domingo, 16 de setembro de 2012

Projetistas de navios de carga recorrem ao vento para cortar custos e emissões

Se a frota global de navios cargueiros fosse um país, ele seria o sexto maior emissor de gases do efeito estufa do mundo. Para reduzir essas emissões – e, obviamente, para conservar os dispendiosos combustíveis fósseis –, projetistas de navios de carga estão se voltando para a forma de propulsão mais antiga de todas: o vento.
Os novos barcos, quase todos ainda nas pranchetas ou nos protótipos, não se parecem nem um pouco com as graciosas escunas e os galeões dos séculos passados. No trimestre passado, por exemplo, a Universidade de Tóquio revelou um modelo em escala de seu UT Wind Challenger, na feira de negócios Sea Japan. Ele tem nove mastros, cada um com 50 metros de altura, com cinco velas rígidas feitas de alumínio e plástico reforçado com fibra; as velas são ocas, projetadas para se unirem umas às outras quando o clima estiver ruim, ou na hora de ancorar.             
Diversos fatores incentivam iniciativas como essas. A partir deste mês, navios em águas norte-americanas serão obrigados a utilizar combustível com baixos níveis de enxofre, que custa 60 por cento mais do que o combustível bunker. A Organização Marítima Internacional das Nações Unidas também está criando restrições progressivas para as emissões de gases do efeito estufa por navios comerciais.
IGCiência
 

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