quinta-feira, 30 de junho de 2011

Frase

        "Não tropeçamos nas grandes montanhas, mas
                 nas pequenas pedras".      (Augusto Cury)


Androide da ESA permitirá exploração à distância de planetas e Lua

Um androide dotado de tato e com sensores de força possibilitará a exploração à distância da Lua e de planetas anunciou nesta quinta-feira (30) a Agência Espacial Europeia (ESA), que indicou que o robô ficará pronto "em dois ou três anos".
O androide recebeu o nome de Justin, está sendo desenvolvido pelo Centro Aeroespacial alemão e poderá ser controlado à distância pelos astronautas da Estação Espacial Internacional (ISS).
A ESA explicou que o robô será capaz de reproduzir com exatidão os movimentos dos astronautas na ISS, e que estes utilizarão um exoesqueleto para trabalhar à distância. Isso lhes permitirá operar com a mesma precisão que teriam se estivessem fisicamente no lugae onde o robô estiver.
A agência acrescentou que para transformar a robótica e as técnicas de telepresença em uma ferramenta padrão das futuras missões espaciais, prepara uma conexão entre a Terra e a ISS que permitirá o controle de experiências com robôs no complexo orbital.
Trata-se de uma iniciativa, conhecida como Meteron, que permitirá testar as tecnologias necessárias para as futuras missões de prospecção da Lua, de Marte ou outros corpos do Sistema Solar.
Este protótipo possui quatro rodas e dois braços, conta com um sistema avançado de navegação, câmeras e sensores e está sendo desenvolvido desde 2008 no Centro Europeu de Pesquisas Tecnológicas Espaciais da ESA na Holanda.
Graças aos sensores, os astronautas poderão sentir a força real que o robô fará em seu campo de trabalho.
Fonte: Estadão.com

UNESCO escolhe 25 novos Patrimônios da Humanidade

Os 25 novos Patrimônios da Humanidade que entraram na lista:
1 - As ilhas Ogasawara, no Japão

 2 - A Costa de Ningaloo, no oeste da Austrália
3 - O deserto de Wadi Rum, na Jordânia

4 - O lago oeste de Hangzhou, na China
5 - A fábrica fagus, na Alemanha
6 - Os lagos no grande vale do Rift, no Quênia
7 - O centro histórico de Bridgetown, a capital de Barbados
8 - A paisagem cultural do Café, na Colômbia
9 - O Jardim Persa, no Irã

10 - A paisagem cultural de Konso, na Etiópia
11 - A paisagem agropastoril mediterrânea de Causses e Cévennes, na França

12 - Os Lombardos, na Itália

13 -  Os templos, jardins e sítios arqueológicos representando a terra pura budista em Hiraizumi, no japão

14 - O Forte de Jesus, em Mombassa, no Quênia

15 - As gravuras rupestres das Montanhas Altai, na Mongólia

16 - A catedral de León, na Nicarágua
17 - O Delta do Saloum, no Senegal
18 - A paisagem cultural da Serra de Tramuntana, na Espanha
19 - Os sítios arqueológicas da ilha de Meroe, no Sudão

20 - Moradias pré-históricas ao redor dos Alpes
21 - Antigos vilarejos do Norte da Síria
22 - A mesquita de Selimiye e seu complexo social, em Edirne, na Turquia

23 - Os sítios culturais de Al Ain: Hafit, Hili, Bidaa Bint Saud e zonas dos oásis, nos Emirados Árabes
24 - A residência dos metropolitanos de Bucovina e Dalmácia, na Ucrânia

25 - A citadela da Dinastia Ho, no Vietnã
Até agora já foram listados 936 lugares como Patrimônio da Humanidade.



quarta-feira, 29 de junho de 2011

Frase

        "Talvez você esqueça amanhã as palavras
      gentis que disse hoje, mas a pessoa que recebeu
                    lembrará por toda vida"
                                           (Dale Carnegie)


