não será útil apenas na medicina. Há perspectivas de utilização do equipamento na exploração arqueológica e salvamento em casos de desastre urbano, já que pode chegar a lugares inacessíveis a seres humanos e até mesmo a robôs convencionais. Nesse caso, os robôs são mais robustos e capazes de escalar e nadar.
Galileu.com
Instalação de siluetas camufladas convida à reflexão sobre meio ambiente
Uma instalação com seis silhuetas em tamanho real – três femininas e três
masculinas – se camufla entre as árvores do parque florestal Queen Elizabeth, na
Escócia. O trabalho se chama "Vestiges" (Vestígios, em português) e é assinado
pelo artista Rob Mulholland.
As esculturas, que se tornaram elementos permanentes no local, foram feitas
de perspex, uma espécie de acrílico, e, em seguida, revestidas com um material
espelhado. A proposta de Mulholland é fazer as pessoas refletirem a respeito do
impacto do homem sobre o ambiente.
"Cada escultura leva de um a dois meses para ser feita, e a maior parte das
silhuetas masculinas foi baseada em mim mesmo", disse o artista.
"Inicialmente, o conceito de 'Vestiges' foi uma resposta específica a
mudanças históricas relativamente recentes. O sentido de uma comunidade perdida
ressoa sobretudo na Escócia, já que muitas comunidades das montanhas foram
forçadas a deixar suas terras para dar lugar à criação de ovelhas no século
18."
O artista também tem esculturas espelhadas em outros lugares da Escócia.
BBC.com
Vênus transitará pelo Sol, no dia 5, provocando fenômeno raro
Conforme já foi divulgado, falta menos de uma semana, para que os admiradores do espaço sideral tenham uma oportunidade única: observar a passagem do Planeta Vênus pelo Sol. O fenômeno ocorrerá no próximo dia 5 em praticamente toda a Terra, segundo a agência espacial dos Estados Unidos, a NASA. De acordo com os especialistas, os trânsitos de Vênus são raros e ocorrem aproximadamente a cada século. A previsão é que o fenômeno não se repita até 2117.
O fenômeno começará por volta das 15h na região do Pacífico (16h em Brasília). A NASA informou que a passagem de Vênus pelo Sol poderá ser observada em alguns países a olho nu, como o Chile, por exemplo. Os especialistas recomendam que o fenômeno não deve ser observado diretamente (sem proteção), pois a luz é intensa.
A orientação, segundo os técnicos, é usar um tipo de proteção. Os que tiverem oportunidade podem procurar os clubes de astronomia que dispõem de telescópios solares, específicos para a observação de fenômenos como o que ocorrerá no dia 5. De acordo com especialistas, a imagem é do Sol em vermelho dominado por Vênus.
Pelos dados da NASA, os primeiros trânsitos de Vênus foram identificados no século 18. O astrônomo Edmund Halley observou os movimentos de Vênus ao analisar o Sol e a Terra. Em 1760, o navegador e cartógrafo inglês James Cook foi enviado pelas autoridades da época para observar os trânsitos de Vênus do Tahiti.
Exame.com
Terremoto de 2011 no Japão afetou a ionosfera, segundo a Nasa
O violento terremoto seguido por tsunami que atingiu o norte do Japão em março de 2011 afetou também os céus, perturbando os elétrons no topo da atmosfera, segundo a Nasa.
A onda de energia do fenômeno sísmico alcançou a ionosfera, camada mais alta e fina da atmosfera, entre 80 e 805 quilômetros acima da superfície terrestre.
É nessa camada que a radiação ultravioleta solar decompõe as moléculas e cria uma névoa de elétrons e íons.
Em imagens divulgadas pela Nasa, é possível ver como as perturbações terrenas do terremoto e do tsunami ecoaram no movimento de elétrons muito distantes. Esse movimento foi monitorado por meio dos sinais de GPS trocados entre satélites e receptores em terra.
Cientistas já haviam visto esse fenômeno antes, em tsunamis ocorridos em Samoa (2009) e Chile (2010). O episódio japonês, no entanto, ocorreu em uma região mais monitorada por uma densa rede de receptores de GPS, segundo nota da Nasa.
Estadão.com
terça-feira, 29 de maio de 2012
Americanos deixam pedras espiãs no Afeganistão
Acredita-se que a maior parte das forças americanas no Afeganistão já terão partido em 2014. Mas isso não quer dizer que o exército irá parar de observar o país. Para continuar monitorando a situação por lá, mesmo a distância, foi desenvolvido uma espécie de sensor pequeno, do tamanho da palma da mão, que deve auxiliar as poucas tropas que ficarem.
Esses sensores deverão estar, literalmente, jogados no chão do país, detectando qualquer movimento próximo e transmitindo informações para centros de controle. Alguns ficarão enterrados, outros disfarçados de pedras – a ideia é que eles sejam completamente imperceptíveis. Com baterias solares carregadas constantemente, acredita-se que as máquinas podem durar até 20 anos.
Apesar da tecnologia usada nesse dispositivo ser nova, a ideia é velha: em 1966, os americanos espalharam monitores acústicos nos lugares mais freqüentados de Saigon, no Vietnã. É uma forma de controlar grandes lugares com um contingente reduzido.
O teste inicial será feito no Afeganistão, mas já existem planos de colocar o mesmo tipo de sensor na fronteira mexicana com os EUA.
Galileu.com
Avião do MIT promete ser o futuro do transporte aéreo
Um projeto que radicaliza os conceitos atuais da aviação está sendo gestado no laboratório MIT (Massachusetts Institute of Technology), nos Estados Unidos. Ele atende pelo nome de D8, mas também tem apelido: o avião Double Bubble ou “Bolha Dupla".
A aeronave, concebida em parceria entre a Universidade e um time de pesquisadores da NASA, promete voar com apenas 30% do combustível utilizado por um avião de grande porte.
O principal trunfo do projeto está na inovação que rompe com a aerodinâmica tradicional, e se torna responsável por 50% da eficiência energética.
Segundo os pesquisadores, a ideia é ter uma fuselagem mais larga para ganhar maior sustentação. A cabine de passageiros duplica de tamanho (daí a dupla bolha); já as asas ficam mais finas e o nariz praticamente some, diminuindo o peso e o arrasto da aeronave.
O D8 também traz motores não sob as asas, mas na base da sua traseira. Isso minimiza a resistência do ar por jogar a saída dos motores para trás, no rastro do voo.
Além do uso de combustível, a equipe também decidiu aumentar a eficiência verde da aeronave, diminuindo seu impacto ambiental: o barulho foi reduzido 71 decibéis abaixo da norma atual de ruído e a emissão dos óxidos de nitrogênio é 75% menor.
Em entrevista à Aviation Week, Mark Drela, um dos responsáveis pelo projeto, afirmou que a NASA e o MIT testarão um modelo da “bolha dupla” em escala menor em um túnel subsônico de ar ainda em 2012.
Exame.com
Só reciclagem não impede destruição do meio ambiente
A reciclagem de garrafas PET, vidros, alumínio e papel ajuda a retardar a degradação ambiental, porém, não resolve o principal problema ambiental vivenciado atualmente pelo planeta: o consumo desenfreado de recursos naturais. “A reciclagem não vai salvar o planeta. Ela é apenas um paliativo que retarda a degradação ambiental”, alerta o pesquisador Hélio Francisco Corrêa Lino.
