Os 16 países membros da Commonwealth (Comunidade Britânica), que têm a rainha Elizabeth como chefe de Estado, concordam com a mudança nas regras de sucessão ao trono da Inglaterra, com o objetivo de acabar com primazia masculina de acesso à coroa, anunciou o primeiro-ministro britânico David Cameron.Estas mudanças possibilitarão também que o herdeiro real possa se casar com uma católica, sem renunciar à coroa. "Terminaremos com a regra da descendência masculina e no futuro a ordem de sucessão será simplesmente determinada pela ordem de nascimento", acrescentou Cameron em Perth (sudoeste da Austrália), onde é realizada a 21ª reunião da Commonwealth. O primeiro filho do príncipe William e de sua esposa Catherine pode herdar o trono, seja qual for seu sexo.
"Eliminamos a regra que indica que quem se casar com uma católica não poderá ser monarca", acrescentou Cameron em uma coletiva de imprensa. Cameron tem o apoio político para fazer as mudanças, mas precisa da aprovação dos outros 15 países da Commonwealth, incluindo Canadá, Austrália, Nova Zelândia e pequenas nações do Caribe e do Pacífico.
As autoridades britânicas mostraram-se até agora reticentes em revisar as regras de sucessão por medo de que a reforma alimentasse os movimentos antimonárquicos. Mas o tema voltou à tona com o casamento em abril do príncipe William, segundo na ordem de sucessão ao trono, e as comemorações no próximo ano dos sessenta anos de reinado de Elizabeth II, dois acontecimentos que podem gerar apoios, segundo especialistas.
Fonte: Isto É.com
"Eliminamos a regra que indica que quem se casar com uma católica não poderá ser monarca", acrescentou Cameron em uma coletiva de imprensa. Cameron tem o apoio político para fazer as mudanças, mas precisa da aprovação dos outros 15 países da Commonwealth, incluindo Canadá, Austrália, Nova Zelândia e pequenas nações do Caribe e do Pacífico.
As autoridades britânicas mostraram-se até agora reticentes em revisar as regras de sucessão por medo de que a reforma alimentasse os movimentos antimonárquicos. Mas o tema voltou à tona com o casamento em abril do príncipe William, segundo na ordem de sucessão ao trono, e as comemorações no próximo ano dos sessenta anos de reinado de Elizabeth II, dois acontecimentos que podem gerar apoios, segundo especialistas.
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