Uma série de fortes terremotos em abril na região costeira de Sumatra, no Oceano Índico, seria um indício da futura quebra em dois da placa tectônica Indo-Australiana, de acordo com um estudo publicado na revista científica Nature desta semana.
Pesquisadores afirmam que a análise dos tremores, cujo mais forte teve magnitude de 8,7 pontos, indica que a placa que hoje é uma só deve se romper, criando um novo bloco.
A mudança deve levar milhões de anos para acontecer, no entanto.
"Este é um processo que provavelmente começou há 10 milhões de anos, então você pode imaginar quanto tempo ainda vai ser necessário para chegarmos a ter uma fronteira clássica", afirmou Matthias Delescluse, da Escola Normal Superior, de Paris.
Delescluse é autor de um dos três estudos que tratam dos terremotos de abril na última edição da Nature.
A ilha de Sumatra, no oeste do arquipélago indonésio, se encontra em cima do ponto de encontro entre as placas tectônicas Indo-Australiana e a de Sonda.
Estas enormes porções da crosta rígida exterior da Terra se deslocam uma contra a outra a uma velocidade de cerca de 5 cm a 10 cm por ano.
A placa Indo-Australiana, mais alongada, abrange a maior parte do fundo do Oceano Índico, e afunda para baixo da de Sonda, que sustenta a ilha de Sumatra.
O atrito na fronteira, travando e destravando, além da súbita liberação de energia acumulada, são a causa de grande parte dos terremotos violentos, como o de magnitude 9,1, que provocou o catastrófico tsunami de 26 de dezembro de 2004.
Escala poderosa
Mas os tremores de 11 de abril de 2012, embora tenham sido tão poderosos quanto o de 2004, não tiveram o mesmo impacto nem geraram um tsunami.
A explicação para isso está na natureza do acidente geológico, na forma como bloco rochoso se movimenta horizontalmente de cada lado da quebra, em vez de um movimento vertical, que leva à geração de tsunamis.
Os sismos de abril também estavam mais a oeste, diretamente sobre a placa Indo-Australiana, em uma área de deformação em grande escala e diversas falhas.
Delescluse disse ser evidente que o movimento registrado nas fronteiras da placa esteja forçando a parte central dela.
Pesquisadores afirmam que a análise dos tremores, cujo mais forte teve magnitude de 8,7 pontos, indica que a placa que hoje é uma só deve se romper, criando um novo bloco.
A mudança deve levar milhões de anos para acontecer, no entanto.
"Este é um processo que provavelmente começou há 10 milhões de anos, então você pode imaginar quanto tempo ainda vai ser necessário para chegarmos a ter uma fronteira clássica", afirmou Matthias Delescluse, da Escola Normal Superior, de Paris.
Delescluse é autor de um dos três estudos que tratam dos terremotos de abril na última edição da Nature.
A ilha de Sumatra, no oeste do arquipélago indonésio, se encontra em cima do ponto de encontro entre as placas tectônicas Indo-Australiana e a de Sonda.
Estas enormes porções da crosta rígida exterior da Terra se deslocam uma contra a outra a uma velocidade de cerca de 5 cm a 10 cm por ano.
A placa Indo-Australiana, mais alongada, abrange a maior parte do fundo do Oceano Índico, e afunda para baixo da de Sonda, que sustenta a ilha de Sumatra.
O atrito na fronteira, travando e destravando, além da súbita liberação de energia acumulada, são a causa de grande parte dos terremotos violentos, como o de magnitude 9,1, que provocou o catastrófico tsunami de 26 de dezembro de 2004.
Escala poderosa
Mas os tremores de 11 de abril de 2012, embora tenham sido tão poderosos quanto o de 2004, não tiveram o mesmo impacto nem geraram um tsunami.
A explicação para isso está na natureza do acidente geológico, na forma como bloco rochoso se movimenta horizontalmente de cada lado da quebra, em vez de um movimento vertical, que leva à geração de tsunamis.
Os sismos de abril também estavam mais a oeste, diretamente sobre a placa Indo-Australiana, em uma área de deformação em grande escala e diversas falhas.
Delescluse disse ser evidente que o movimento registrado nas fronteiras da placa esteja forçando a parte central dela.
IGCiência
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