Professores de ciência e/ou dirigentes de clubes amadores de astronomia têm, ainda este ano, a possibilidade de ampliar as atividades nas áreas em que estão envolvidos participando do Projeto Eratóstenes com o propósito de ampliar os conhecimentos nessa área, a partir da determinação do raio da Terra.
Pode parecer desafiador à primeira vista, mas há mais de 2 mil anos o astrônomo grego Eratóstenes, funcionário da famosa Biblioteca de Alexandria, determinou com os recursos da trigonometria o raio e a partir daí do equador da Terra, a partir do ângulo de incidência de raios solares em duas cidades separadas por determinada distância entre si.
O Projeto Eratóstenes vem sendo desenvolvido já há alguns anos em países latino-americanos, incluindo Argentina, Uruguai e Chile, além do Brasil como forma de resgatar esse legado histórico e, com ele, permitir que estudantes e interessados de forma geral tenham uma experiência prática na obtenção de dados científicos. Na falta de experimentos como esse, a matemática, por exemplo, fica restrita a procedimentos afastados da aplicação prática, o que pode fazer com que muitos estudantes indesejavelmente se distanciem dela.
projeto começou a ser implantado no Brasil em 2010 através de uma parceria com a Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA) e a Casa da Ciência da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), em interação com uma comissão organizadora central, na Argentina.
Entre os objetivos do projeto estão: descrição da geometria de incidência dos raios solares na Terra em diferentes latitudes, em função da inclinação do eixo de rotação do planeta; abordagem histórica de como a circunferência terrestre foi obtida, experimento que permitiu a astrônomos do passado inferior um enorme conjunto de dados sobre o planeta que, lamentavelmente, permaneceu esquecido durante toda a Idade Média ocidental, até ser redescoberto, em especial por Nicolau Copérnico, em 1543.
A revolução copernicana, que colocou a Terra para girar em torno do Sol, alterando o que se pensou durante séculos de geocentrismo, abriu espaço para mudanças ainda mais radicais com Galileu Galilei. Galileu, físico e astrônomo italiano, retirou o próprio Sol do centro do Universo e, com isso, construiu os alicerces da astronomia moderna em que o Cosmos não tem um centro e, além disso, expande-se num movimento acelerado, supostamente por ação da chamada energia escura, uma gravidade repulsiva, em vez de atrativa.
O Projeto Eratóstenes também acena com a possibilidade de interação cultural entre os diversos grupos participantes, ao mesmo tempo que promove a interdisciplinaridade das diferentes áreas de conhecimento como geografia, história, artes, física e matemática.
Os interessados em participar do projeto (tanto professores como grupos de clubes de astronomia) devem inscrever-se pelo site projeto.erato@gmail.com clicando em inscrições e, na data combinada, fazer as medidas simultaneamente, interagindo com outros grupos tanto pela internet quanto outras formas de comunicação imediata. Os organizadores das atividades têm liberdade para realizar, antes ou depois das medidas, atividades interdisciplinares com outras áreas do conhecimento.
O cronograma do projeto prevê que o programa de divulgação e inscrição deve se estender até o próximo dia 8 de setembro. A partir dessa data os projetos e/ou organizadores dos grupos receberão os nomes e contatos de escolas e/ou grupos parceiros. Aulas preparatórias deverão equipar os grupos participantes, com discussões em sala de aula e atividades didáticas afins.
Antes do dia 10 de setembro os grupos participantes já deverão ter feito os contatos com grupos parceiros e combinado detalhes para as datas de medições. Essas atividades (medições) estão previstas para ocorrer entre os dias 10 e 21 de setembro.
O dia 30 de setembro será a data máxima para envio dos dados e previsão para a publicação dos resultados.
Pode parecer desafiador à primeira vista, mas há mais de 2 mil anos o astrônomo grego Eratóstenes, funcionário da famosa Biblioteca de Alexandria, determinou com os recursos da trigonometria o raio e a partir daí do equador da Terra, a partir do ângulo de incidência de raios solares em duas cidades separadas por determinada distância entre si.
O Projeto Eratóstenes vem sendo desenvolvido já há alguns anos em países latino-americanos, incluindo Argentina, Uruguai e Chile, além do Brasil como forma de resgatar esse legado histórico e, com ele, permitir que estudantes e interessados de forma geral tenham uma experiência prática na obtenção de dados científicos. Na falta de experimentos como esse, a matemática, por exemplo, fica restrita a procedimentos afastados da aplicação prática, o que pode fazer com que muitos estudantes indesejavelmente se distanciem dela.
projeto começou a ser implantado no Brasil em 2010 através de uma parceria com a Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA) e a Casa da Ciência da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), em interação com uma comissão organizadora central, na Argentina.
Entre os objetivos do projeto estão: descrição da geometria de incidência dos raios solares na Terra em diferentes latitudes, em função da inclinação do eixo de rotação do planeta; abordagem histórica de como a circunferência terrestre foi obtida, experimento que permitiu a astrônomos do passado inferior um enorme conjunto de dados sobre o planeta que, lamentavelmente, permaneceu esquecido durante toda a Idade Média ocidental, até ser redescoberto, em especial por Nicolau Copérnico, em 1543.
A revolução copernicana, que colocou a Terra para girar em torno do Sol, alterando o que se pensou durante séculos de geocentrismo, abriu espaço para mudanças ainda mais radicais com Galileu Galilei. Galileu, físico e astrônomo italiano, retirou o próprio Sol do centro do Universo e, com isso, construiu os alicerces da astronomia moderna em que o Cosmos não tem um centro e, além disso, expande-se num movimento acelerado, supostamente por ação da chamada energia escura, uma gravidade repulsiva, em vez de atrativa.
O Projeto Eratóstenes também acena com a possibilidade de interação cultural entre os diversos grupos participantes, ao mesmo tempo que promove a interdisciplinaridade das diferentes áreas de conhecimento como geografia, história, artes, física e matemática.
Os interessados em participar do projeto (tanto professores como grupos de clubes de astronomia) devem inscrever-se pelo site projeto.erato@gmail.com clicando em inscrições e, na data combinada, fazer as medidas simultaneamente, interagindo com outros grupos tanto pela internet quanto outras formas de comunicação imediata. Os organizadores das atividades têm liberdade para realizar, antes ou depois das medidas, atividades interdisciplinares com outras áreas do conhecimento.
O cronograma do projeto prevê que o programa de divulgação e inscrição deve se estender até o próximo dia 8 de setembro. A partir dessa data os projetos e/ou organizadores dos grupos receberão os nomes e contatos de escolas e/ou grupos parceiros. Aulas preparatórias deverão equipar os grupos participantes, com discussões em sala de aula e atividades didáticas afins.
Antes do dia 10 de setembro os grupos participantes já deverão ter feito os contatos com grupos parceiros e combinado detalhes para as datas de medições. Essas atividades (medições) estão previstas para ocorrer entre os dias 10 e 21 de setembro.
O dia 30 de setembro será a data máxima para envio dos dados e previsão para a publicação dos resultados.
Scientific American
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