Em seu doutorado pela Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da USP, o pesquisador fez um mapeamento extenso das cadeias produtivas de latas de alumínio, papel, garrafas de polipolietileno-tereftalato (PET) e vidro, a partir da indústria primária (desde a extração dos recursos naturais necessários para a fabricação, chegando ao produto final) até a indústria secundária (as responsáveis pela reciclagem), passando pelas associações de catadores de material reciclável.
“Quero deixar claro que sou favorável às atividades de reciclagem. Mas sou totalmente contra o senso comum de que apenas a reciclagem, por si só, vai impedir a destruição do meio ambiente. No máximo, vai retardar essa destruição”, ressalta o pesquisador, que atua como professor universitário na área de administração e economia.
Cadeias produtivas
A extensão da análise realizada para o doutorado incluiu todo o processo produtivo, as plantas industriais, os insumos, e os produtores envolvidos na indústria primária, além das relações econômicas entre os setores primário e secundário dos quatro setores estudados. “Existe um grande poder econômico por trás dessas atividades”, comenta.
No casos das garrafas PET, a análise do setor primário incluiu as refinarias de petróleo, postos de extração e petroquímicas. “O petróleo é importante para esta indústria porque as fibras sintéticas utilizadas em sua produção são produzidas a partir da transformação de derivados da nafta petroquímica”, explica. Em relação ao vidro, a pesquisa listou todas as empresas produtoras do material no Brasil. O mesmo foi feito em relação ao papel e às latas de alumínio.Lino constatou que nas quatro cadeias produtivas, a produção secundária é sempre subordinada à primária. “No caso das latas de alumínio, que tem alto valor agregado, o preço no setor secundário depende daquele praticado no setor primário. A indústria secundária não vai sucatear a primária. E a extração de bauxita para produzir latinhas de alumínio vai continuar”, explica.
“Quanto as garrafas PET, as maiores recicladoras são as grandes consumidoras deste tipo de embalagem. Podemos observar um lucro indireto”, diz, lembrando que o controle dessas indústrias é concentrado nos quatro setores, ou seja, é feito por poucas empresas, sendo muitas de capital estrangeiro.
Já a maior parte da indústria de papel utiliza madeira de reflorestamento de pinus e eucalipto. “São árvores tradicionalmente conhecidas como grandes bebedoras de água. Podem drenar o lençol freático e prejudicam a flora e fauna dos locais reflorestados”, diz. Outro ponto desta indústria é que a reciclagem faz o papel perder a qualidade, além do problema da fácil contaminação do produto.
A indústria de vidro utiliza os próprios cacos como insumo de produção, além de os cacos protegerem os fornos durante a queima, o que leva a produção de um vidro de melhor qualidade. “A indústria tem muito interesse em reciclar, mas o grande problema é a coleta, pelo vidro ser pesado e poder machucar”, aponta Corrêa Lino.
O que a humanidade quer?
De acordo com Corrêa Lino, a sociedade não está levando em conta um ponto fundamental desta discussão. “O planeta não suporta 7 bilhões de habitantes. Em uma sociedade de consumo de massa, como a que vivemos, o crescimento populacional gera demanda por consumo. Consequentemente, isso leva a um aumento da extração de recursos naturais usados para a manufatura produtos”, explica. Ele lembra que cerca de 1 bilhão de pessoas vivem atualmente abaixo da miséria absoluta em todo o mundo. E que impacto do crescimento econômico dos países é muito alto para o consumo mundial.
“É muito fácil falar sobre proteção ao meio ambiente. Difícil mesmo é abrir mão do conforto, reduzir o consumo, evitar o desperdício”, critica o pesquisador. Para ele, iniciativas pessoais neste sentido são bem-vindas. “A sociedade de consumo de massa acaba criando necessidades que nem sempre são, de fato, necessárias.”
Para o pesquisador, um caminho possível seria o controle da expansão da população mundial por meio de um planejamento familiar em escala global. “É preciso também que a humanidade se questione sobre o que ela quer”, finaliza.
O trabalho tomou como base material coletado em sites oficiais das industrias, tanto do primário como secundário, além de algumas visitas a determinados setores. As quatro vertentes foram escolhidas por serem as principais no Brasil. A pesquisa A indústria de reciclagem e a questão ambiental, foi apresentada em fevereiro de 2011 sob a orientação da professora Suely Robles Reis de Queiroz.
Exame.com
Asteroide é descoberto um dia antes de passar "raspando" na Terra
Os astrônomos italianos afirmam que a passagem, que ocorreu na tarde desta terça-feira, não ofereceu nenhum risco. A descoberta foi feita por Alex Gibbs, do observatório Catalina, no Estado americano do Arizona.
Segundo o astrônomo Tony Philips, do site spaceweather.com, o asteroide - nomeado de 2012 KT42 - não causaria grande destruição. Ele seria, afirma o pesquisador, certamente destruído na entrada na atmosfera e chegariam ao solo apenas pequenos meteoritos. O JPL não estimou o risco do asteroide na Escala de Turim já que o objeto foi considerado muito pequeno para apresentar perigo.
Atum com radiação de Fukushima cruza o Pacífico e chega aos EUA
Baixos níveis de radiação nuclear oriunda da usina atômica de Fukushima, no Japão, foram detectados em atuns na costa da Califórnia, num sinal de que esses peixes transportaram isótopos pelo Pacífico mais rapidamente do que o vento ou o mar, disseram cientistas nesta segunda-feira (28).
Pequenas quantidades de césio-137 e césio-134 foram detectados em 15 atuns apanhados perto de San Diego em agosto de 2011, cerca de quatro meses depois do terremoto e do tsunami que danificaram a usina japonesa, causando o vazamento radiativo.
Os peixes radioativos percorreram 9.650 quilômetros pelo oceano Pacífico, marcando a primeira vez que um enorme peixe migratório demonstra transportar radioatividade por tão longo trajeto.
"Ficamos realmente surpresos", disse Nicholas Fisher, um dos pesquisadores que participaram do estudo que relata a migração do atum do Pacífico no periódico científico Proceedings of the National Academy of Sciences.
Os níveis de césio radioativo eram dez vezes mais altos que a quantidade encontrada em atuns na costa da Califórnia anos atrás. Mesmo assim, não é nocivo; o nível está ainda abaixo do limite de segurança para o consumo indicado pelo governo do Japão.
"Eu não diria a ninguém o que é seguro comer e o que não é", disse Daniel Madigan, da Estação Marinha Hopkins da Universidade Stanford, coordenador do estudo, para quem o impacto pode ser mais psicológico do que real.
Um dos maiores e mais rápidos peixes, o atum do Pacífico (Thunnus orientalis,) pode atingir até 3 metros de comprimento e pesar mais de 450 quilos. Eles desovam na costa leste do Japão e nadar em alta velocidade para as águas da costa da Califórnia e do México.
De acordo com os cientistas, o atum absorveu césio radioativo ao nadar em águas contaminadas e se alimentar de animais, como krill e lula, que também estavam contaminados. Como os peixes predadores migraram para o leste, eles foram perdendo radiação por conta do metabolismo e também porque cresceram de tamanho. Mesmo assim, alguma radiação permaneceu no corpo dos animais.
Atravessar este oceano imenso e ainda manter estes radionuclídeos é algo incrível", disse Fisher.
