sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Floresta "mumificada" ajuda a entender reação das plantas a mudanças climáticas

Em uma remota ilha no Ártico canadense onde hoje não crescem árvores, uma floresta mumificada recém-descoberta está fornecendo aos pesquisadores uma pista sobre como as plantas reagem a mudanças climáticas ancestrais. Este conhecimento é estratégico, pois os cientistas começam a desvendar os impactos do aquecimento gloal no Ártico.
A antiquissima floresta encontrada na ilha Ellesmere, localizada ao norte do Círculo Ártico, contém videiras, abetos e pinheiros secos. O pesquisador Joel Barker da Universidade do Estado de Ohio a descobriu sem querer enquanto acampava em 2009.
Existe cerca de uma dúzia de florestas congeladas no Ártico canadense, mas esta é a mais remota encontrada. A floresta existiu em um tempo em que o clima do Ártico, que era quente, foi se tornando frio como é atualmente.
O próximo passo é examinar os anéis  das árvores para entender melhor como condições climáticas passadas estressaram a vida das plantas e como a tundra do Ártico responderá ao aquecimento global.
Desde 1970, as temperaturas já subiram mais de 4,5ºC em boa parte do Ártico, muito mais rápido que a média global. As análises da floresta estão apenas começando e vão incluir testes químicos e de DNA. 
Fonte: Estadão.com 

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