Um estudo apresentado na última segunda-feira (05), durante o encontro anual da União Americana de Geofísica (AGU, na sigla em inglês), mostra que os maias podem ter sido os principais responsáveis pelo fim do seu povo.
De acordo com a pesquisa, do Instituto Goddard para Pesquisas Espaciais, da Nasa, o desmatamento na América Central – local onde viviam os maias – antes da colonização europeia, fez com que a região ficasse seca.
Segundo os cientistas, quando os maias começaram a desmatar a região para a prática da agricultura, as terras expostas tinham níveis de refletividade maiores do que a cobertura de floresta que ali estava antes. A energia recebida do sol era, então, refletida, ao invés de armazenada, o que causava a diminuição de água evaporando, para formar nuvens e, consequentemente, chuva.
A diminuição nas precipitações – de 10% a 20% – fez com que o solo secasse. O resultado foi o aumento em 0,5 °C na temperatura da superfície, um grande problema para o povo que vivia da agricultura.
O suposto problema dos maias é parecido com o que a civilização nazca, que vivia na América do Sul. Eles também desmataram uma grande região de florestas para plantar – ficaram famosos pelas linhas de nazca – e o resultado foi o mesmo: o fim do povo. Outros problemas são apontados como motivos para o fim dos maias, como conflitos internos, além da superpopulação.
Fonte: National Geographic.com
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