O que quer que seja, o objeto aparece também nas imagens feitas ao mesmo tempo pelo satélite gêmeo STEREO, que estava do lado oposto do acontecido.
O que está acontecendo no vídeo?O vídeo mostra uma ejeção de massa coronal vinda do Sol e chegando ao planeta Mercúrio. Essas ejeções de massa são massivas explosões de vento solar, radiação e campos magnéticos que ultrapassam muito a corona solar, adentrando o espaço. Elas são tão grandes que às vezes chegam à Terra.
Dá pra ver a enorme onda solar chegando a Mercúrio, mas, bem quando ela está passando, algo mais se tornar visível: uma forma bastante angular que parece ser formada por dois objetos diferentes unidos. O que aparenta é que a onda de CME revela um volume durante o impacto, interagindo com ele.
Sabe, como uma Bird of Prey Klingon com campo de invisibilidade sendo descoberta pela fúria radioativa do Sol.
O que capturou as imagens?
As imagens foram encontradas pelo usuário siniXster do YouTube no site SECCHI da Marinha Americana, e foram capturadas pelo equipamento heliosférico de imagem HI-1A a bordo do satélite Solar TErrestrial RElations Observatory (STEREO).
Os equipamentos heliosféricos de imagens são parte da Sun Earth Connection Coronal and Heliospheric Investigation (SECCHI), um corpo de cinco câmeras: um telescópio que funciona em extremo ultravioleta, dois coronógrafos de luz branca e dois equipamentos de imagem heliosféricas, o HI1 e o HI2.
Quando a imagem foi capturada?
O vídeo mostra um período de 24 horas capturado em primeiro de Dezembro de 2011. São 36 frames no total.
O que diabos é isso?
Este será um debate entre cientistas e ufólogos.Pode muito bem ser um defeito no sensor, ou uma imagem fantasma do próprio planeta Mercúrio. Se prestar bem atenção, veremos que as duas linhas seguem a mesma direção que o planeta. Mas se é uma imagem fantasma, por que ela terminaria tão abrubtamente? Como é tão bem delimitada?
Por que parece uma nave espacial?
A resposta, segundo Nathan Rich, engenheiro-chefe de sistemas terrestres do United States Naval Research Laboratory, na cidade de Washington, é a maneira como as imagens são pós-processadas.
Respondendo a Natalie Wolchover, da Life’s Little Mysteries, Rich disse que são “artefatos no plano de fundo onde o planeta estava no dia anterior”, que então aparecem como pixels residuais na imagem processada: Os pixels que formam as duas linhas paralelas estão onde o círculo do planeta e os pixels sangrados se sobrepõem enquanto se movem pelo campo.
Isso parece fazer mais sentido do que uma nave espacial alienígena invisível e quase tão grande quanto um planeta. A única pergunta é: por que, então, as linhas de artefatos não se estendem até Mercúrio?
# Quem tiver interesse de assistir ao vídeo, precisa acessar o Gizmodo, pois o mesmo não está disponível para cópia.
Gizmodo Brasil.com# Quem tiver interesse de assistir ao vídeo, precisa acessar o Gizmodo, pois o mesmo não está disponível para cópia.
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