terça-feira, 17 de abril de 2012

Em naufrágios e outros desastres, mulheres e crianças só conseguem sair por último

Nesta sexta-feira 13 aconteceu a estréia da versão 3D de “Titanic”. No filme, homens cedem seus lugares nos botes salva-vidas para garantir o resgate do maior número de mulheres e crianças possível. Mas uma pesquisa que analisou 18 naufrágios mostra que a situação, na vida real, é bem diferente – como você pode imaginar após o desastre do Costa Concórdia e o comportamento do Capitão Francesco Schettino.
Em todos os naufrágios analisados, nos quais 15 mil pessoas morreram, 17,8% das mulheres sobreviveram, enquanto, no caso dos homens, o número sobe para 34,5%. Mas a análise aponta que o Titanic tem uma estatística diferente: 70% das mulheres foram salvas, contra 20% dos passageiros masculinos. Mas isso pode ter outros motivos, já que há relatos de que o Capitão Smith, que comandava o navio, ameaçou atirar em rapazes que tomassem lugares nos botes antes de sua vez.
Mas a diferença nas taxas de sobrevivência entre os sexos pode ter um outro motivo fora a falta de cavalheirismo. Na mesma época do naufrágio do Titanic, o navio Lusitania também afundou - e em menos de 20 minutos já estava completamente submerso, não havendo tempo para a evacuação. Neste caso, homens, naturalmente mais resistentes, tinham uma maior chance de sobrevivência do que as senhoras, muitas vezes também preocupadas com os filhos.
Galileu.com 

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