Os drones, assim denominados pelos americanos, são a última coisa em sua lista de temores? Robôs voadores letais parecem coisas que paquistaneses, afegãos e outros habitantes de terras distantes precisam temer, mas americanos, não? Deixe-me dar-lhe algumas razões para americanos se preocuparem. A maior parte desse material – e muito mais – pode ser encontrada em “The Drones Come Home” [“Os Drones Voltam Para Casa”, literalmente], na edição de março da revista National Geographic.
A administração Obama prometeu diminuir restrições da Administração Federal de Aviação, até 2015, para tornar a utilização de drones mais fácil por parte das 18 mil agências fiscalização e punição para fins de vigilância, entre outros usos.
De acordo com um relatório no New York Times de 16 de fevereiro, o Departamento de Segurança Interna dos Estados Unidos também ofereceu apoio financeiro para ajudar departamentos de polícia a adquirir drones, que estão “se tornando os queridinhos das autoridades da lei de todo o país”.
A Agência de Projetos Avançados de Defesa está financiando pesquisas com “micro-drones” parecidos com mariposas, beija-flores, e outras criaturinhas voadoras que, dessa forma, podem “estar disfarçados a olhos vistos” como me disse um pesquisador da Força Aérea.
A Força Aérea atualmente está testando micro-drones em instalações como o “micro-aviário” na Base Wright-Patterson da Força Aérea em Dayton, Ohio.
Esses micro-drones poderiam carregar armas.
A Força Aérea produziu uma animação extraordinariamente assustadora [link: http://migre.me/djZWK ] exaltando possíveis aplicações dos “Micro Veículos Aéreos” [MAV, em inglês].
O narrador elogia os “discretos, onipresentes, letais” enquanto o vídeo mostra drones alados saindo da barriga de um avião e descendo sobre uma cidade, onde perseguem e matam um suspeito.
As forças armadas dos Estados Unidos já utilizaram um drone, chamado de “Switchblade”, que tem asas dobráveis e pode ser guardado em um tubo pouco maior que um pão italiano. O Switchblade carrega uma carga do tamanho de uma granada.
O governo Obama compilou silenciosamente argumentos legais para assassinatos sem julgamento de cidadãos americanos, como relatado recentemente pela NBC News.
A administração já executou o assassinato por drone de pelo menos dois cidadãos americanos, os supostos militantes muçulmanos Anwar al-Awlaki e Samir Khan, mortos no Iêmen em 2011.
O entusiasmo dos Estados Unidos por drones disparou uma corrida armamentista internacional.
Mais de 50 outras nações já têm a tecnologia, bem como grupos militantes não-governamentais, como o Hezbollah.
Oficiais de segurança dos Estados Unidos estão tão preocupados com a ameaça de terrorismo com drones que já executaram simulações de ataques em um programa chamado “Black Dart”.
Empresas de defesa como a Procerus Technologies agora desenvolvem um software que permitirá que drones rastreiem e destruam outros drones.
Estamos diante de um evento de especiação tecnológica que poderia trazer mais mal do que bem. Devemos nos manter informados para garantir que drones sejam lançados para fins benéficos, e não insidiosos. (John Horgan)
A administração Obama prometeu diminuir restrições da Administração Federal de Aviação, até 2015, para tornar a utilização de drones mais fácil por parte das 18 mil agências fiscalização e punição para fins de vigilância, entre outros usos.
De acordo com um relatório no New York Times de 16 de fevereiro, o Departamento de Segurança Interna dos Estados Unidos também ofereceu apoio financeiro para ajudar departamentos de polícia a adquirir drones, que estão “se tornando os queridinhos das autoridades da lei de todo o país”.
A Agência de Projetos Avançados de Defesa está financiando pesquisas com “micro-drones” parecidos com mariposas, beija-flores, e outras criaturinhas voadoras que, dessa forma, podem “estar disfarçados a olhos vistos” como me disse um pesquisador da Força Aérea.
A Força Aérea atualmente está testando micro-drones em instalações como o “micro-aviário” na Base Wright-Patterson da Força Aérea em Dayton, Ohio.
Esses micro-drones poderiam carregar armas.
A Força Aérea produziu uma animação extraordinariamente assustadora [link: http://migre.me/djZWK ] exaltando possíveis aplicações dos “Micro Veículos Aéreos” [MAV, em inglês].
O narrador elogia os “discretos, onipresentes, letais” enquanto o vídeo mostra drones alados saindo da barriga de um avião e descendo sobre uma cidade, onde perseguem e matam um suspeito.
As forças armadas dos Estados Unidos já utilizaram um drone, chamado de “Switchblade”, que tem asas dobráveis e pode ser guardado em um tubo pouco maior que um pão italiano. O Switchblade carrega uma carga do tamanho de uma granada.
O governo Obama compilou silenciosamente argumentos legais para assassinatos sem julgamento de cidadãos americanos, como relatado recentemente pela NBC News.
A administração já executou o assassinato por drone de pelo menos dois cidadãos americanos, os supostos militantes muçulmanos Anwar al-Awlaki e Samir Khan, mortos no Iêmen em 2011.
O entusiasmo dos Estados Unidos por drones disparou uma corrida armamentista internacional.
Mais de 50 outras nações já têm a tecnologia, bem como grupos militantes não-governamentais, como o Hezbollah.
Oficiais de segurança dos Estados Unidos estão tão preocupados com a ameaça de terrorismo com drones que já executaram simulações de ataques em um programa chamado “Black Dart”.
Empresas de defesa como a Procerus Technologies agora desenvolvem um software que permitirá que drones rastreiem e destruam outros drones.
Estamos diante de um evento de especiação tecnológica que poderia trazer mais mal do que bem. Devemos nos manter informados para garantir que drones sejam lançados para fins benéficos, e não insidiosos. (John Horgan)
Scientific American
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