terça-feira, 18 de setembro de 2012

Tornado de fogo a superlua: veja fenômenos raros da natureza

 
Um homem registrou um raro tornado de fogo na Austrália. O cineasta Chris Tangey procurava uma locação para um novo filme quando viu o fenômeno.
Chris Tangey registrou o tornado de 30 m em Alice Springs, Austrália. O fenômeno ocorre quando uma coluna de ar quente entra em contato com fogo - ou causa a chama.
Os tornados de fogo costumam durar 2 minutos, mas Tangey afirma que este durou cerca de 40 minutos. "Eu estava a cerca de 300 m de distância e não tinha vento, mas o tornado fazia barulho como um caça", diz ao jornal britânico Daily Mail. Não foram registrados danos por causa do tornado.
Eu gravo no outback (região árida australiana) há 23 anos e nunca tinha visto algo como isso. Nós ouvimos sobre ele, mas nunca vimos".Tangey diz ter ficado espantado ao ver o tornado no outback, seca região que cobre boa parte do país.
Ele vaporizou completamente toda a vegetação, incluindo a grama, arbustos e árvores", disse o australiano.
 
 
 
Segundo a Administração Oceânica e Atmosférica Nacional dos EUA (NOAA), as nuvens mammatus, além de raras, costumam ser associadas a tempestades - mas nem sempre têm relação com tempo ruim. A instituição afirma que elas são, basicamente, nuvens "de cabeça para baixo".
 
  
A nuvem no raro formato de chapéu apareceu sobre o Monte Fuji.
depois que um tufão atingiu o Japão. A nuvem em forma de chapéu, também conhecida como tsurushi-gumo, ou nuvem pendurada, foi vista na manhã de quarta-feira.
O fenômeno ocorre quando os ventos na região do monte Fuji ficam muito fortes ou após tempestades tropicais. A nuvem rara desapareceu meia-hora depois de ter sido filmada pela TV japonesa, porque o céu ficou nublado.
 
 
O arco de névoa é um fenômeno parecido ao do arco-íris, mas aparece quando há neblina, não quando há chuva.
O fotógrafo amador Sam Dobson conseguiu durante uma expedição ao Polo Norte registrar um fenômeno raro - um arco de névoa. Dobson, de 51 anos, disse ter ficado intrigado ao se deparar, diante do barco quebra-gelos em que viajava, com um arco-íris totalmente branco no céu.
Ele conseguiu usar sua câmera, enfrentando as temperaturas abaixo de zero, para capturar a imagem do fenômeno. Segundo Dobson, o arco no início parecia uma nuvem. Mas, conforme a embarcação foi se aproximando do fenômeno, ele pôde ver o que descreveu como um arco-íris sólido, mas branco.
Neblina
O arco de névoa é um fenômeno parecido ao do arco-íris, mas aparece quando há neblina, não quando há chuva. Como é formado por gotículas menores, elas não separam as cores da mesma maneira e aparecem como um arco branco.
 
 
Fenômeno da irização é observado em Maracaju (MS). Um fenômeno óptico foi registrado no céu de Maracaju, em Mato Grosso do Sul, no último mês de dezembro. Trata-se da irização, que lembra um arco-íris, mas não possui forma de arco.
Segundo Aline Tochio, meteorologista da Climatempo, a irização ocorre "quando a luz solar é refletida pelas gotículas de gelo dentro das nuvens que se formam em altos níveis da atmosfera".
Assim como o arco-íris, a irização é uma ilusão de óptica cuja posição aparente depende da posição do observador. Todas as gotas de chuva refratam e refletem a luz do sol da mesma forma, mas somente a luz de algumas delas chega ao olho de quem observa.
 
 
As nuvens brilhantes se formam tão alto que continuam recebendo a luz do Sol mesmo depois do entardecer. O astrônomo John Rowlands e seu orientador, Nick Mitchell, da Universidade de Bath, na Grã-Bretanha, se dedicam a observar e fotografar nuvens noctilucentes ou mesosféricas polares. Pouco se sabe sobre a formação dessas nuvens brilhantes - noctilucente significa "com brilho noturno". Elas se formam tão alto que continuam a receber a luz do sol mesmo depois do entardecer.
As nuvens noctilucentes se formam a 85 km de altura, oito vezes mais alto que as outras nuvens mais altas, já nos limites da mesosfera (uma das camadas superiores da atmosfera). A igreja de St. Patrick, na costa norte da Ilha de Anglesey, no País de Gales, é considerada um dos melhores locais para fotografar o fenômeno.
Da igreja pode-se observar o céu com clareza, já que sobre o mar, o horizonte não é contaminado por reflexos de luz. As nuvens polares noctilucentes variam muito, em algumas noites surgem no céu e em outras, desaparecem por completo, sem que se saiba as causas. Provavelmente a ocorrência delas tem a ver com as condições atmosféricas.
A frequência deste tipo de nuvens pode dar indícios sobre mudanças no clima: acredita-se que elas sejam consequência de variações de longo prazo na mesosfera.
 
 
Segundo o fotógrafo amador, nuvem estava tão baixa sobre ilha dinamarquesa, que parecia 'cobertura de um bolo'.
Um italiano capturou uma inusitada imagem nas Ilhas Faroe, território pertencente à Dinamarca e localizado no Atlântico Norte: uma nuvem encobrindo o topo de uma ilhota, assemelhando-se à cobertura de um bolo.
O turista Andrea Ricordi, de 40 anos, registrou o fenômeno durante um passeio de barca pelo arquipélago. A nuvem estava sobre a ilha de Lítla Dímun - a única desabitada, entre as 18 que compõem o arquipélago.
 

O astronauta André Kuipers registrou o perigeu da Lua visto da Estação Espacial Internacional. Ela parece achatada devido a um fenômeno conhecido como refração - assim como a água da piscina distorce a imagem que vemos do que está dentro dela. Neste caso, o que causa a refração é a atmosfera da Terra.
 
 
A noite de 19 de maio foi marcada pelo aparecimento da "Superlua" nos céus de vários países. O nosso satélite estava aparentemente 14% maior e 30% mais brilhante devido à maior aproximação da Terra. Na imagem, um cavalo passa em frente ao astro durante um tradicional evento hípico realizado em Three Forks, no Estado americano de Montana.
Em São Petersburgo ela foi fotografada atrás de estátuas da Catedral de São Isaak. A "Superlua" ocorre cerca de uma vez por ano. O perigeu (ponto em que a Lua está mais próxima da Terra) deixou nosso satélite natural aparentemente 14% maior e 30% mais brilhante na noite de sábado e madrugada de domingo.
 
 
O raro eclipse anular foi visto no céu da cidade de Tsushima, no Japão.
 

Satélite da Nasa registra o planeta Vênus se aproximar do Sol.

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