quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

Arqueólogos descobrem faraó até então desconhecido


Tumba do faraó encontrada no Egito era simples pois a civilização passava por um momento de crise, segundo arqueólogos
Foto: Ministério de Antiguidades do Egito / AFP

Arqueólogos acreditam ter descoberto os restos de um faraó até então desconhecido, que teria reinado há mais de 3.600 anos. O esqueleto do rei Senebkay foi descoberto no Sul de Abydos, na província de Sohag, 500 km ao sul do Cairo, por uma expedição da Universidade da Pensilvânia, segundo informações do ministério de Antiguidades do Egito.
Nunca antes mencionado na História do Egito Antigo, o nome do rei Senebkay foi encontrado inscrito em hieróglifos dentro de um cartucho real, disse o ministério em comunicado.
Fotografias liberadas mostram o que seria um sarcófago bastante danificado em uma câmara mortuária sem telhado. Suas paredes de pedra eram decoradas com imagens pintadas.
“Ele foi originalmente mumificado, mas seu corpo foi separado por ladrões de túmulos antigos”, disse o ministério no comunicado. “Nenhum mobiliário funerário foi encontrado no túmulo, o que confirma que ele foi roubado nas antigas idades faraônicos”.
No comunicado, escrito em árabe, Joseph Wegner, chefe da expedição, acrescentou: “A modéstia do tamanho do túmulo aponta o declínio das condições econômicas nesse período”. Os hieróglifos são de 1.650 aC, durante um tempo conhecido como Segundo Período Intermediário da civilização egípcia, quando a autoridade central entrou em colapso e pequenos reinos surgiram entre o final do Império Médio e o início do Novo Império.


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