O césio-137 já estava presente no leste do Pacífico antes do acidente de Fukushima, mas o 134 só surge por atividades humanas, e não existia no mar antes do acidente, e por isso só pode ter vindo de Fukushima.
IG Ciência
segunda-feira, 28 de maio de 2012
Hibernação Polar
Confinado ao gelo na Antártida e Groenlândia, um mundo perdido de criaturas antigas espera outra chance de vida. Calotas polares, que se acreditavam ser inóspitas demais para suportar qualquer coisa viva, na verdade são um reservatório de vida microbiana, presa há mais tempo que os homens modernos caminham no planeta.
Com a taxa crescente de derretimento do gelo a Terra em breve poderá ver massas de bactérias e outros microrganismos não encontrados desde o Pleistoceno Médio, período anterior, de grande mudança climática, há cerca de 750 mil anos.
John Priscu, ecólogo microbiano da Montana State University, passou os últimos 28 verões austrais na Antártida estudando o que chama “os microrganismos da calota polar”. Ele encontrou bactérias vivas, ainda capazes de crescer e se dividir, em gelo de 420 mil anos.
Elas são uma ameaça à saúde humana? É improvável, segundo cientistas, pois a maioria já identifi cada parece relacionar-se ao solo comum e bactérias marinhas. Ainda assim, agora com gases de efeito estufa aquecendo as regiões polares mais rapidamente que o resto do planeta, cientistas têm muitas perguntas sobre esses organismos.
Pesquisadores tentam determinar como eles subsistem em animação suspensa por milênios. As descobertas poderiam levar à descoberta de vida em outros climas extremos, como planetas e luas congelados.
Há preocupações mais imediatas, porém, aqui na Terra. Células e carbono despejados fora de glaciares derretidos poderiam se transformar em enormes pilhas de matéria orgânica em decomposição que gera dióxido de carbono e metano conforme se deteriora, fonte potencialmente significativa de novas emissões de gases de efeito estufa que os pesquisadores climáticos devem considerar. E os cientistas veem evidências de que os microrganismos evoluem dentro da calota de gelo, trocando DNA e ganhando novas características.
Embora esses organismos amantes do frio não pareçam ameaçar a existência de criaturas de sangue quente, poderiam forçar a saída de populações microbianas existentes, com consequências desconhecidas.
Com a taxa crescente de derretimento do gelo a Terra em breve poderá ver massas de bactérias e outros microrganismos não encontrados desde o Pleistoceno Médio, período anterior, de grande mudança climática, há cerca de 750 mil anos.
John Priscu, ecólogo microbiano da Montana State University, passou os últimos 28 verões austrais na Antártida estudando o que chama “os microrganismos da calota polar”. Ele encontrou bactérias vivas, ainda capazes de crescer e se dividir, em gelo de 420 mil anos.
Elas são uma ameaça à saúde humana? É improvável, segundo cientistas, pois a maioria já identifi cada parece relacionar-se ao solo comum e bactérias marinhas. Ainda assim, agora com gases de efeito estufa aquecendo as regiões polares mais rapidamente que o resto do planeta, cientistas têm muitas perguntas sobre esses organismos.
Pesquisadores tentam determinar como eles subsistem em animação suspensa por milênios. As descobertas poderiam levar à descoberta de vida em outros climas extremos, como planetas e luas congelados.
Há preocupações mais imediatas, porém, aqui na Terra. Células e carbono despejados fora de glaciares derretidos poderiam se transformar em enormes pilhas de matéria orgânica em decomposição que gera dióxido de carbono e metano conforme se deteriora, fonte potencialmente significativa de novas emissões de gases de efeito estufa que os pesquisadores climáticos devem considerar. E os cientistas veem evidências de que os microrganismos evoluem dentro da calota de gelo, trocando DNA e ganhando novas características.
Embora esses organismos amantes do frio não pareçam ameaçar a existência de criaturas de sangue quente, poderiam forçar a saída de populações microbianas existentes, com consequências desconhecidas.
Scientific American
5 boas razões científicas para você sorrir
Tá difícil encontrar motivo para sorrir nesse começo de
semana? Calma, a ciência te ajuda – e isso não tem nada a ver
com aqueles papos de autoajuda. As pesquisas indicam
que um sorriso no rosto te ajuda a resolver um problema, te deixa mais bonito,
feliz, torna o mundo menos solitário e… evita assaltos a bancos (é
sério).
Já percebeu como tentamos ficar ainda mais concentrados quando estamos
travados em um problema? Só que não é uma boa ideia. Quando estamos
nervosos ou estressados, prestamos pouca atenção às ideias que
estão no fundo da nossa consciência. Aí fica difícil ter
insights criativos. Mas sorrir nos ajuda a acordar
desse estado de desatenção. Em uma pesquisa realizada por pesquisadores
americanos, os participantes que sorriram enquanto participavam de um teste
mostraram uma capacidade maior de ver uma floresta inteira, ao invés de apenas
algumas árvores.
2. …mais atraente…
Mas só funciona se você olhar diretamente para outra pessoa. Um estudo da Universidade de Aberdeen, na
Escócia, misturou elementos do rosto de várias mulheres e criou 4 novas
imagens: mulher olhando para a câmera com sorriso ou sem; e outra
mulher olhando para o lado sorrindo ou não. Resultado: as mulheres mais
atraentes, segundo o ranking dos participantes, eram aquelas que olhavam para a
foto e sorriam.
Essa é óbvia, mas vale só para quem não força o sorriso. Para
melhorar seu humor, você precisa sorrir de verdade. Aí vale pensar nas
férias, na nota boa que você tirou na
faculdade, da última festa. A conclusão é de uma
pesquisa da Universidade Estadual de Michigan, nos Estados
Unidos. Eles avaliaram o desempenho e humor
dos funcionários que distribuíam
falsos sorrisos para os clientes e de outros que espalhavam
sorrisos sinceros. Como era de se esperar, quem sorria de
verdade era mais bem humorado. E trabalhava melhor.
4. Sorrir para desconhecidos faz bem
Em um estudo da Universidade de Purdue, nos
Estados Unidos, os pesquisadores pediram a 239 voluntários para
passearem por um trecho movimentado da universidade. Pelo caminho, uma
das pesquisadoras sorria aleatoriamente para alguns deles, olhava para os olhos
de outros ou simplesmente lançava olhares distantes, como se não visse
ninguém. Na sequência, os participantes preenchiam um questionário. Quem
tinha recebido o sorriso da desconhecida se sentia mais conectado aos
outros. Ou seja, menos solitários.
O FBI está de prova. Em um ano, eles conseguiram reduzir pela metade o número de assaltos aos bancos de Seattle após incentivarem os seguranças a sorrirem para todos os clientes. Segundo o FBI, quanto mais gentileza, maior o risco de um assaltante desistir do crime.
Superinteressante.com
Nasa alerta:" Não mexam com nosso equipamento na Lua"
Nesta segunda-feira, dia 28 de maio, a Nasa resolveu mandar um lembrete às empresas privadas que pretendem organizar missões destinadas à Lua: “não mexam em nosso equipamento”. Afinal, no satélite, existem relíquias das missões Apollo e outros artefatos pertencentes ao governo dos EUA.
O aviso vem depois da agência anunciar o Google Lunar X Prize, um incentivo de 30 milhões de dólares para que pelo menos uma companhia lance um robô na lua. Competem 29 times internacionais – o primeiro ganha 20 milhões para desenvolver seu projeto, o segundo 5 milhões e outras equipes que apresentarem propostas bacanas podem levar um milhão. Para isso, as empresas podem usar as instalações de lançamento da Nasa.
