Identificado em janeiro deste ano por observadores australianos, o cometa C/2013 A1 vai passar bem próximo de Marte em outubro de 2014 e tem uma pequena chance de se chocar com o planeta. Com um diâmetro que varia de 10 a 50 quilômetros, o cometa viaja a 56 km por segundo (cerca de 2.000 km por hora) e seu poder de destruição é de 20 bilhões de megatons, o que abriria uma cratera de 500 km na superfície marciana.
Leonid Elenin, astrônomo que trabalha no Instituto Keldysh de Matemática Aplicada da Academia de Ciências da Rússia, confirmou a possibilidade de colisão depois de analisar os dados do observatório ISON-NM, do Novo México, EUA. "O cenário de colisão é provável, apesar da possibilidade ainda ser baixa", disse Elenin.
Para Robert Matson, engenheiro aeroespacial da Associação Astronômica Ursa, da Finlândia, o impacto poderia mudar todo o clima de Marte, pois levantaria poeira e liberaria dióxido de carbono congelado abaixo da superfície. A atmosfera do planeta, atualmente rarefeita, ficaria espessa e a poeira bloquearia o Sol, o que diminuiria a temperatura. O C/2013 A1 também poderia iniciar atividades vulcânicas.
A sonda Maven, da NASA, entrará na órbita de Marte em setembro de 2014, o que permitirá acompanhar de perto a passagem ou o choque do cometa.
Leonid Elenin, astrônomo que trabalha no Instituto Keldysh de Matemática Aplicada da Academia de Ciências da Rússia, confirmou a possibilidade de colisão depois de analisar os dados do observatório ISON-NM, do Novo México, EUA. "O cenário de colisão é provável, apesar da possibilidade ainda ser baixa", disse Elenin.
Para Robert Matson, engenheiro aeroespacial da Associação Astronômica Ursa, da Finlândia, o impacto poderia mudar todo o clima de Marte, pois levantaria poeira e liberaria dióxido de carbono congelado abaixo da superfície. A atmosfera do planeta, atualmente rarefeita, ficaria espessa e a poeira bloquearia o Sol, o que diminuiria a temperatura. O C/2013 A1 também poderia iniciar atividades vulcânicas.
A sonda Maven, da NASA, entrará na órbita de Marte em setembro de 2014, o que permitirá acompanhar de perto a passagem ou o choque do cometa.
Galileu.com
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