Vidro X plástico: O combate

Pesquisadores e indústrias em esforço conjunto para descobrir qual é a melhor embalagem.
O anúncio recente da Coca-Cola Brasil, de ampliar a venda do refrigerante em garrafas reutilizáveis, reascende uma disputa entre as barulhentas indústrias do plástico e vidro.
Qual embalagem, afinal, agride menos o ambiente?
Para a Associação Técnica brasileira das Indústrias Automáticas de Vidro (Abividro), é óbvio:
O vidro é totalmente reutilizável. Você joga os cacos em um forno a 1.300°C e eles se transformam em outro vidro. O aproveitamento é de 100%. Estamos prontos para qualquer tipo de discussão sobre as vantagens que o vidro pode oferecer, diz a Abividro.
Segundo o presidente da Associação Brasileira da Indústria do PET (Abipet):
Se um caminhão sair carregado com água em embalagem retornável (vidro), 48% do espaço será ocupado com a embalagem e 52% com o líquido. Se for com PET, apenas 2% da carga será com embalagem e 98% com o produto. Sem falar na reciclagem, que gera um ótimo faturamento anual.
Na academia, as análises são ponderadas. Coordenador da Faculdade de Engenharia da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), Claudio Frankenberg destaca a vantagem de ambos:
Do ponto de vista ambiental, o vidro talvez seja menos agressivo. Em termos de comodidade, o PET é mais fácil de lidar.
A arquiteta e urbanista Patrícia Guedes ressalta a rentabilidade da reciclagem do plástico e salienta que é estranho pensar em retorno do uso do vidro, porque o PET se mostra mais benéfico. 
Um lado bom de cada lado:
#VIDRO - Qualidades - não permite que o produto fique impregnado com o cheiro da embalagem e é retornável
Desvantagens - É quebrável e pesado. Uma garrafa de um litro pode pesar cerca de 950 gramas.
Vida útil - A Vonpar estima entre 25 e 30 idas e voltas (cerca de dois anos) o tempo de vida útil de uma garrafa.
Danos Ambientais - Extração do silício (areia), que é o principal componente do vidro. Emissão de CO2 e de componentes químicos (óxidos e sais).
Reciclagem - Se inicia no descarte, com a remessa para reciclagem.
Reaproveitamento - É feito a partir de um forno aquecido a uma temperatura de 1.300°C. Os cacos de vidro, sem distinção, podem ser transformados em novas embalagens.
Uso da água - Para produzir: uma garrafa de vidro são necessários 2 a 3 litros d'água.
#PET - Qualidades - É facil de reciclar e transformar em fibras de poliéster. É leve, o que facilita o transporte: uma embalagem de dois litros pesa cerca de 50 gramas.
Desvantagens - É descartado de forma inconsciente pela maior parte da população e acaba poluindo rios e córregos.  Além disso, a maior parte da produção ainda tem origem em fonte não renovável (o petróleo).
Vida útil - É um produto descartável, que será reciclado após o uso. O plástico, contudo, perde propriedades ao ser reaproveitado.
Danos ambientais - Uso de fonte não renovável e poluição.
Reciclagem - Tem início no momento do descarte e termina com a confecção do fardo, que se torna sucata comercializável.
Transformação - É a utilização da matéria-prima oriunda dos PETs para a produção de fibras, novas garrafas, móveis e coletores de água, entre uma série de possibilidades.
Uso da água - Para produzir uma garrafa plástica são necessários 1,5 litros d'água.
Portanto, cada uma tem seu lado bom e seu lado ruim. Precisamos escolher...

Nosso lixo foi parar no México e virou arte para alertar sobre descarte incorreto

A reserva da biosfera Sian Ka'an é um paraíso caribenho ao sul de Cancún, na península mexicana de Yucatán. Em 1987 foi declarada pela UNESCO patrimônio da humanidade. É também um parque nacional, com diversos sítios arqueológicos. A beleza e importância natural da região estão representadas em seu próprio nome, que em maia significa "presente do céu". Mas a paisagem e biodiversidade local são contaminadas por uma grande quantidade de lixo que chega, pelas correntes marítimas, de vários cantos do mundo.
Impressionado com tanto material nas praias da região, o artista mexicano Alejandro Durán, radicado em Nova York, coletou parte deste lixo para realizar a série fotográfica Washed Up, em que retrata materiais coloridos imersos na paisagem, como se tivessem sido espalhados pelas ondas. sua proposta é sensibilizar a população para o consumismo e cultura do descartável.
são belas fotos, mas em pensar que ao invés de ser reciclado isto está contaminando os animais marinhos, nossos solos e alimentos...
Durán identificou o país de origem de algumas embalagens, como garrafinhas de detergentes, latas de alimentos, frascos de desodorante e sprays. Elas vêm de 42 nações da América do Norte e Latina - Brasil, inclusive -, Europa, Ásia, África e Oceania. Está aí a prova de que aquele copinho plástico jogado em ruas ou rios não some, simplesmente.
De acordo com o artista, o trabalho ainda não está concluído. Mas quando finalizar a série ele encaminhará os materiais para um centro de reciclagem. Este é, naturalmente, um processo sem fim, já que todos os dias novos materiais chegam a terra. Ele pretende implementar um programa educacional sobre arte e ecologia nas cidades de Punta Allen, próxima a Sian Ka'an, e Nova York.
Fonte: Superinteressante.com

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Arqueólogos descobrem blocos com inscrições de antiga dinastia egípcia

Pedras foram reutilizadas por outras dinastias para a construção do muro de um lago sagrado no templo do deus Mut.
Uma missão de arqueólogos franceses descobriu no Egito centenas de blocos de pedra com inscrições e desenhos de cores vivas que datam da dinastia XXII (945-712 a,C.), anunciou nesta segunda-feira o Ministério de Estado para as Antiguidades.
Descobertas na região de San el Hagar, na província de Sharqiya, no nordeste do país, as pedras foram reutilizadas por outras dinastias na construção do muro de um lago sagrado destinado ao templo do deus Mut.
Os arqueólogos devem continuar as escavações na área até localizar todos os blocos, cerca de 2 mil peças, para poder reconstruir o templo antigo no qual faziam parte seguindo as inscrições. Dos blocos recuperados, os arqueólogos limparam até agora 120 peças, das quais 78 possuem inscrições.
Há um ano, a missão de arqueólogos franceses tenta descobrir também o lago sagrado, que tem superfície de 30m, largura de 12m e profundidade de 6m.
Segundo o comunicado, a descoberta arqueológica atribui mais importância à localidade de San el Hagar, conhecida na Antiguidade como o Luxor do norte do Egito. 
Fonte: Globo.com

