quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

O ano de 2013 está entre os mais quentes da história

Verão no Rio de Janeiro: 2013 também foi o 37º consecutivo, desde 1976, com temperaturas globais acima da média

O ano passado esteve entre os mais quentes desde 1880, quando começaram os registros modernos, segundo dados oficiais divulgados nesta terça-feira pela Agência Espacial Americana (Nasa) e pela Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos EUA (NOAA). De acordo com as instituições, a média das temperaturas combinadas da terra e da superfície dos oceanos em 2013 foi 0,62°C superior à média do século XX, de 13,9ºC.
Para a NOAA, 2013 empatou com 2003 como o quarto ano mais quente, enquanto para a Nasa, o ano passado foi o sétimo mais quente, empatado com 2006 e 2009. O ano também foi o 37º consecutivo, desde 1976, com temperaturas globais acima da média.
Com exceção de 1998, os dez anos mais quentes nesse período de 134 anos em que são feitas as medições ocorreram após 2000, sendo 2010 e 2005 os mais quentes, respectivamente. Embora sejam produzidos de formas independentes, os dados anuais da Nasa e da NOAA sobre o clima revelaram altas similares na temperatura de todo o planeta.
Previsões – A concentração de dióxido de carbono está no nível mais elevado na atmosfera em 800 mil anos: aumentou de 285 partes por milhão em 1880 para 400 partes por milhão no ano passado, informou a Nasa. Segundo o climatologista da agência espacial Gavin Schmidt, a menos que as tendências atuais mudem, o mundo deve esperar temperaturas nas próximas décadas mais elevadas do que na passada.
Uma das principais diferenças entre o ano passado e outros da última década é que em 2013 não houve o fenômeno El Niño para aquecer a região equatoriana, causando um aumento das temperaturas globais. Meteorologistas dizem que há possibilidade de que o El Niño volte em 2014, podendo tornar este ano ainda mais quente do que o anterior.
O ano de 2013 foi o sexto com menor extensão de gelo marinho no Ártico, enquanto na Antártica observou-se a tendência oposta, com gelo marinho acima da média. Enquanto a maior parte do mundo experimentou temperaturas acima da média, algumas poucas regiões do centro dos Estados Unidos, leste do Pacífico e América do Sul estiveram mais frias do que a média, segundo a NOAA.
Veja.com

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