Pensando num futuro em que eventos extremos ocorrerão com mais frequência e em que os efeitos do aquecimento do clima da Terra serão cada vez mais devastadores, o arquiteto polonês Aleksander Krasinski idealizou uma “cidade do futuro”. Trata-se de um projeto de torre de mil metros de altura que abrigará – em 48 andares – escritórios, escolas, centros de saúde e empresas, além de área residencial, com direito a parques.
Só os primeiros 91 metros da estrutura servirão de escudo contra furacões como o Irene, que atingiu os Estados Unidos recentemente, ou os tsunamis que destruíram o Japão. Toda sua estrutura é flutuante, já que uma das consequências do aquecimento global é o derretimento de geleiras e, com isso, o aumento do nível do mar.
Esta verdadeira ilha artificial, que tem previsão de para abrigar mais de 52 mil pessoas, terá portos marítimos e aéreos para os habitantes se deslocarem para outros lugares do mundo. Ela também será autossuficiente em energia, que será capturada por painéis solares gigantes e turbinas eólicas, além de ter sistema de reciclagem.
A ideia é que a torre de aço e vidro forneça toda a infraestrutura necessária para a vida do futuro, mas também, segundo o arquiteto, que gere uma nova civilização, com legislação e governo próprios.
É um grande projeto de arquitetura, mas certamente ele não estaria disponível a todo o mundo. Além disso, será que vamos mesmo precisar viver em torres isoladas e num ambiente totalmente artificial, para nos proteger dos desastres naturais?
Fonte: Superinteressante.com
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