domingo, 26 de junho de 2011

Atração gravitacional ajuda a identificar estoques de água

Dados de satélite sobre as variações na gravidade da Terra estão redefinindo o campo da hidrologia.
Cientistas vêm utilizando pequenas variações da gravidade da Terra para identificar áreas conturbadas no mundo onde a população vem destruindo o lençol freático, uma das principais fontes de água potável do planeta.
Eles descobriram problemas em locais muito diferentes, como norte da África, norte da Índia e nordeste da China; além do Vale de San Joaquim, que fica na cidade de Sacramento e é o centro da indústria agrícola do estado da Califórnia.
Jay Famiglietti, diretor do Centro de Modelagem Hidrológica da Universidade da Califórnia, afirmou que Grace (sigla em inglês Gravity recovery and Climate Experiment), depende da ação de dois satélites que monitoram um ao outro.
Os dois satélites têm o tamanho de um carro pequeno e percorrem órbitas polares distantes cerca de 170 km. Eles transmitem microondas um para o outro, calibrando a distância entre elas e chegando a intervalos menores do que a largura de fio de cabelo. As medições da distância entre os veículos se traduzem na medida da massa da superfície em qualquer região determinada.
Com nove anos de existência, os dois produziram alguns dos dados mais preciosos até hoje sobre as variações gravitacionais do planeta. Os resultados estão redefinindo o campo da hidrologia, ciência que vem ganhando importância com o aumento das alterações climáticas e o crescimento populacional, uma vez que esses fatores levam a redução da provisão mundial de água potável.
O Grace observa todas as alterações ocorridas no gelo, na neve e no armazenamento de água, toda a água da superfície e subterrânea, bem como a umidade do solo, garantindo a disponibilidade de informações sobre os lençóis freáticos.
"A água já foi um recurso abundante. Agora, com a ocorrência de alterações climáticas, o crescimento populacional e a contaminação dos lençóis em diversas regiões, os satélites nos  mostram que estamos esgotando", disse o diretor do Centro.
Porém, mesmo com as informações sinalizando a proximidade da escassez, os responsáveis pela formulação de políticas vêm sendo cautelosos em admitir as descobertas.

sábado, 25 de junho de 2011

Vênus sobre o Prata

A conjunção planetária do mês passado, em que Mercúrio, Vênus, Marte e Júpiter estavam bem próximos no céu da manhã, rendeu esta imagem.
A foto do argentino Luis Argerich mostra Vênus bem brilhante sobre o estuário do Rio da Prata, que separa seu país do vizinho Uruguai.
Lindo!

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Em 2050 será possível viajar de Paris a Tóquio rapidinho e sem emitir poluentes

Apesar da cara de ficção, o grupo europeu EADS - fabricante do Airbus - garante ter a tecnologia para fabricar uma aeronave que viajará de Paris à Tóquio em apenas 2h e meia, sem poluir. Como?
A aeronave, batizada de Zehst - sigla em inglês para transporte hipersônico de Zero Emissão - fará voos na estratosfera. Ela terá motores que serão abastecidos com combustível à base de algas, além de jatos e motores de foguetes, que funcionarão em alta altitude com hidrogênio e oxigênio, combustíveis que liberam apenas vapor d'água. A velocidade máxima prevista para Zehst é de 4.800 km/h.
O avião foguete deverá voar até 32 km de altitude, enquanto os aviões tradicionais não passam dos 10 mil metros. Para que os passageiros não se sintam numa inclinadíssima montanha-russa durante pousos e decolagens, os assentos terão mobilidade.
O projeto Zehst - criado em colaboração com o Japão e com a Direção Geral da Aviação Civil francesa - foi apresentado no Salão Internacional de Aeronáutica de Le Bourget, na França, na semana passada. O grupo EADS espera realizar uma primeira demonstração em 2020 e colocar o serviço de voos comerciais em operação em 2050. Os motores de foguete já são fabricados por sua filial espacial Astrium e o biocombustível a base de algas é desenvolvido atualmente.
Pois se em 2000 lamentamos o fim dos voos comerciais do modelo Concorde, que chegava a 2.652 km/h, num futuro próximo poderemos embarcar nessa viagem ultra-rápida em prol do meio ambiente.
Fonte: Superinteressante.com

Asteróide passará pela Terra na segunda-feira

De acordo com a Nasa, corpo celeste é pequeno e não representa perigo para o planeta.
Um pequeno asteróide recém-descoberto pela Nasa irá se aproximar da Terra na segunda-feira (27), mas não há motivos para alarme, informa a agência americana.
O departamento da Nasa que cuida deste tipo de ocorrência afirmou nesta sexta-feira (24) que a rocha espacial - identificada pela sigla 2011 MD - passará a 12 km acima da superfície terrestre, na altura do sul do Oceano Atlântico, a aproximadamente às 10h30 da manhã.
Embora a distância seja pequena, não é o mais perto que um asteróide já chegou da Terra. Neste ano, um pequeno asteróide chegou ainda mais perto, a 5.500 km de distância do planeta.
O 2011 MD mede 10 metros de comprimento e foi descoberto esta semana por telescópio do Novo México. De acordo com os cientistas, asteróides deste tamanho passam pela Terra a cada 6 anos.
Em sua passagem, o asteróide deve ter brilho suficiente para ser observado com telescópio de porte médio.

