A bem informada jornalista Taline Opitz, do Correio do Povo de Porto Alegre, informou, há alguns dias, sobre a preocupação da CEEE, Cia. Estadual de Energia Elétrica, com as perdas que a empresa poderá sofrer em 2013 (vide abaixo). O fio dessa meada começa pelo fato de que o Brasil tem, realmente, uma necessidade estratégica de reduzir a conta da luz. Tudo que é fabricado no Brasil é, em geral, mais caro do que o que é fabricado em outros países. O custo da energia é um dos fatores que mais ajudam a elevar o preço final dos produtos que produzimos. Em função disso, nossa economia é pouco competitiva internacionalmente. Baixar a conta da luz residencial e industrial é palavra de ordem. Para que todos entendam mais facilmente, o gráfico com custos abaixo, levando em consideração diversas regiões do nosso país e distintos agentes do sistema elétrico nacional, chegando a valores médios. Esses valores e porcentagens são os que um brasileiro paga, a cada 100 reais de sua conta de luz. Basicamente, três tipos de empresa fornecem o serviço: empresas de geração, empresas de transmissão e empresas de distribuição de energia elétrica. O restante são impostos ou encargos, que equivalem a quase a metade do que pagamos, isto é: 47,74%. É óbvio que - se o governo federal deseja que haja uma redução na conta da luz - terá que escolher quem arcará com essa perda. Serão as empresas ou o próprio governo?
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