A Nasa também divulgou os lugares da Lua que estão “protegidos” por terem valor histórico ou equipamentos da agência, confira:
- A área de pouso da Apollo e seus equipamentos de sonda
- Áreas de pouso de outras sondas
- Zonas de impacto (como a criada pela sonda LCross)
- Ferramentas e máquinas deixadas na Lua
- Indicações da presença humana por lá, como pegadas e trilhas de sondas
Galileu.com
Fornos clandestinos queimam madeira da Amazônia
A rota PA-150, em Goianésia, no Pará, é uma das mais usadas para o transporte de carvão ilegal, que costuma ser usado na queima do ferro de porco --um dos principais componentes na fabricação do aço.
Segundo uma investigação feita pelo grupo ambientalista Greenpeace, fornos irregulares produzem o carvão com madeira da floresta amazônica.
O ferro de porco, indica o Greenpeace, é muito procurado pelo setor industrial, como a de automóveis nos Estados Unidos.
Segundo uma investigação feita pelo grupo ambientalista Greenpeace, fornos irregulares produzem o carvão com madeira da floresta amazônica.
O ferro de porco, indica o Greenpeace, é muito procurado pelo setor industrial, como a de automóveis nos Estados Unidos.
domingo, 27 de maio de 2012
Unesco pede medidas para salvar Machu Picchu
Uma missão da Agência das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) mostrou-se preocupada após uma avaliação da preservação do sítio arqueológico de Machu Picchu, no Peru, e recomendou medidas de emergência contra a expansão desordenada do povoado de Aguas Calientes, que ameaça a cidadela inca, e a construção de uma via alternativa até o santuário.
O povoado de Águas Calientes, situado na parte baixa do complexo arqueológico, se tornou uma ameaça para o sítio por seu crescimento desordenado em número de habitantes, hotéis, restaurantes e comércio informal.
"É preciso gerar uma dinâmica que permita um controle e regulamento exigente de respeito com o sítio, às autoridades pelo esforço que fazem, de respeito com o turista e serviços", disse Sanz à imprensa.
O objetivo da visita da missão, celebrada entre segunda e quarta-feira, foi o de "colaborar" com as autoridades e encontrar a melhor solução para a conservação de Machu Picchu, destacou a Unesco.
Sobre a zona de amortecimento, ameaçada com a construção de uma estrada alternativa de acesso ao santuário, Sanz afirmou que se recomenda à Unidade de Gestão do Santuário Histórico de Machu Picchu (UGM) o aporte de especialistas em geodinâmica, infraestrutura hidráulica e de comunicação para fazer uma avaliação técnica.
As autoridades regionais devem estabelecer políticas que impulsionem um crescimento ordenado da economia nesta zona de amortecimento e não esperar que se torne uma "Águas Calientes II", destacou a missão.
Também se recomendou ao governo peruano a criação de um painel internacional de assessores e técnicos que execute os planos de conservação de Machu Picchu.
Não é a primeira vez que a Unesco alerta para o crescimento desordenado do povoado e para a construção da via alternativa. No entanto, até o momento as autoridades locais não atenderam as recomendações.
A famosa cidadela, construída no século XV pelo imperador inca Pachacutec, foi declarada patrimônio cultural da humanidade em 1983.Nos últimos anos foi apresentada uma série de observações relativas à acessibilidade do sítio, o manejo dos resíduos deixados pelos turistas e sua gestão por parte das autoridades locais.
A cidade de pedra de Machu Picchu (que significa Montanha Velha), erguida no topo de uma montanha de 2.400 metros de altitude, foi um centro cerimonial ou sítio de descanso para nobres incas. Especialistas descartam que tenha sido uma fortaleza militar.
Machu Picchu, cuja superfície foi edificada em pedra, tem 530 metros de extensão por 200 de largura, uma área de terraços agrícolas e outra de cômodos, além de 172 edifícios, no total, dentro de um santuário de 32.500 hectares.
IG Ciência
7 construções futuristas à prova de inundações
Projetos arquitetônicos inusitados propõem soluções para proteger as metrópoles dos efeitos da elevação do nível do mar causado pelas mudanças climáticas. Confira alguns dos mais curiosos:
Emergency Land: um refúgio nas alturas
O pequeno conjunto de nove ilhas localizado no oceano pacífico, entre a Austrália e o Havaí, sofre as consequências do aquecimento global. Com área de 26 km², Tuvalu corre o risco de submergir diante do aumento do nível do mar. Nos últimos anos, as inundações constantes já vêm atrapalhando a produção de cultivos locais e a obtenção de água potável. Se a situação continuar assim, a população de Tuvalu vai precisar de um novo endereço. É aí que a entra a "Emergency Land" ( Terra de Emergência, no português), uma cidade-conceito criada pelo sul-coreano Choi Jinman arquiteto e o estudante Ji Shim Yong. Trata-se de uma plataforma que se eleva sobre o mar, podendo abrigar até 11 mil habitantes. O projeto traria todas as funções (serviços, infraestrutura, comércio, etc) de Tuvalu, mas dessa vez protegendo a todos de uma nova catástrofe.
Lilypad: a arca da salvação
Eventos climáticos extremos têm deixado milhares de desabrigados em todo o mundo. Se as previsões de elevação dos níveis dos mares se concretizarem, será preciso encontrar um novo lar para os refugiados climáticos. A solução para nos manter a tona vem do visionário arquiteto belga Vincent Callebaut, que criou a cidade flutuante Lilypad. O complexo é formado por arcas, cada uma com capacidade de abrigar até 50 mil pessoas – quantidade semelhante ao número de habitantes da cidade portuária de Constitución, no Chile, que em 2010 foi invadida por uma onda de 8 metros, obrigando os moradores a se retirar para as montanhas.
Membrana protetora em NY
A elevação dos níveis dos mares é uma das maiores ameaças para cidades litorâneas. Foi pensando em salvar a ilha de Manhatthan que os designers Tingwei Xu Zhang e Xie, da Universidade da Pensilvânia, nos EUA, projetaram uma rede de membranas que, ao saírem do chão como se fossem raízes de árvores, seriam capazes de absorver e desviar a água do mar para bem longe da cidade. Agindo como um substituto do solo, as membranas criariam pantanos e zonas húmidas ao redor da ilha, funcionando assim como uma barreira protetora contra enchentes.
Wetropolis: a cidade pós-dilúvio
Bangkok, na Tailândia, também deve sofrer com a elevação do nível do mar até meados do século. Para resolver esse problema, a firma de arquitetura S+PBA bolou uma solução interessante: um conceito de comunidade para “um futuro pós-diluviano”, como dizem. Como outras ideias listadas aqui, o projeto abraça um estilo de vida anfíbia, em vez de lutar contra ao aumento do nível das águas. A ideia é reproduzir toda uma rede e infraestrutura urbana acima do mar chamada de “Wetropolis”, que contaria com escolas, espaços públicos, indústria e todo tipo de serviço público. Os arquitetos preveem até espaços verdes, como parques e florestas e manguezais, que além de favorecer a atividade de carcinicultura, tambem ajudariam a filtrar a água e renovar o ar da cidade.
