Na madrugada deste sábado, a chuva de meteoros Oriônidas poderá ser vista no Brasil e o espetáculo terá a participação da Lua e de Marte, algo que não ocorre todos os anos. O satélite natural da Terra e o planeta vermelho formarão os dois vértices de um triângulo celeste que fechará Regulus, a estrela mais brilhante da constelação Leão, no momento mais ativo da chuva, horas antes do amanhecer.
O astrônomo da Fundação Planetário da Cidade do Rio de Janeiro, Alexandre Cherman, diz que o melhor momento para observar a chuva é em torno das 3h da manhã. A frequência prevista é de 15 meteoros por hora, ou seja, um a cada 4 minutos.
Cherman explica que a chuva de Oriônidas ocorre uma vez por ano. "Essa chuva de meteoros tem esse nome porque, visualmente, os meteoros parecem vir da constelação do Órion (onde ficam as Três Marias)". A chuva será decorrente da passagem da Terra pela poeira liberada pelo cometa Halley .
Neste ano, em particular, as Oriônidas serão emolduradas por algumas das constelações mais brilhantes procedentes de Órion e passarão por Touro, Gêmeos, Leão e Ursa Maior, anunciou esta semana um a Nasa, agência espacial americana.
Em relação à presença de Lua e Marte, o astrônomo afirma que "é apenas uma feliz coincidência". "Órion (o radiante) estará alto no céu, enquanto a Lua e Marte estarão próximos ao horizonte leste (nascente). Como a Lua e Marte têm ciclos próprios diferentes do ciclo da Terra ao redor do Sol, é fácil entender que esse encontro (Oriônidas com Lua e Marte no céu) não acontece todos os anos", esclarece.
Como visualizar?
A chuva será visível no Brasil, porém é importante escolher um bom local de observação. O ideal é procurar um horizonte sem montanhas ou prédios e se distanciar das luzes dos grandes centros urbanos, já que o escuro aumenta o contraste com a luminosidade dos meteoros, facilitando a observação.
A chuva será visível no Brasil, porém é importante escolher um bom local de observação. O ideal é procurar um horizonte sem montanhas ou prédios e se distanciar das luzes dos grandes centros urbanos, já que o escuro aumenta o contraste com a luminosidade dos meteoros, facilitando a observação.
Sobre chuvas de meteoros
Os cometas são grandes blocos de gelo sujo que giram ao redor do Sol. Volta e meia estes objetos chegam perto do Sol e começam a derreter, formando uma bela cauda. Alexandre Cherman lembra que cometas, quando estão longe do Sol, não têm cauda.
Os cometas são grandes blocos de gelo sujo que giram ao redor do Sol. Volta e meia estes objetos chegam perto do Sol e começam a derreter, formando uma bela cauda. Alexandre Cherman lembra que cometas, quando estão longe do Sol, não têm cauda.
Esta cauda fica para trás, deixando um rastro de pedregulhos no espaço (os meteoroides). Quando a Terra passa por uma região dessas, muitos meteoroides entram na atmosfera ao mesmo tempo e temos uma chuva de meteoros.
Estas chuvas ocorrem periodicamente, sempre que o planeta Terra atravessa a órbita de algum cometa. No entanto, a intensidade das chuvas é sempre diferente - podendo ser mais forte ou mais fraca.
Fonte: Terra.com
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