Câmera minúscula revela pintura e jóias em tumba de maias

Uma minúscula câmera operada por controle remoto e colocada dentro do túmulo de um líder da civilização maia, selado há mais de 1.500 anos, revelou que ali estão guardados afrescos, cerâmicas e uma mortalha funerária feita com jade e madrepérolas.
A tumba foi descoberta em 1999 dentro de uma pirâmide entre as ruínas da cidade maia de Palenque, nas montanhas do Estado de Chiapas, no sul do México.
Mas os arqueólogos ainda não puderam ter acesso à galeria na qual estariam os restos de um líder maia que se acredita tenha vivido entre 431 a.C. e 550 a,C., segundo comunicado divulgado na quinta-feira pelo Instituto Nacional de História e Antropologia.
Ao colocarem a minúscula câmera a uma profundidade de 5 metros, através de um pequeno buraco no topo da pirâmide, os pesquisadores puderam ver pela primeira vez o túmulo intacto.
As características da sepultura mostram que os ossos poderiam ser de um governante sagrado de Palenque, provavelmente um dos fundadores de uma dinastia, segundo a arqueóloga Martha Cuevas.
As paredes da tumba estão pintadas em um vermelho forte, com desenhos de figuras maias.
A civilização maia floresceu entre 900 a.C. e 250 a.C. e Palenque é um dos mais importantes sítios arqueológicos maias. 
Fonte: Estadão.com

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Frase

      "O mundo não te deve nada.
                        Existia antes de ti".
                                                                     (Mark Twain)


Fé no Planeta

Religiões abraçam a filosofia verde, passam a construir templos com materiais reciclados e conquistam certificações ambientais de padrão internacional.
Os templos religiosos não só aderem às construções sustentáveis como as inovam. Mesmo as instituições mais conservadoras do planeta parecem entender que as mudanças de atitude precisam ser tão rápidas quanto às mudanças climáticas. O mais recente empreendimento a chamar a atenção pela ousadia é uma mesquita que deve ser construída na cidade alemã de Norderstedt. A diferença fundamental para outros templos islâmicos é que esse terá turbinas eólica em seus dois minaretes - as torres que se destacam na fachada de qualquer mesquita.
Os equipamentos, que devem fornecer um terço da energia elétrica do prédio, terão ainda hélices de vidro de 1,5 metros cada e refletirão a luz do sol numa determinada hora do dia, causando um efeito luminoso - tudo isso no alto dos 22 metros dos minaretes.
A obra não tem data para começar. Mas o grupo islâmico Tablighi Jamaat também pretende construir, em Londres, uma mesquita com turbinas semelhantes, que ficaria pronta a tempo dos Jogos Olímpicos do ano que vem na capital inglesa. O local seria um ponto de encontro de atletas e expectadores muçulmanos.
Outros exemplos de locais inovadores na questão ambiental podem ser vistos desde a Tailândia, onde budistas construíram um templo com um milhão de garrafas de cerveja, até sinagogas e igrejas com certificação ambiental.
No Brasil, pelo menos duas construções pertencentes a grupos religiosos já conseguiram ou buscam a certificação amiental. Uma delas é o centro de treinamento e de alojamentos da entidade religiosa de origem japonesa Sukyo Mahikari, em São Paulo, que terá o certificado Acqua (Alta Qualidade Ambiental).
Ainda em obras, o Templo Salomão, da Igreja Universal do Reino de Deus, busca a certificação LEED, uma das mais prestigiadas do mundo.

Fonte: Isto É.com

Madagáscar recebe empréstimo para proteger biodiversidade

O Banco Mundial aprovou na quarta-feira um empréstimo para ajudar a ilha de Madagáscar a proteger biodiversidade.
Famosa pelas florestas tropicais e pelos lêmures, a ilha têm registrado um aumento expressivo de desmatamento e exploração ilegal de madeira, que ameaça as espécies. Desde 2009, vive uma crise política e, por isso, o banco decidiu suspender financiamentos para a ilha.
Madagáscar, país em desenvolvimento na costa sudeste da África, é uma das mais valiosas da região para a biodiversidade. É considerada um santuário para espécies únicas. Mais de 80% das espécies conhecidas da ilha não podem ser encontradas em nenhum outro lugar do mundo, como é o caso dos lêmures - primatas que só existem ali e em algumas ilhas circundantes.
De acordo com a instituição, o atual empréstimo é uma excessão, "por causa da importância da biodiversidade de Madagáscar".
Fonte: Estadão.com

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Ascensão de uma superpotência na ciência?

Desde a virada do século 21, o número de trabalhos publicados predominantemente por pesquisadores chineses na Revista Nature aumentou de 6 para 150, segundo um novo índice recentemente publicado. A Universidade de Tsinghua e a Universidade de Pequim tornaram-se instituições de classe mundial e o volume total de publicações científicas da China aumentou cerca de 20.000 em 2000 para 130.000 em 2010.
A ascensão da China como uma superpotência científica parece assegurada, pois o presidente Hu Jintao definiu explicitamente uma meta para a nação de se tornar líder mundial em pesquisas científicas em 2020. Mas os desafios permanecem: no ano passado a revista britânica The Lancet identificou cerca de 70 documentos falsos provenientes de pesquisas da Universidade de Jinggangshan.
De fato, em fevereiro o Ministro chinês de Ciência e Tecnologia revogou um prêmio nacional científico para LianSheng Li, vice-diretor do National Engineering Research Center, quando descobriram plagiados de outros pesquisadores.
A pressão para conter fraudes é intensa. Alguns céticos ainda acreditam que o número crescente de publicações de natureza nos últimos anos tem desempenhado um importante e negligenciado papel no aumento do número de artigos publicados na China, simplesmente fornecendo mais pontos de vendas e mais demanda para tais pesquisas.
No entanto, o aumento absoluto da ciência proveniente da China é inquestionável. Da mesma forma, não há dúvida de que a China já está servindo como um laboratório vivo para muitas das novas tecnologias a partir do acúmulo de projetos avançados de reator nuclear para aperfeiçoar as técnicas de fabricação de energia fotovoltaica. A China já é a oficina do mundo, e se eles pararem com as fraudes, em breve poderão ser o laboratório científico do mundo.
Fonte: Scientific American.com

