Durante os últimos anos de estudo do DNA, grande parte dele era considerada ‘inútil’. Pois é, apenas 1% dos genes dentro da estrutura, aqueles que regulam a produção de proteínas dentro das células, estavam recebendo a atenção dos cientistas. Uma boa parte do genoma humano era chamada de ‘junk DNA’, ou DNA inútil. Mas agora, novas pesquisas apontam que essas partes seriam essenciais para o funcionamento das células.
Essa descoberta abre um enorme caminho para a medicina – afinal, sabemos que grandes alterações em nossos organismos podem ser causadas por pequenas diferenças no DNA. Se essa parte do genoma antes ignorada pode ter efeitos complexos em nosso organismo, podemos estar mais próximos de descobrir causas e tratamentos de doenças.
Na prática, foi descoberto que 80% do que era considerado DNA inútil tem funções biológicas. Para chegar a essas conclusões, foram recrutados mais de 400 cientistas de 32 laboratórios diferentes.
O pesquisador de Harvard, Eric Lander, explica melhor o que a descoberta significa. “O Projeto Genoma foi o equivalente a uma foto da Terra tirada do espaço. Vemos o complexo inteiro, mas não sabemos onde são as estradas, quais são os caminhos, os melhores restaurantes. Com as novas descobertas, é como se estivéssemos caminhando para a criação de um Google Maps do genoma”.
Galileu.com
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