Mais de 300 anos após a última erupção, em 1707, o Monte Fuji pode voltar a expelir lava devido ao aumento de pressão em sua câmera magmática, fenômeno ocasionado pelos terremotos de 2011, no centro e no nordeste do Japão.
Novas medições, feitas pelo Instituto Nacional de Pesquisa sobre Ciência da Terra e Prevenção de Desastres, acusam pressão de 1,6 megapascals, 16 vezes mais que o necessário para causar uma erupção.
Em 2000 e 2001, foram registrados tremores de baixa frequência abaixo do vulcão, mas, apesar das predições, ele permaneceu silencioso. Entretanto, o tsunami e o terremoto de 6,4 graus de magnitude na Escala Richter de março de 2011 podem mudar este cenário. Segundo o instituto, o aumento de pressão é apenas um dos fatores que podem contribuir para uma explosão.
Uma erupção avassaladora em até três anos foi a predição feita em maio deste ano por um professor da Ryukyu University. Ele acredita que há outras agravantes para que o fenômeno ocorra, além da alta pressão: emissão de gases da cratera e de água quente, grandes buracos expelindo gases naturais nas redondezas e, principalmente, uma falha geológica de 34 quilômetros encontrada embaixo do Fuji.
National Geographic
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