Satélites da Nasa conseguem fotografia de fotossíntese das plantas

Pesquisadores da Nasa, a agência espacial americana, conseguiram criar o primeiro mapa de fotossíntese das florestas do mundo. O mapa usa dados do Satélite Japonês de Observação de Gases de Efeito Estufa (GOSAT, na sigla em inglês), que mede a quantidade de luz solar refletida pela vegetação.
O mapa foi criado usando satélites para monitorar emissões de fluorescência das plantas. Quando a luz solar atinge uma folha, a planta absorve a maior parte da luz no processo de fotossíntese, mas cerca de 2% da luz é re-emitida como um subproduto. Essa luz, de brilho avermelhado, não é detectada a olho nu, mas pode ser captada e medida por satélite.
Os mapas foram feitos em julho e dezembro de 2009, e mostram que as florestas do hemisfério Sul têm muito mais capacidade de fotossíntese do que as do hemisfério Norte. No Norte, a luz fluorescente praticamente não foi detectada em dezembro, durante o inverno. Já no hemisfério Sul, o processo de fotossíntese foi detectado tanto no inverno quanto no verão.
A Nasa acredita que a pesquisa poderá, no futuro, ajudar os agricultores a enfrentar eventos climáticos extremos, prever safras ruins com antecedência, e avançar na compreensão do funcionamento dos ciclos de carbono nos ecossistemas.
Fonte: Época.com

terça-feira, 21 de junho de 2011

Frase

"No que mais se diferenciam os pássaros do ser
humano é na sua capacidade de construir, mas
deixando a paisagem como estava".
                                               (Robert Lynnd)
Uma nova tecnologia internacional de rastreabilidade promete ajudar no combate ao desmatamento no Brasil, sobretudo na Amazônia: é o EcoBoi, um brinco desenvolvido especialmente para animais de pecuária - como bois e búfalos -, que monitora, via satélite os movimentos do bicho.
Constituído de hardware e software, o acessório é colocado na orelha do animal e emite, durante, 24 horas, sinais de localização para os satélites da Globastar - empresa responsável pela técnica. A companhia, então, encaminha as informações para os três centros de processamento terrestre do Brasil, que disponibilizam os dados, para visualização, em um sistema parecido com o Google Maps. Assim, é possível saber todos os lugares onde o bicho pastou.
O EcoBoi ainda possui um serviço que permite criar "cercas virtuais" para o rebanho: toda vez que o animal passar dos limites estabelecidos para pastar, o equipamento emite um alerta para o produtor e, também, para os órgãos públicos de fiscalização, permitindo que o desmatamento seja evitado de imediato.
A ideia é que, além de ajudar na fiscalização do governo, o EcoBoi seja útil, também para os fornecedores de carne - como supermercados e frigoríficos -, que poderão saber, com certeza, a procedência do produto que estão comprando, evitando assim a aquisição de carne proveniente do desmatamento. E assim, todos ganham...
Fonte: Superinteressante.com

Sonda produz o mais detalhado mapa do gelo no Ártico

Imagem obtida pela missão europeia CryoSat mostra a espessura da camada de gelo. Futuras comparações poderão indicar efeitos do aquecimento global.
A agência espacial europeia (ESA) divulgou nesta terça-feira o primeiro mapa da espessura do gelo no Oceano Ártico obtido com medições feitas pela sonda CryoSat. O resultado é o mais detalhado já feito e deve aperfeiçoar a forma como especialistas enxergam as complexas relações entre a camada de gelo e o clima.
O programa da ESA para monitorar as variações das calotas polares foi criado em 1998, mas a perda da nave original em 2005 adiou os planos. Esta é a primeira imagem obtida na segunda fase da missão, que foi retomada em 2010 e inclui, além das medidas no Ártico, futuras medidas do gelo na calota polar antártica.
Os pesquisadores acreditam que nos próximos meses a sonda consiga fornecer novas pistas de como o gelo nos polos estão mudando ao longo do tempo. Comparações ano a ano poderão indicar a velocidade em que as calotas polares estão derretendo e assim medir o impacto do aquecimento global.
A nave fez medições detalhadas das camadas de gelo durante sete meses, em órbita terrestre baixa - entre 350 e 1.400 km acima da superfície da Terra. Os resultados são diferentes dos coletados anteriormente por outros satélites porque consegue mostrar em detalhes as variações de espessura nas camadas de gelo dos polos. "Os resultados demonstram que a nave pode nos dar as informações geofísicas que precisamos", diz o professor Duncan Wingham, da Universidade College London, no Reino Unido. Junto com outros pesquisadores, ele ajudou a fazer com que a missão se tornasse realidade mais de uma década atrás.
A CryoSat mede a altura do gelo usando os mesmos princípios de um radioaltímetro - aparelho que determina a altitude dos aviões pelo tempo entre a emissão de uma onda e sua recepção. Neste caso, as microondas de laser avaliam a distância entre o topo destas camadas de gelo e a água.
Os instrumentos do satélite são capazes de revelar detalhes que outras naves não conseguiriam. As medições usadas para produzir o mapa detalhado do Ártico entre janeiro e fevereiro deste ano, por exemplo, delineiam as regiões em que o manto de gelo se encontra com o oceano. Além disso, a missão pode permitir a visualização de regiões jamais vistas do espaço.
* A indicação no mapa mostra a espessura do gelo no Ártico -  em vermelho as regiões onde a cobertura é mais espessa (5 metros) e em tons de azul e roxo as mais finas (2 a 3 metros).
Fonte: Veja.com

