terça-feira, 14 de janeiro de 2014

Relatório do governo aponta alta nas emissões de CO2 dos EUA em 2013

Emissões provenientes de usina de carvão instalada em La Cygne, nos Estados Unidos. País lança nesta terça-feira Plano de Ação Climática (Foto: Arquivo/Charlie Riedel/AP)

As emissões do gás de efeito estufa dioxido de carbono (CO2) nos Estados Unidos aumentaram 2% em 2013, depois de ter caído por vários anos consecutivos, de acordo com relatório apresentado esta semana pelo Departamento de Energia do país.
 O crescimento das emissões foi provocado por um pequeno aumento no consumo de carvão pela indústria de energia norte-americana. Automóveis e fábricas dos EUA emitiram 5,38 bilhões de toneladas de dióxido de carbono em 2013. No ano anterior, 2012, as emissões de CO2  foram de 5,27 bilhões de toneladas.
 O carvão, que por muito tempo foi a principal fonte de energia elétrica no país, ganhou um pouco mais de espaço no mercado de energia depois que o preço do gás natural sofreu uma elevação em 2012.
 Dados de outubro do ano passado da Agência Internacional de Energia (AIE) apontavam que 39% da eletricidade dos Estados Unidos foi gerada com ajuda do carvão, enquanto que 28% veio de fontes que utilizaram gás natural. Em 2012, 37% da energia do país era gerada com o carvão e 30% com gás natural.
Mesmo com o pequeno aumento, as emissões globais de carbono dos EUA permaneceram 10% abaixo dos níveis de 2005, atingindo mais da metade da meta proposta por Barack Obama, que quer cortar até 2020 as emissões em 17% em comparação ao total emitido nove anos atrás. Cerca de 40% dos gases poluentes lançados pelos EUA são do setor energético.
Mesmo com o pequeno aumento, as emissões globais de carbono dos EUA permaneceram 10% abaixo dos níveis de 2005, atingindo mais da metade da meta proposta por Barack Obama, que quer cortar até 2020 as emissões em 17% em comparação ao total emitido nove anos atrás. Cerca de 40% dos gases poluentes lançados pelos EUA são do setor energético.
G1

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