O Google anunciou recentemente que irá navegar pelos rios da floresta para fotografá-la e torná-la acessível ao mundo via GoogleMaps. Mas, bem antes disso, um antropólogo brasileiro já vinha tentando mapear o imenso e desconhecido território. Porém, de um jeito diferente. Pesquisador da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), Alfredo Wagner coordena, desde 2005, o projeto Nova Cartografia Social da Amazônia, que lhe rendeu um prêmio da Fundação Ford, em maio. O programa oferece aulas de cartografia para índios locais, dá um GPS na mão deles e os convida a ajudar os pesquisadores a criar uma espécie de novo atlas da Amazônia.
Os mapas do projeto não se preocupam apenas com as divisas dos municípios ou o trajeto dos rios, mas com a localização dos povoados, regiões onde há conflitos de terra, pontos em que há hidrelétricas sendo construídas e mesmo o local onde fica uma árvore rara ou uma espécie em risco de extinção. “Este é mais um meio de defesa e luta para esses povos ameaçados”, diz Wagner. Mais de 100 comunidades já participaram do projeto e o resultado são 25 livros e 120 fascículos.
Os mapas do projeto não se preocupam apenas com as divisas dos municípios ou o trajeto dos rios, mas com a localização dos povoados, regiões onde há conflitos de terra, pontos em que há hidrelétricas sendo construídas e mesmo o local onde fica uma árvore rara ou uma espécie em risco de extinção. “Este é mais um meio de defesa e luta para esses povos ameaçados”, diz Wagner. Mais de 100 comunidades já participaram do projeto e o resultado são 25 livros e 120 fascículos.
O Google, então, que se cuide, pois os índios é que parecem ser os verdadeiros cartógrafos da floresta!!!
Galileu.com
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