LHC consegue recriar matéria que existiu no início do Universo

Pesquisadores do Grande Colisor de Hádrons identificaram plasma quark-gluon, o material mais denso já observado.
Uma substância superquente que apareceu recentemente no Grande Colisor de Hádrons (LHC) é a forma mais densa de matéria já observada anunciaram cientistas em maio.
Conhecido como o plasma quark-gluon, ele é o estado primordial da matéria. Ou seja: logo após o Big Bang o universo era feito dele.
Esta matéria exótica é mais de 100 mil vezes mais quente que o centro do Sol e mais densos do universo. "Além dos buracos negros não há nada mais denso do que o que estamos criando aqui", afirmou David Evans, físico da Universidade de Birminghan, no Reino Unido, e observou que "Se você tivesse 1 centímetro cúbico deste material ele pesaria 40 bilhões de toneladas", explicou.
Ao realizar centenas de milhares de colisões em altíssima velocidade a cada segundo, os físicos do LHC buscam quebrar as partículas subatômicas em formas ainda mais básicas da matéria que podem ser usadas para estudar como era o universo um trilionésimo de segundo após o Big Bang (caso do plasma).
Para recriá-lo, os cientistas arremessaram Íons de chumbo uns contra os outros perto da velocidade da luz. Como o próprio nome já diz o plasma quark-gluon é feito de quarks (partículas elementares que ao serem combinadas formam prótons e neutrons) e gluons (partículas que fazem com que os quarks fiquem juntos usando uma força da natureza chamada "força forte"). Os cientistas acreditam que ele se transformou na matéria como o conhecemos atualmente quando o universo esfriou.
A quantidade de plasma criada no LHC é duas vezes maior e mais quente do que a que havia sido feita pelo Colisor de partículas existente no Laboratório Nacional Brookhaven, nos EUA. O plasma criado pelas duas máquinas, no entanto, é bem similar afirmaram os cientistas.
Por exemplo: os cientistas já confirmaram que as duas versões do plasma se comportam como líquidos perfeitos com praticamente zero de fricção. "Se você mexer uma xícara de chá com uma colher e depois tirá-la, o líquido irá se movimentar um pouco e depois parar. No caso de um líquido perfeito ele continuará se mexendo para sempre", explicou.
Ao comparar as diferentes versões de quark-gluon criados pelo LHC e pelo acelerador de Brookhaven os cientistas podem entender melhor como e quando ele se transformou conforme o universo esfriava. Com este objetivo em mente, a equipe de Brookhaven está tentando criar o plasma quark-gluon em uma energia menor ainda do que a utilizada originalmente para encontrar a temperatura em que ele se transforma e forma prótons e neutrons.
Enquanto isso, o LHC continua a operar com apenas a metade de sua energia máxima e a equipe espera criar formas de quark-gluon ainda mais densas.
Fonte: Época.com

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Entrando o Inverno...


É tempo de São João

Nesta época do ano, as festas juninas tomam conta do Nordeste do país. A celebração, nascida do encontro entre tradições pagã, cristãs e indígenas, é uma das mais originais expressões da cultura popular brasileira.
O termo "festa junina" está associado a tradições de países cristãos europeus que prestam homenagem a São João no dia 24 de junho. Originalmente, o evento era uma festa pagã que comemorava a chegada do solstício de verão no hemisfério norte. Transportada para o hemisfério sul, a data foi associada ao solstício de inverno.
Com a evangelização da Europa, na Idade Média o ritual pagão foi incorporado ao calendário cristão. O 24 de junho passou a comemorar o nascimento de São João Batista. Logo outras datas do mês foram associadas a santos populares: o dia 13 é dedicado a Santo Antônio; o dia 29, a São Pedro e São Paulo; e o dia 30 homenageia São Marçal. A mistura entre festas cristãs de santos e folguedos pagãos recria até hoje novas práticas culturais.
Os rituais trazidos principalmente por portugueses, mas também por espanhóis, holandeses e franceses, deram origem a diversos tipos de celebrações nas diferentes regiões do país. A miscigenação étnica entre índios, africanos e europeus fez brotar no país uma série de belas expressões artísticas, como cantorias de viola e cordéis; emboladas de coco e cirandas; xote, xaxado e baião, sem falar nas quadrilhas e forrós.
Os padres jesuítas truxeram a tradição de São João para o Nordeste brasileiro, e os índios que já adoravam dançar ao pé do fogo, aprovaram. As brasas da fogueira são um exemplo dessas tradições: assim que se apagam, devem ser guardadas. Conservam desse modo, um poder de talismã que garante uma vida longa a quem segue o ritual. Talvez por isso algumas superstições dizem que faz mal brincar com fogo.
Com a migração de milhões de nordestinos para o sudeste e o centro-oeste, o forró se espalhou pelo país e as festas juninas fazem sucesso em todo Brasil. No entanto, as maiores, mais concorridas e mais tradicionais estão no Nordeste. Afinal de contas, foi lá que as primeiras fogueiras de São João arderam na América portuguesa.
É claro que esse costume não é uma exclusividade brasileira. Na França a árvore de São João também era queimada no dia 24 de junho, em frente à catedral de Notre-Dame, em Paris, e o povo disputava o carvão para guardar como amuleto. Em países cristãos da Europa a comemoração adota diferentes ritos e simbologias.
Fonte: História Viva.com

3°C - O que muda?