Casa anfíbio britânica
A firma de arquitetura britânica Baca desenvolveu uma casa anfíbio capaz de resistir às enchentes. Primeiro projeto deste tipo a receber autorização do governo inglês, a casa de 225 metros quadrados de área está sendo construída a apenas 10m da margem do rio Tâmisa, em Male, no condado de Buckinghamshire. Ela será erguida em bases fixas, como um edifício convencional, mas em caso de inundações na região, a casa será capaz de levantar e flutuar, mantendo a salvo seus ocupantes. A resistência à agua deve-se ao que os arquitetos chamam de "golfinhos", postes verticais normalmente encontrados em marinas que mantêm a instalação flutuante no lugar durante uma cheia.
Ilhas artificiais para as Maldivas
As pequenas e numerosas ilhas das Maldivas são tão belas quanto frágeis. Pelo menos 80% do arquipélago localizado no oceano Índico está apenas um metro acima do nível do mar. Uma elevação brusca das águas poderia varrer do mapa esse paraíso de praias de areia branquinha, palmeiras e atóis de corais.
No último século, o nível do mar já subiu 20 centímetros em algumas partes do país. Temendo o pior, o governo local estuda comprar um novo território para o seu povo. Mas para o arquiteto Koen Olthuis do Waterstudio a solução é criar mini-ilhas flutuantes. Elas teriam formato de estrela e contariam com amplos espaços verdes e praias artificiais.
Resort semi-submerso no Qatar
Talvez os resorts de luxo do futuro serão parecidos com o do projeto acima, o Anphibious 1000, uma verdadeira rede de ilhas e hotéis flutuantes idealizada para o Qatar. Projetado pelo italiano Giancarlo Zema, do escritório de arquitetura Design Group (GZDG), o Amphibious 1000 é um resort semi-submerso, que será localizado em uma área marinha protegida na costa do Qatar, incluindo edifícios residenciais, escritórios, um parque marinho, passarelas flutuantes e até galerias marinhas subaquáticas.
Exame.com
sábado, 26 de maio de 2012
Cataratas do Iguaçu são reconhecidas como uma das 7 maravilhas naturais
As Cataratas do Iguaçu receberam na sexta-feira (25) a placa de bronze que as distingue como uma das Sete Maravilhas da Natureza, em uma cerimônia apadrinhada por representantes dos outros locais eleitos pela fundação suíça New 7 Wonders.
A festa de consagração das cataratas aconteceu durante a noite desta sexta-feira no Gramadão da Vila A, um parque situado em Foz do Iguaçu, cidade brasileira da Tripla Fronteira, que recebeu cerca de 20 mil pessoas.
O presidente da fundação New 7 Wonders, Bernard Weber, destacou o fato de ser a primeira vez em que o mundo reconhece as maravilhas da natureza, assim como fez com as sete maravilhas criadas pelo homem.
"As maravilhas da natureza formam agora parte da memória mundial", manifestou Weber no grande ato de entrega da placa de 130 quilos.
Outra placa de bronze será entregue neste sábado (26) em Puerto Iguazú, no lado argentino das cataratas, um espetáculo natural formado por 275 quedas d'água que se precipitam ao longo de 2.700 metros no leito do rio Iguazú.
Participam das cerimônias em Foz do Iguaçu e Puerto Iguazú representantes das outras seis maravilhas da natureza, que foram eleitas em novembro passado pela fundação New 7 Wonders mediante uma votação mundial pela internet.
As outras seis maravilhas naturais são a Floresta Amazônica, a ilha de Jeju (Coreia do Sul), o rio subterrâneo de Puerto Princesa (Filipinas), a baía de Halong (Vietnã), o Parque Natural de Komodo (Indonésia) e a montanha da Mesa (África do Sul).
Como ficaria o mundo sem as abelhas???
Maçã, soja, café, feijão, tomate, cenoura, cebola, laranja e morango. A humanidade seria capaz de sobreviver sem estes alimentos? Podemos estar a ponto de descobrir. O que esses produtos têm em comum, além de sua óbvia importância econômica, é que todos dependem de abelhas para levar seu pólen de uma flor à outra e, assim, produzir frutos. Pesquisas feitas nos EUA mostram que pelo menos um terço da comida ali consumida depende desses insetos para existir. E é de lá que vêm as notícias mais preocupantes: nos últimos 25 anos a população de abelhas americanas caiu 50%.
Inúmeros fatores são acusados por essa redução, mas o principal é o uso excessivo de pesticidas. Uma pesquisa lançada em março mostrou que a substância diminui o número de rainhas nas colmeias e atrapalha o senso de localização dos insetos, dizimando sua população. “Outro fator é a baixa variabilidade genética das abelhas criadas em cativeiro. Elas ficam mais frágeis a qualquer ameaça”, disse Arício Xavier Linhares, professor de entomologia na Unicamp.
No Brasil o caso não é tão grave, pois nossas abelhas são mais variadas geneticamente, e ainda temos exemplares não domesticados. Mesmo assim, cientistas já começam a perceber um declínio nessa população selvagem. Se os pesquisadores não encontrarem nenhum modo de deter essa tendência, eles só poderão contar com o trabalho de outros polinizadores, como mariposas e morcegos. Isto é, se também não acabarmos com eles.
Isso pode ser revertido com o uso inteligente de pesticidas e a restauração de florestas. > DESVANTAGEM: Já está ocorrendo. Nos EUA, sua população caiu pela metade.
Inúmeros fatores são acusados por essa redução, mas o principal é o uso excessivo de pesticidas. Uma pesquisa lançada em março mostrou que a substância diminui o número de rainhas nas colmeias e atrapalha o senso de localização dos insetos, dizimando sua população. “Outro fator é a baixa variabilidade genética das abelhas criadas em cativeiro. Elas ficam mais frágeis a qualquer ameaça”, disse Arício Xavier Linhares, professor de entomologia na Unicamp.
No Brasil o caso não é tão grave, pois nossas abelhas são mais variadas geneticamente, e ainda temos exemplares não domesticados. Mesmo assim, cientistas já começam a perceber um declínio nessa população selvagem. Se os pesquisadores não encontrarem nenhum modo de deter essa tendência, eles só poderão contar com o trabalho de outros polinizadores, como mariposas e morcegos. Isto é, se também não acabarmos com eles.
Isso pode ser revertido com o uso inteligente de pesticidas e a restauração de florestas. > DESVANTAGEM: Já está ocorrendo. Nos EUA, sua população caiu pela metade.
Galileu.com
Cientistas afirmam que Marte tem os elementos básicos da vida
Novas evidências encontradas em meteoritos sugerem que elementos básicos para o surgimento de vida estão presentes em Marte.
O estudo descobriu que carbono encontrado em 10 meteoritos, que abrangem mais de quatro bilhões de anos da história marciana, se originou no planeta e não foi o resultado de contaminação na Terra.
Detalhes do estudo foram publicados na revista Science.
Mas a pesquisa também mostra que o carbono de Marte não veio de formas de vida.
Uma equipe de cientistas baseada na Carnegie Institution for Science, com sede em Washington, encontrou "carbono reduzido" nos meteoritos e diz que o elemento foi criado por atividade vulcânica no Planeta Vermelho.
O carbono reduzido é o carbono que está ligado quimicamente ao hidrogênio ou entre si.
'Química orgânica'
Eles argumentam que isso é uma evidência "de que Marte realizou química orgânica durante a maior parte de sua história."
