segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Alimentos ameaçados de extinção

Algumas das comidas brasileiras que podem não existir mais daqui a uns anos:
 
Guaraná nativo
Muito antes de virar refrigerante, o guaraná já era cultivado pelas tribos amazônicas há séculos. Hoje, seus maiores produtores são os índios sateré-mawé, do Médio Amazonas, que fabricam bastões com as sementes torradas, de onde é extraído o pó de guaraná.
 
 
Palmeira nativa da Mata Atlântica, a juçara serviu por mais de meio século à indústria de palmito em conserva. Hoje é uma espécie ameaçada de extinção. No litoral norte de São Paulo, uma experiência dos índios guarani tem procurado mudar esse quadro.

 
Pirarucu Apesar do tamanho – pode pesar até 200 quilos –, o pirarucu tornou-se uma das principais vítimas da pesca predatória na Amazônia. Para reverter a situação, pescadores de Silves (AM) criaram uma das primeiras áreas de manejo sustentável deste peixe no país.
 
 
 
 
Castanha de baru Pirenópolis, em Goiás, foi a pioneira na exploração comercial do fruto do baruzeiro, árvore do Cerrado que vem sofrendo com a expansão das lavouras de soja no Centro-Oeste. Sua castanha, quando torrada, tem sabor parecido ao do amendoim.
 
 
 
Ostra de Cananeia Nos manguezais do litoral sul paulista, uma comunidade quilombola sobrevive há três décadas da extração de ostras nativas. Por crescerem em água salobra, seu sabor é mais suave que as de Florianópolis, originárias do Pacífico.
 
 
 
Berbigão
 Das águas de Florianópolis vem boa parte do vôngole servido nos restaurantes italianos do país. Lá, é chamado de berbigão e faz parte da dieta local desde a chegada dos açorianos. Hoje é fonte de renda para centenas de pescadores artesanais.
 
 
 
Pela primeira vez, preservar uma araucária está sendo mais rentável do que derrubá-la. Sobretudo na Serra Catarinense, onde o pinhão conquistou valor comercial e hoje garante o sustento de dezenas de comunidades
 
 
 
Ele foi o primeiro tipo de arroz consumido no Brasil. No século 18, começou a ser substituído pelo arroz branco, até praticamente desaparecer das mesas do país. Seu último refúgio são três vales do sertão nordestino – dois na Paraíba, um no Rio Grande do Norte.
 
 
National Geographic
 
 
 
 

Nenhum comentário:

Postar um comentário