Um chuveiro ecológico promete impacto menor nas fontes de água e energia e no bolso do consumidor. O produto, que usa gás para o aquecimento, gera economia de 1.000% em energia em relação ao similar elétrico. De pequeno porte, o chuveiro pode ser instalado em qualquer local, como residências, acampamentos, campings, trailers, embarcações, pesqueiros e até pendurado em uma árvore. O equipamento funciona por gravidade e pode ser alimentado, por exemplo, por uma garrafa PET.
Há dois anos, a novidade rendeu ao inventor Mauro Serra e à mulher, a engenheira mecânica Jorgea Corrêa, o Prêmio Brasil de Meio Ambiente, concedido Jornal do Brasil, com Apoio da Petrobrás e Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan), na categoria Pequena e Micro Empresa.
Feito de cobre, alumínio, aço inox e ferro fundido, o chuveiro ecológico não consome eletricidade e a emissão de CO2 é quase nula. A regulagem da temperatura é feita pelo usuário, que pode variar do morno ao muito quente. O acendimento é manual, com fósforo, ou automático.
Benefícios
A economia de 1.000% no gasto com energia é possível porque o custo de manter o chuveiro a gás ligado é de R$ 0,53 por hora. Um similar convencional, aquecido a energia elétrica, custa R$ 5,30 para aquecer a água, no mesmo período.
O chuveiro ecológico pesa 3,2 kg. Não há necessidade de nenhuma obra para a instalação e não precisa de bateria ou pilha para o funcionamento do equipamento. De acordo com a engenheira Jorgea, o aparelho consome no máximo 120g/h de gás, o que equivale a um quarto do consumo dos aquecedores convencionais.
“Um botijão de 13 kg dura, em média, de 120 a 150 dias com banhos diários de uma hora. E cada botijão equivale a dez árvores de médio porte em termos de produção energética. Seu uso evita a queima, no Brasil, de 3,5 bilhões de árvores por ano”, contabiliza.
Exame.com
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