Líder do estudo, o Dr. Andrew Steele disse: "Nos últimos 40 anos, procuramos uma piscina do chamado 'carbono reduzido' em Marte, tentando descobrir onde e se está lá, perguntando se, de fato, existia".
'Química orgânica'
Eles argumentam que isso é uma evidência "de que Marte realizou química orgânica durante a maior parte de sua história."
Líder do estudo, o Dr. Andrew Steele disse: "Nos últimos 40 anos, procuramos uma piscina do chamado 'carbono reduzido' em Marte, tentando descobrir onde e se está lá, perguntando se, de fato, existia".
"Sem o carbono, os elementos de construção da vida não podem existir (...) Então, é o carbono reduzido que, com hidrogênio, oxigênio e nitrogênio, compõe as moléculas orgânicas da vida."
Ele diz que a nova análise respondeu à primeira pergunta.
"Esta pesquisa mostra que, sim, o carbono reduzido existe em Marte. E agora estamos nos movendo para o próximo conjunto de perguntas.
"O que aconteceu com ele (o carbono reduzido), qual foi seu destino, será que deu o próximo passo de criar vida em Marte?"
O cientista espera que a próxima missão a pousar no Planeta Vermelho - a Mars Science Laboratory, também conhecida como missão "curiosidade" - lance mais luz sobre a grande pergunta.
"A questão se estamos sós tem sido um grande condutor da ciência, mas ela se relaciona com a nossa própria origem. Se não há vida em Marte, qual a razão? Isso nos permite traçar uma hipótese mais clara sobre por que há vida aqui."
BBC.com
sexta-feira, 25 de maio de 2012
Empire State Building, em NY, recebe iluminação de LED
O Empire State Building, prédio inaugurado em 1931 e um dos símbolos da
cidade de Nova York, vai ganhar nova iluminação. Serão
68 mil lâmpadas de LED com tecnologia que permite a mudança de
cores das fachada do prédio em tempo real.
O novo sistema, comandado por computador, permite milhões de
combinações de cores, além de possibilitar efeitos especiais como
arco-íris, ondas e iluminação cruzada.
Fora o aspecto visual, a intenção é tornar o edifício mais
eficiente. A troca de lâmpadas significará uma economia de 75%
de energia por ano e os dispositivos LED duram até seis vezes mais que
as lâmpadas atuais. A nova iluminação deve ficar pronta em setembro.
Como o mundo protege as florestas
As calorosas discussões sobre o novo Código Florestal podem, muitas vezes, passar a ideia de que só o Brasil se preocupa com sua legislação florestal. Mas não é assim. Duas das mais respeitadas instituições científicas do mundo quando o assunto é floresta - o Imazon, centro de estudo da Amazônia brasileira e o Proforest, ligado à Universidade de Oxford, na Inglaterra – investigaram, a pedido do Greenpeace, como outras nações do mundo cuidam de suas áreas verdes. O estudo, divulgado ano passado, mostra que alguns países não se incomodam em adotar uma postura linha-dura para proteger as florestas.
França
A área florestal total da França passou de 14,5 milhões de hectares em 1990 para 16 milhões de hectares em 2010, o que corresponde a 29% do território do país. Para converter qualquer área de mais de 4 hectares é preciso pedir permissão ao governo, só concedida por razões ambientais.
Mesmo assim, a autorização para converter florestas é baseada em uma série de questões, que levam em conta a proteção de encostas, montanhas, fauna e flora e risco de erosão. A conversão da terra sem permissão é crime ambiental. Em relação aos incentivos para reflorestamento, a França recebe fundos da União Europeia para fornecer subsídios a proprietários de terras para o gerenciamento adequado das florestas e sua biodiversidade.
Alemanha
Na Alemanha, áreas florestais não podem ser convertidas para outros usos da terra, e onde ela ocorre é necessário obter permissão de autoridades governamentais competentes. É permitida a exploração para fins madeireiros mas com recomposição e manejo sustentável.
Praticamente todas as florestas públicas alemãs são certificadas de acordo com padrões de Manejo Florestal Sustentável do Forest Stewardship Council (FSC) ou pelo Programme for the Endorsement of Forest Certification (PEFC, Programa para o Reconhecimento de Certificação Florestal).
área florestal total do país aumentou de 10,7 milhões de hectares em 1990 para 11,1 milhões de hectares em 2010, o que corresponde a 32% da área do país. Assim como a França, a Alemanha recebe verba da União Europeia para fornecer subsídios aos proprietários de terra para o gerenciamento de florestas.
Japão
Desde a Segunda Guerra Mundial, o Japão vem apresentado um crescimento constante no seu estoque de florestas. As áreas plantadas aumentaram em quatro vezes entre 1966 e 2002 e hoje ocupa 69% do território nacional. Aproximadamente metade da área florestal é de propriedade privada, sendo que 98% pertencem a pessoas físicas.
O Código Florestal japonês não permite a conversão da floresta protegida – tanto as estatais como as privadas – exceto em circunstâncias excepcionais. No Japão, os proprietários de áreas florestais podem receber subvenções, empréstimos a juros baixos e um tratamento fiscal favorável em troca de observar as práticas de gerenciamento da terra, como o uso e o ocupação do solo e o plantio de árvores.
Suécia
A Suécia e a Finlândia foram os primeiros países onde as leis de conservação da floresta entraram em vigor, em 1886 e 1903, respectivamente. Essas leis estipulavam que áreas desmatadas deveriam ser reflorestadas. Atualmente, a cobertura florestal corresponde a 69% do território do país.
A conversão da floresta para outros usos é apenas permitida em circunstâncias excepcionais. O Conselho Regional Florestal pode multar o proprietário caso ele negligencie sua responsabilidade com a recuperação da área que sofreu o corte e a manutenção da diversidade biológica nas florestas deve fazer parte dos planos de manejo florestal.
China
A China é um país pobre em florestas, dada a sua área e grande população, além de décadas de exploração dos recursos florestais para gerar energia a partir da madeira. No entanto, ciente da necessidade de reverter sua situação, o gigante asiático lançou um programa radical de reflorestamento e hoje é o país com maior índice de reflorestamento no mundo. Para se ter uma ideia, entre 1990 e 2010, a área florestal chinesa aumentou de 157 milhões de hectares para 261 milhões de hectares, o corresponde a 22% da área total de seu território. Todas as florestas são propriedade do Estado, que é responsável também pela supervisão do setor.
Em geral, a lei florestal chinesa afirma que as florestas não devem ser supridas para mineração ou projetos de infraestrutura. Caso tais atividades sejam necessárias, quem deseja fazer a supressão florestal deve obter aprovação e precisa pagar uma taxa de restauração florestal.
Reino Unido
Depois da Eco-92, no Rio de Janeiro, e da segunda Conferência Ministerial para a Proteção das Florestas na Europa, ocorrida em 1993, o governo adotou uma política para promover o uso sustentável das florestas com o objetivo de implementar o manejo sustentável e assegurar uma expansão constante da cobertura florestal.
Com raras exceções, é ilegal derrubar árvores sem a aprovação prévia da Comissão Florestal e as pessoas que infringem a lei são processadas e multadas.A conversão da floresta para a agricultura não é permitida, exceto em circunstâncias excepcionais. Sua conversão para infraestrutura apenas é permitida quando tiver sido demonstrado que não há alternativa razoáveis.
