Dez meses depois de causar pânico e até uma corrida por remédios, a gripe A (H1N1) parece não assustar mais, pois até a semana passada, a campanha nacional de vacinação, havia imunizado apenas 56% dos portadores de doenças crônicas e 54% das grávidas, um resultado bem abaixo do esperado. O mesmo está acontecendo com a vacinação entre os índios e adultos. No saldo geral, foram vacinadas apenas metade do público-alvo, embora a campanha esteja avançada.
O Ministério da Saúde encomendou, inclusive, uma pesquisa para entender o que está acontecendo. Das 1.504 pessoas entrevistadas por telefone, na semana passada, 40% alegaram falta de tempo, sendo que 7% alegaram algum receio contra a vacina e 3% disseram que não irão se vacinar.
O Ministério acredita que e-mails com informações falsas ou distorcidas tenham atrapalhado a campanha. No site do ministério contém informações sobre as dúvidas que foram espalhadas e explicam que no Brasil a vacina contém o vírus inativo. Uma das preocupações espalhadas é o de ela conter "timerosal", um conservante derivado do mercúrio, que evita a contaminação da vacina por bactérias e fungos.
Os órgãos responsáveis pela aprovação dos medicamentos no Brasil e nos Estados Unidos afirmam que os estudos não apontam danos dessa substância no organismo. Apesar de ser nova (testes ainda estão sendo feitos), a vacina contra o vírus A(H1N1) é considerada segura e eficaz por seguir o mesmo processo de fabricação contra a gripe comum. Então, tá! Alguma dúvida sobre o poder de informação da internet???
(Extraído da Revista Época)
Nenhum comentário:
Postar um comentário