Diz a tradição que o primeiro Cartão de Natal que se tem notícia - ao menos no formato que conhecemos hoje - foi encomendado por Sir Henry Cole, escritor e editor britânico, a um artista de Londres, no ano de 1843.
Não fazia referência religiosa à data e nem contava com ilustrações de pinheiros ou paisagens invernais. Muito ao contrário. De forma um tanto ousada para a época - basta lembrar que a Rainha Vitória subira ao trono havia apenas seis anos -, trazia a assinatura de John Callcott Horsley, pintor academicista, e retratava uma família na ceia de Natal, em meio a abraços, descontração, mas, talvez, taças de vinho a demais.
Cole foi criticado de imediato por promover a "corrupção moral" dos pequenos - a imagem produzida por ele, incluía uma criança entre os alegres comensais da celebração natalina. Pela sua cabeça, porém, dificilmente teria passado a ideia de patentear seu invento.
Ainda hoje, os EUA enviam 1,5 bilhão de Cartões de Natal todos os anos. No Brasil, só os Correios venderam no ano passado cerca de 6 milhões de cartões e aerogramas próprios alusivos à data!
Portanto, não vá pensar que o envio de cartões está "fora de moda".
Fonte: Estadão.com
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