Desde 1950 há um forte apoio do governo para incentivar proprietários de terras a plantar florestas. A grande maioria dos proprietários privados de florestas do Reino Unido recebe subsídios para alguns aspectos do manejo florestal. No início, esses subsídios focavam na recriação de estoques madeireiros e na produtividade comercial. Recentemente, o foco mudou para a conservação da biodiversidade, acesso e restauração da paisagem.
Exame.com
Cápsula Dragon se acopla à Estação Espacial Internacional
Deu tudo certo:
A cápsula Dragon, da empresa americana SpaceX, se acoplou nesta sexta-feira às 13h02 (horário de Brasília) à Estação Espacial Internacional (ISS), conforme anúncio da Nasa. É a primeira nave de uma commpanhia privada a chegar à estação.
"Havia muitas coisas que podiam ter dado errado e deram certo", disse o multimilionário Elon Musk, dono da SpaceX, a jornalistas, após o fim da manobra de acoplamento. "É um grande dia para o país e para o mundo. Isto realmente vai ser reconhecido como um significativo passo histórico nas viagens espaciais."
A cápsula reutilizável e não-tripulada levou 521 quilos de materiais de abastecimento para a ISS e deve retornar à Terra com outros 660 quilos de equipamentos científicos em 31 de maio.
Comemoração no Twitter — O sucesso da manobra arrancou aplausos nos centros de controle da ISS, em Houston, e da SpaceX, em Hawthorne, Califórnia.
"A Dragon é capturada pela ISS! Simplesmente incrível", escreveu Musk no Twitter. "Tudo correu muito bem", disse um analista da Nasa, acrescentando que a tripulação da ISS, atualmente seis membros, logo começará a trabalhar para compensar a pressão entre as duas naves.
abertura da escotilha entre a estação e a Dragon está prevista para as 7 horas (de Brasília) deste sábado, permitindo a descarga e a recarga de equipamentos nos próximos dias.A cápsula foi lançada com sucesso na terça-feira, depois de uma tentativa frustrada na madrugada do último sábado. O lançamento foi feito de Cabo Canaveral, Flórida, em um foguete Falcon 9 da Space X.
"Estamos no limiar de uma nova era de exploração espacial, na qual as empresas comerciais desempenham um papel muito maior", disse Musk à imprensa antes do lançamento da Dragon, comparando este momento do transporte espacial à expansão da internet em meados dos anos 1990.
A Nasa conta com o setor privado para tomar o lugar das naves e ônibus espaciais — o último deles voou em julho de 2011 —, para começar, já em 2012, a transportar carga e astronautas à ISS com menor custo. Desde que os Estados Unidos aposentaram sua frota de ônibus espaciais, apenas Rússia, Japão e Europa tinham meios de transportar carga até a ISS.
Veja.com
quinta-feira, 24 de maio de 2012
Rússia quer transferir nossa consciência para robôs e conquistar a imortalidade
Um grupo conhecido como Rússia 2045 tem um plano para enganar a morte: transferir nossas consciências para robôs, como em Avatar, e permitir que as pessoas continuem de certa forma “vivas”, mesmo que seu corpo morra.
Ok, parece uma história de ficção científica, mas o projeto existe mesmo e já desenvolveu androides (ou avatares, se você preferir), que logo poderão nos substituir fisicamente e receber nossos pensamentos.
Segundo os cientistas participantes, robôs parecidos com humanos serão tão populares como carros em 2015. Em 2020, eles poderão ser controlados remotamente através de vibrações cerebrais e, cinco anos depois, serão capazes de receber a consciência de seus donos após sua morte. Em 2035, eles irão ter personalidade. E, em 2045, essas cópias poderão ser enviadas para o espaço e a raça humana terá se tornado imortal.
Por enquanto, a organização apresentou uma cópia robótica de Dmitry Itskov, fundador do projeto Rússia 2045. Até agora, ele pode reconhecer rostos e mover os braços. Seus criadores acreditam que, no ano que vem, o robô estará caminhando.
Galileu.com
Solar Impulse decola rumo a Marrocos via Madri
O avião experimental suíço Solar Impulse decolou nesta quinta-feira (24) em Payerne, oeste da Suíça, rumo a Madri, onde fará escala antes de prosseguir viagem até o Marrocos, no que constitui seu primeiro voo intercontinental.
O avião solar, pilotado por André Borschberg, um dos fundadores do projeto, fará um trajeto total de 2.000 km sem uma gota de combustível.
O avião deve pousar no aeroporto Barajas de Madri na madrugada de sexta-feira e permanecerá até segunda-feira na capital espanhola, onde será submetido a uma revisão técnica e mudará de piloto: o outro fundador do projeto, Bertrand Piccard, efetuará o voo até Rabat.
O Solar Impulse tem a envergadura de um Airbus A340 (63,4 metros) e o peso de um carro de passeio (1.600 quilos).
O Solar Impulse tem a envergadura de um Airbus A340 (63,4 metros) e o peso de um carro de passeio (1.600 quilos).
Setenta pessoas e 80 empresas trabalharam durante sete anos para construir o avião de fibra de carbono.
As asas do Solar Impulse estão cobertas por 12.000 células fotovoltaicas, que alimentam quatro motores elétricos de uma potência de 10 cavalos cada.
O voo Suíça-Espanha-Marrocos é o último teste antes de uma volta ao mundo em 2014, explicaram os coordenadores do projeto, que já iniciaram a construção do segundo modelo, que terá uma cabine maior para o piloto, novas baterias e novos motores.
O Solar Impulse é o primeiro avião concebido para voar dia e noite sem combustível ou emissões de poluentes, graças à energia solar.
IG Ciência
Jipe-robô da Nasa tira foto da própria sombra em Marte
Até mesmo robôs se divertem, de vez em quando. O Opportunity, jipe-robô da Nasa que está em Marte desde 2004, surpreendeu os técnicos da agência espacial americana ao enviar à Terra uma foto de sua sombra, numa espécie de autorretrato.
A foto foi tirada em março, e a Nasa a divulgou publicamente esta semana. O jipe movido a energia solar estava na beirada de uma grande cratera. Por conta do sol poente, a paisagem toda ficou iluminada, e o Opportunity esperou o momento certo para tirar uma foto digna e de cartão-postal e enviá-la de volta à Terra.
O jipe voltou a se mover pela superfície marciana após cinco meses parado, por conta do inverno no planeta. O outro jipe da mesma missão, o Spirit, parou de funcionar em 2010. Outro jipe-robô, o Curiosity, foi lançado no fim de 2011 e está a caminho de Marte.
O jipe voltou a se mover pela superfície marciana após cinco meses parado, por conta do inverno no planeta. O outro jipe da mesma missão, o Spirit, parou de funcionar em 2010. Outro jipe-robô, o Curiosity, foi lançado no fim de 2011 e está a caminho de Marte.
Folha.com
Emissão mundial de gás carbônico bate recorde histórico
As emissões de gás carbônico (CO2) atingiram em 2011 um novo recorde mundial. É o que mostra relatório divulgado nesta quinta-feira pela Agência Internacional de Energia (AIE), com sede em Paris. De acordo com o levantamento, houve alta de 3,2% em relação ao ano anterior. A emissão de CO2 na atmosfera chegou a 31,6 giga toneladas em 2011 - 1 giga tonelada a mais do que em 2010. Cada giga tonelada equivale a 1 bilhão de toneladas.
