O Tibete é a região mais alta da terra, com uma altitude média de 4.900 m. Nessas altitudes, o ar é rarefeito e viver nessas condições exigem características especiais de um indivíduo. Para descobrir se os tibetanos possuem características específicas que os permitem respirar facilmente nessas altitudes, cientistas analisaram os genes de 31 tibetanos com os genes de 90 chineses e japoneses que vivem em áreas baixas.
Os pesquisadores da China e Estados Unidos buscaram por variações genéticas em regiões do genoma conhecidas por estar relacionadas a adaptações a grandes altitudes. Dois genes apresentaram as maiores variações. Segundo os cientistas, a adaptação dos genes pode estar relacionada à baixa concentração de hemoglobina registrada em tibetanos. Essas concentrações baixas facilitam a respiração em grandes altitudes. Já pessoas que vivem em baixas altitudes custam a adaptar-se à falta de oxigênio. O mal-estar ligado à altitude pode levar a inflamações fatais no coração e no cérebro.
Esta pesquisa será publicada na edição de amanhã da revista "Science".
Fonte: Globo online
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