As potências internacionais estão correndo contra o tempo para reduzir o uso de combustíveis fósseis altamente poluentes e ficar abaixo dos limites acertados para evitar o aquecimento global, aponta um estudo preliminar da Organização das Nações Unidas (ONU) a ser aprovado nesta semana.
Autoridades governamentais e cientistas especialistas no estudo do clima irão reunir-se em Berlim entre os dias 7 a 12 deste mês de abril, para revisar o estudo de 29 páginas, que também estima que a mudança para o uso de energia de baixo carbono poderia custar algo entre dois e seis por cento da produção mundial em 2050.
O documento afirma que as nações terão de impor drásticas restrições às emissões de gases do efeito estufa para manter a promessa feita entre quase 200 países em 2010, para limitar o aquecimento global a menos de 2 graus Celsius acima da era pré-industrial.
As temperaturas já aumentaram cerca de 0,8 grau desde 1990 e devem atingir o teto dos 2 graus Celsius nas próximas décadas, caso as tendências atuais sejam mantidas, diz o relatório.
O aumento na temperatura pode elevar os riscos para a produção de alimentos e obtenção de água, além de provocar danos irreversíveis, como o derretimento de gelo na Groenlândia, diz o estudo da ONU.
O documento preliminar, visto pela Reuters, destaca maneiras de cortar emissões e estimular o uso de energia de baixo carbono.
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