Desse total, 45% das emissões correspondem à queima de carvão, seguido da queima de óleo (35%) e de gás natural (20%). O último recorde havia sido registrado em 2010, quando a emissão atingiu 30,6 giga toneladas. Até então, o recorde datava de 2008, quando os níveis de CO2 lançados na atmosfera alcançaram 29,3 giga toneladas.
Os campeões — A China foi o principal emissor global, com um aumento de 9,3% em suas emissões. Os chefes da AIE, contudo, estão otimistas em relação aos efeitos das ações chinesas para reduzir a poluição. "O que a China tem feito ao longo de um período tão curto de tempo para melhorar a eficiência energética e implantar energia limpa já está pagando dividendos importantes para o meio ambiente global", disse Fatih Birol, economista-chefe da AIE. Entre 2005 e 2011 o país conseguiu reduzir as emissões de CO2 em 15%.
Depois da China, Estados Unidos e União Europeia aparecem como os principais emissores. A Índia ocupa o quarto lugar, com um aumento de 8,7% em suas emissões. As emissões do Japão subiram 2,4%, já que o país passou a usar mais combustíveis fósseis após os estragos na usina nuclear de Fukushima, no ano passado.
Queda — Ainda que os Estados Unidos estejam na lista dos maiores emissores de CO2, ocupando a segunda posição, o país apresentou uma queda de 1,7% em relação ao ano anterior. Essa redução foi causada principalmente pela substituição de usinas a carvão para gás natural e refletem também o inverno mais brando do ano passado, que reduziu a demanda por aquecimento.
Queda — Ainda que os Estados Unidos estejam na lista dos maiores emissores de CO2, ocupando a segunda posição, o país apresentou uma queda de 1,7% em relação ao ano anterior. Essa redução foi causada principalmente pela substituição de usinas a carvão para gás natural e refletem também o inverno mais brando do ano passado, que reduziu a demanda por aquecimento.
Rio +20 — O relatório foi divulgado a menos de um mês do início da Conferência das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável, a Rio +20, que vai reunir autoridades do mundo todo no Rio de Janeiro para discutir, entre outras questões, o problema do aquecimento global.
Veja.com
quarta-feira, 23 de maio de 2012
Cientistas debatem avanços da invisibilidade em encontro em Paris
A tecnologia para conseguir a invisibilidade no campo da óptica abriu a porta para sua aplicação em outros âmbitos, como o som, a temperatura e as ondas sísmicas, avanços que foram comprovados nesta quarta-feira em um encontro de cientistas em Paris.
Alguns dos principais especialistas que desenvolvem pesquisas sobre o tema se reuniram no colóquio "Invisibilidade: sonho ou realidade?", organizado pelo Centro Nacional de Pesquisa Científica francês (CNRS) em Paris.
Em entrevista coletiva, os cientistas enumeraram diversas aplicações da invisibilidade através dos chamados "metamateriais", estruturas desenvolvidas artificialmente que fazem com que a luz não capte objetos tridimensionais.
Em entrevista coletiva, os cientistas enumeraram diversas aplicações da invisibilidade através dos chamados "metamateriais", estruturas desenvolvidas artificialmente que fazem com que a luz não capte objetos tridimensionais.
O diretor de pesquisa do CNRS Claude Amra ressaltou que o objeto não chega a desaparecer de fato, mas é "protegido" pelo metamaterial interposto entre este e o olho humano.
A ideia de "proteção" foi fundamental para traspor a invisibilidade para outros âmbitos da física, assinalou.
Neste sentido, os últimos trabalhos conseguiram fazer com que, além da luz, as ondas do som e eletromagnéticas contornem o objeto suscetível de ser "protegido", que ao não absorvê-las e nem rebatê-las, fica resguardado por elas.
Como exemplo destes avanços, o pesquisador do CNRS Sébastien Guenneau citou as camadas antitsunami e antiseísmo, que consistem em um dispositivo de anéis concêntricos de diferentes materiais que rodeiam um objeto e, por isso, desviam as ondas dele.
O pai dos "metamateriais", o cientista britânico John Pendry, que também compareceu ao encontro, fez essa descoberta no final dos anos 80. No entanto, não faz muito tempo que ele começou a intuir e explorar as aplicações práticas.
O cientista francês André de Lustrac, que também participava da conferência, afirma que no futuro a noção de invisibilidade poderia ser aplicada não somente ao espaço, mas também ao tempo.
Indústria de embalagens está mais sustentável
A produção de embalagens impressas teve um crescimento de 1% no mês de março, em comparação com o mesmo período do ano passado. Os dados são da Associação Brasileira da Indústria Gráfica (ABIGRAF Nacional), com base em informações do IBGE.
O levantamento mostra uma queda de 12% na confecção de embalagens plásticas e crescimento de 3,9% das impressas em papel e papelão. Os índices apontam uma maior preocupação ambiental dos fabricantes.
Ainda segundo a pesquisa, entre abril de 2011 e março de 2012, o setor apresentou um crescimento de 3,87% na produção dos produtos em papel cartão e redução de 6,51% nos de plástico, em comparação aos 12 meses anteriores.
Exame.com
Lixo do tsunami do japonês chega em profusão à costa do Alasca
Uma quantidade "sem precedentes" de dejetos arrastados pelo tsunami que varreu o Japão no ano passado chegou à costa do Alasca, afirmaram ambientalistas que se preparam para iniciar uma operação de limpeza maciça.
Material flutuante, incluindo boias e isopor, foi arrastado para a Ilha Montague, 190 km a sudeste de Anchorage, em volumes que claramente sugerem uma onda de detritos do tsunami mortal de 11 de março de 2011.
"Os dejetos encontrados em inspeções iniciais na ilha revelaram uma quantidade absolutamente sem precedentes de boias, isopores e outros detritos flutuantes", afirmou Patrick Chandler, do Centro de Estudos Costeiros do Alasca.
Ele afirmou que há anos o lixo procedente da Ásia é arrastado até a costa do Alasca, portanto "é incrivelmente difícil afirmar com certeza absoluta que um pedaço dado dos detritos deve-se ao tsunami".
No entanto, nunca vimos a quantidade que vemos agora. No passado, teríamos encontrado algumas dúzias de boias pretas, usadas na aquicultura japonesa, durante uma limpeza de praias. Agora, vemos centenas", afirmou à AFP, antes de iniciar uma operação de limpeza de praias, previsto para começar nesta quinta-feira e durar 12 dias.
"Não há nenhuma outra fonte possível para este aumento, além do tsunami. Portanto, nossa conclusão é que talvez esta seja sua origem", acrescentou.
Espera-se que milhões de toneladas de detritos do terremoto japonês sejam arrastadas nos próximos meses e anos. Cientistas havaianos desenvolveram modelos de computador para prever onde e quando podem chegar.
No começo de abril, a Guarda Costeira dos Estados Unidos afundou uma traineira japonesa deserta que apareceu ao longo da costa do Alasca mais de um ano depois de ter ficado à deriva após ser atingido pelo tsunami.
Também no mês passado, um estudante japonês recebeu a notícia de que teria devolvida sua bola, avistada na ilha Middleton, no Golfo do Alasca.
No começo de maio, a imprensa canadense reportou que uma motocicleta Harley-Davidson com placas de uma das áreas mais afetadas pelo terremoto no Japão tinha sido encontrada por um banhista nas ilhas Haida Gwaii, na costa da Columbia Britânica.
Exame.com
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