Algumas das comidas brasileiras que podem não existir mais daqui a uns anos:
Guaraná nativo
Muito antes de virar refrigerante, o guaraná já era cultivado pelas tribos amazônicas há séculos. Hoje, seus maiores produtores são os índios sateré-mawé, do Médio Amazonas, que fabricam bastões com as sementes torradas, de onde é extraído o pó de guaraná.
Muito antes de virar refrigerante, o guaraná já era cultivado pelas tribos amazônicas há séculos. Hoje, seus maiores produtores são os índios sateré-mawé, do Médio Amazonas, que fabricam bastões com as sementes torradas, de onde é extraído o pó de guaraná.
Pirarucu Apesar do tamanho – pode pesar até 200 quilos –, o pirarucu tornou-se uma das principais vítimas da pesca predatória na Amazônia. Para reverter a situação, pescadores de Silves (AM) criaram uma das primeiras áreas de manejo sustentável deste peixe no país.
Castanha de baru Pirenópolis, em Goiás, foi a pioneira na exploração comercial do fruto do baruzeiro, árvore do Cerrado que vem sofrendo com a expansão das lavouras de soja no Centro-Oeste. Sua castanha, quando torrada, tem sabor parecido ao do amendoim.
Ostra de Cananeia Nos manguezais do litoral sul paulista, uma comunidade quilombola sobrevive há três décadas da extração de ostras nativas. Por crescerem em água salobra, seu sabor é mais suave que as de Florianópolis, originárias do Pacífico.
Berbigão
Das águas de Florianópolis vem boa parte do vôngole servido nos restaurantes italianos do país. Lá, é chamado de berbigão e faz parte da dieta local desde a chegada dos açorianos. Hoje é fonte de renda para centenas de pescadores artesanais.
National Geographic
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