Para construir uma pirâmide tem que ter disposição e habilidade.
Estudos recentes revelam que, ao contrário do que mostram grandes
produções de cinema, os egípcios responsáveis por erguer essas construções não
eram escravos: eram homens livres, bem alimentados e organizados entre
si.
Na hora de erguer uma pirâmide, os caras eram divididos em grupos que
variavam de 40 a 60 trabalhadores. Quanto a situação apertava, os grupos podiam
crescer. Dois outros profissionais acompanhavam os trabalhadores: um capataz –
responsável por dirigir os trabalhadores – e um escriba, que supervisionava a
obra e era o responsável por anotar em papiros toda a parte de contabilidade.
Os escribas anotavam tudo: os materiais que faltavam para erguer as
pirâmides, em que pé estava a construção e até as ausências (e seus motivos) dos trabalhadores.
Desculpas históricas infalíveis.
Engana-se que pensa que vai poder se inspirar nos egípcios para conseguir uma
desculpa para faltar ao trabalho na próxima segunda-feira. A menos que
você diga que faltou porque foi embalsamar um parente, desculpa muito comum no
Egito Antigo. Os caras também justificavam a ausência afirmando que
haviam sido picados por escorpiões, que estavam fabricando cerveja para uma
celebração ou que ficaram embriagados. E colava.
Para acabar com a visão de homens explorados pelos faraós, ensinada pela
escola, os egípcios tinham mais feriados do que nós. Outra
curiosidade sobre ausência no trabalho: um papiro conservado no Museu
Egípcio de Turín registra a primeira ação sindical das massas, uma
greve! O motivo da manifestação, segundo o documento, seria atraso dos
alimentos que compunham o salário dos trabalhadores.
Superinteressante.com
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