Uma equipe de pesquisadores dirigida por Chang-Hoi Ho, professor da Universidade Nacional de Seul, analisou cinco séries de dados de ciclones tropicais observados no noroeste do Pacífico entre 1977 e 2010, no estudo publicado pela revista especializada "Environmental Research Letters".
As costas de China, Coreia do Sul e Japão sofreram durante este período de 33 anos ciclones cada vez mais potentes, o que os cientistas atribuem a alterações na temperatura da superfície das águas oceânicas e à circulação de correntes de ar sobre as águas costeiras.
Segundo os pesquisadores, o sistema de circulação atmosférica de Walker, sobre o Pacífico, se reforçou com o aumento da diferença de temperaturas entre o oeste do oceano, mais quente, e as partes central e oriental, mais frias.
O estudo aponta que os ciclones têm maior tendência a avançar sobre as costas do Mar da China meridional e que ao atingir a costa nordeste da Ásia, acumulam maior energia do que o habitual.
No sudeste da Ásia, em países como Taiwan e Vietnã, o estudo não revelou mudanças significativas na intensidade dos ciclones.
Na região, os ciclones se formam muito perto da terra e acumulam energia suficiente para ter um impacto extremo.
Os pesquisadores se mostraram muito prudentes na hora de prever a evolução dos ciclones no futuro na região, destacando que são necessárias investigações complementares para identificar melhor a parte do Pacífico oeste ligada às variações naturais (como 'El Niño' e 'La Niña') relacionadas ao aquecimento global.
Os pesquisadores se mostraram muito prudentes na hora de prever a evolução dos ciclones no futuro na região, destacando que são necessárias investigações complementares para identificar melhor a parte do Pacífico oeste ligada às variações naturais (como 'El Niño' e 'La Niña') relacionadas ao aquecimento global.
G1
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