Se as previsões dos cientistas climáticos partidários do aquecimento global se confirmarem, e a temperatura da Terra subir 3°C ao longo das próximas décadas, a produção agrícola da região sul do Brasil ficará bem diferente.
Ao lado das extensas plantações de soja, milho e arroz que hoje rasgam o sul do Brasil de um extremo ao outro, pés de café e canaviais, aos poucos poderão ganhar espaço. Baseado em estimativas de elevação da temperatura ao longo deste século, motivadas pelo aquecimento global, um novo mapa da agricultura brasileira está sendo desenhado. E o rascunho do futuro mostra alterações consideráveis na geografia da produção de alimentos no país se não forem tomadas medidas imediatas.
No que toca a Região Sul, pesquisas apontam que poderá haver diminuição da área produtiva e uma migração do que se tem atualmente como culturas características de Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Ao mesmo tempo, os três Estados possivelmente passarão a produzir alimentos, hoje, mais restritos a São Paulo e Minas Gerais.
Considerando cenários em que haja um incremento entre 1,4°C e 5,4°C nas mínimas e máximas até 2100, pode-se dizer, por exemplo, que o extremo norte gaúcho e o oeste catarinense se transformariam em terra fértil para cafezais. O aumento na mínima corresponde à redução da possibilidade de geada, fenômeno fatal para as plantações de café.
Entre as culturas que sofrerão as piores consequências das mudanças, a mais atingida será a de soja. Levando em conta todo o país, o prejuízo causado pela elevação da temperatura à produção do grão pode chegar a R$7,6 bilhões por ano em 2070, na avaliação mais pessimista. Além de buscar variedades que se adaptem às mudanças, o agronegócio brasileiro terá de se preocupar em aplicar novas formas de cultivo que causem menos impacto ambiental. 

domingo, 19 de junho de 2011

Frase

         "Obstáculos são aquelas coisas assustadoras que
          você vê quando desvia seus olhos de suas metas".
                                                  (Henry Ford)

África tem língua mais antiga do mundo

O dom da palavra: pesquisa que mapeou a distribuição de fonemas pelo planeta revela a origem da linguagem falada no continente negro.
Segundo artigo publicado na revista Science, a origem da linguagem humana está na África. O estudo de Quentin Atkinson, pesquisador da Universidade de Auckland, Nova Zelândia, mostra que há uma relação entre o surgimento do Homo Sapiens no continente e a aparição da língua falada.
Atkinson aplicou na linguística um conceito oriundo da genética, conhecido como "efeito fundador". Ele explica que, quando há expansão, uma população pequena se separa e vai  para outro território, levando apenas uma parte da população original, o que pode ocorrer repetidas vezes. Em vez de genes, o pesquisador analisou fonemas, unidades distintas de sons, que diferenciam palavras. Segundo ele, quanto maior o número de fonemas em uma língua, maior o tamanho da população falante. Ao mesmo tempo, quanto menor a diversidade de fonemas, mais distante está a língua de sua origem.
Depois de analisar o repertório de fonemas de 504 línguas, juntamente com a localização geográfica, concluiu que a África apresenta a maior diversidade de fonemas, e, portanto, teria sido o berço da mais antiga língua falada. A América do Sul e a Oceania apresentam o menor número de fonemas distintos. Logo, têm as línguas mais recentes do planeta.
Fonte: História Viva.com

CIA abre segredos de espiões

A CIA - Agência de Inteligência Civil do governo dos EUA responsável por fornecer informações de segurança nacional, ao governo -  abriu, ano passado, um arquivo com mais de 1 milhão de documentos até então considerados confidenciais que revelam técnicas adotadas por seus agentes. Seis desses papéis ensinam como produzir a famosa tinta invisível, conhecida desde a Antiguidade.
Uma das substâncias utilizadas no seu preparo era o suco de limão, que aparece quando o papel é aquecido. Outra possibilidade é usar o sulfeto ferroso para preparar a tinta e o cianureto de potássio para revelar a mensagem. Uma das práticas mais conhecidas, segundo os registros, era escrever com palito de dente molhado no leite e depois alisar o papel com ferro de passar roupa para descobrir o que estava escrito. Os alemães recorriam, ainda, a uma solução à base de aspirina.
Os documentos revelam também várias técnicas de envio de mensagens secretas, como colocar bilhetes embaixo de selos, nas cartas, ou em cápsulas de remédio. Outra opção era escrever nas unhas dos pés e polvilhar sobre eles um pouco de pó de carvão para ler a mensagem.
Era difícil ser agente secreto na época sem tecnologia de ponta!
Fonte: História Viva.com

sábado, 18 de junho de 2011

Carregador de celular público, gerado por energia solar

O dispositivo foi criado por estudantes universitários e pode armazenar energia gerada por raios solares por até 1 mês para uso em períodos de pouca luminosidade.
Estudantes da Sérvia, da Universidade de Belgrado, foram os criadores do primeiro carregador público para celulares movidos a energia solar.
Com a criação, eles se tornaram também os mais jovens e únicos representantes de um país não-integrante da União Europeia a receber um prestigioso prêmio entregue aos principais inventores da Europa.

