Um levantamento da ONU divulgado em maio constatou que, se nas próximas décadas persistir o crescimento das tecnologias de energia renovável no mesmo ritmo dos últimos anos, em 2050 haverá uma revolução extraordinária em que o petróleo e o carvão já serão secundários. Sim, 2050 ainda está longe, mas veja só: algo como 77% do abastecimento do planeta poderia ser feito via essas fontes.
O cálculo é bastante otimista, sobretudo se levarmos em conta que atualmente apenas 12,9% da necessidade energética do planeta se resolve com os meios alternativos, contra 34,6% de petróleo, 28,4% de carvão, 22,1% de gás e 2% de energia nuclear.
Mas, com o espetacular desenvolvimento recente de energias como a eólica — dos ventos –, que só em 2009 teve aumento de 30% em sua produção com relação ao ano anterior – embora ainda corresponda a irrisórios 0,2% da proporção total -, o panorama tende mesmo a sofrer grandes mudanças. Para muito melhor.
Os maiores moinhos do mundoDe olho nestas boas perspectivas, as principais empresas especializadas em tecnologia eólica continuam a investir pesado em novas maneiras de otimizar a produção deste gênero.
A novidade de mais destaque foi anunciada pela multinacional Vestas, fundada na década de 1940 na Dinamarca, país referência na utilização do vento com fins energéticos. Apostando no setor desde 1973, quando ocorreu a grande crise do petróleo, os escandinavos produzem espantosos 20% de sua energia com a ajuda de moinhos –o maior percentual de qualquer país do mundo.
Veja.com
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