Produzir um quilo de papel consome 540 litros de água

Já reparou na quantidade de papel que usamos? ele está em embalagens de produtos, livros, revistas, jornais, canhoto de compras, documentos... Desperdiçá-lo sem qualquer reaproveitamento não é um problema pontual - quanto mais papel é produzido, mais árvores são cortadas, mais água é gasta no processo de produção e mais espaço em lixos e aterros é ocupado.
A produção de papel está entre os processos industriais que mais utilizam água. São necessários 540 litros para produzir 1 quilo!!! E para cada tonelada de papel virgem, doze árvores são derrubadas, segundo o Instituto Akatu. Algumas atitudes simples ajudam a economizar:
* Pense para imprimir - Comece imprimindo apenas o que é realmente necessário.
* Entenda sua impressora - O texto cortou, a planilha saiu pela metade... e lá se vai um monte de papel. Aprenda a configurar e visualizar a impressão antes de dar o "ok".
* Sem espaços em branco - Se for imprimir muitas folhas, sempre que for possível, usar os dois lados da folha, além de economizar papel, o material vai ficar menos pesado.
* Bloco legal - Bloquinhos de anotações são sempre úteis, reutilizando o verso de folhas que já foram usadas dá para fazer o próprio bloco.
* Recicle - Não dá para reaproveitar o papel usado? Separe-o para reciclagem. Embora o processo também consuma energia, o papel reciclado evita derrubada de mais árvores e consome menos água ao ser produzido.
Com pequenos atos colaboramos para preservação do planeta.
Fonte: Superinteressante.com

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Frase

"Democracia é oportunizar a todos o mesmo ponto de partida.
         Quanto ao ponto de chegada, depende de cada um".
                                                    (Fernando Sabino)


"Jantar Branco" em Paris

Uma multidão "vestida de branco" se reuniu para um jantar em frente à igreja de Notre Dame, em Paris, na quinta-feira. Pontualmente às 21 horas, cerca de 4 mil parisienses montaram suas mesas de jantar em frente à tradicional igreja, surpreendendo os passantes.
O "Jantar Branco" é um evento que, desde 1988, repete-se sempre em frente a pontos turísticos, na capital. Os participantes dizem que ele não é comparável a um piquenique normal.
Talheres e copos de plástico são proibidos. Além disso, só casais são convidados, e "comida tem que ser de verdade, nada de sanduíches", explica uma convidada. Alguns se fantasiam e vestem máscaras, mas todos vêm vestidos para um jantar de gala, em termos, com chapéus e joias.
Os convites são sigilosos. Alguns recebem mensagens de texto no celular, outros chegam de ônibus, mas não sabem aonde estão indo até o veículo estacionar no local determinado. Mas existe também o risco de decepção. Como os jantares não são autorizados, eles poderiam ser suspensos pela polícia.
Mesmo assim, uma vez sentados, espera-se que uma regra não escrita na frança seja respeitada: Ninguém deve interromper o jantar de um francês. Muito menos de tantos franceses juntos.

O futuro desafiador dos recursos naturais

Descobrir como se produzir mais com menos recursos se tornou necessidade global.
O empreendimento humano consome agora cerca de 60 bilhões de toneladas de minerais, minérios, combustíveis fósseis e materiais vegetais. Enquanto isso, a pessoa número 7.000.000.000 no planeta deve nascer ainda esse ano, e a população humana pode chegar a 10 bilhões até o fim deste século, de acordo com as últimas análises das Nações Unidas. Centenas de milhões de pessoas na Europa, América do Norte e Ásia vivem uma vida moderna, que em grande parte significa consumir mais de 16 toneladas de tais recursos naturais, ou mais, por pessoa durante um ano.
Se os bilhões de pessoas pobres que vivem hoje consumirem qualquer coisa que se aproxime deste valor, o mundo terá de encontrar mais de 140 bilhões de toneladas de recursos naturais materiais a cada ano até meados do século, segundo um novo relatório do Programa Ambiental da ONU.
A boa notícia é que a prosperidade econômica aumenta mais rapidamente do que o consumo de recursos diretos. Entre 1980 e 2000, os recursos necessários para a produção de 1.000 dólares no valor dos bens de consumo caiu de 2,1 toneladas para 1,6 toneladas e global da renda per capita aumentou em sete vezes. A má notícia é que essa tendência não irá necessariamente continuar e em termos de consumo de recursos aumentou dez vezes desde 1900.
Uma grande variedade de governos da comunidade internacional se comprometeu ao "desenvolvimento sustentável", definido de várias maneiras, mas, essencialmente, as tentativas de reduzir coisas, como o uso de energia ou extração de recursos que vão junto com o crescimento econômico. Essas metas grandiosas, no entanto, não correspondem aos fatos reais: como uma relutância por parte de os EUA de reduzir seu consumo ou a hesitação por parte da China para conter seu crescimento econômico.
A ONU, por sua vez, planeja lançar um esforço semelhante para o Desenvolvimento do Milênio para reduzir desperdício de recursos, emissões de gases de efeito estufa e assim por diante, e cientistas suiços vieram com um plano para um "2000 watts" por pessoas da sociedade, que visa reduzir o uso de energia de cada europeu em cerca de um terço.
Mas esse tipo de abordagem, para ser eficaz, deveria ser combinado com uma mentalidade já não impulsionada pelo desejo de comprar os famosos gadgets, "As pessoas acreditam que os males ambientais são o preço que devemos pagar por essas mercadorias", explica o diretor da UNEP, "no entanto, não podemos, e não precisamos, continuar a agir como se isso fosse inevitável".
Fonte: Scientific American.com