quinta-feira, 11 de abril de 2013

Documentário mistura vida alienígena e energia sustentável

A existência de OVNIs é conhecida há milênios, mas vem sendo escondida há apenas um século. É com essa frase que o trailer de Sirius começa. O filme quer mostrar a todos que os ETs existem e que continuar escondendo as evidências dessa existência só vai tornar o planeta Terra ainda mais caótico e insustentável. A ideia por trás do documentário é fazer um link direto entre a vida inteligente fora da Terra e a exploração irracional que o ser humano vem fazendo em seu próprio planeta. Um futuro pacífico para os terráqueos? Só com a ajuda alienígena.
        Pode parecer coisa de maluco – e ainda não há provas de que não seja – mas o argumento faz sentido. “O que as pessoas precisam entender é que o sigilo em torno dos OVNIs e da inteligência extraterrestre não tem nada a ver com ETs. Tem a ver com humanos e o poder das grandes corporações e dos interesses financeiros, que não querem que você saiba a verdade”, afirma Steven Greer, o médico e ufologista, idealizador e fio condutor do filme.
        Segundo Greer, esse segredo em torno da vida extraterrestre vem sendo mantido há tanto tempo por uma questão bem objetiva: compreender como os discos voadores se transportam seria a sentença de morte do petróleo, do carvão, das usinas nucleares e de várias outras fontes de energia que mobilizam tantos bilhões de dólares o tempo todo, no mundo todo. Não por acaso, o slogan do filme é: “A questão não é se eles existem ou não. A questão é: como eles estão chegando até aqui?”.
 Com a certeza que nenhuma grande empresa financiaria a produção, o jeito foi partir para o crowdfunding, o que empresta ao filme uma áurea de projeto público, como se a investigação mostrada no filme fosse paga pelo povo do planeta Terra – o que não deixa de ser verdade. Nas peças de divulgação, o Sirius se vangloria de ser o documentário com a maior arrecadação de crowdfunding de todos os tempos: 250 mil dólares.
        Sirius estreia nos cinema dia 22 de abril e, a partir desse dia, também estará disponível online, no site. Um dos fatos que vem chamando atenção é que as pessoas que dão o depoimento no filme são de alto gabarito científico: não apenas fazendeiros texanos de enxada e bigode ruivo que juram que sua plantação de milho foi devassada por um disco voador neon. A própria equipe por trás do documentário é formada por gente respeitada no meio audiovisual: o narrador é o americano Thomas Jane, protagonista do seriado da HBO Hung, e o diretor é o indiano Amardeep Kaleka, que tem um Emmy.Awards na estante de casa.
        A principal prova física mostrada no filme é um suposto alienígena encontrado no deserto do Atacama, no Chile, há alguns anos. Com 15 centímetros de altura, os cientistas analisaram seu DNA e chegaram à conclusão que ele é inclassificável. Verdade ou farsa, o documentário vale pela coleção de fatos insólitos apresentados por especialistas - seja em energia, seja em astronomia, seja em vida fora da terra.
Galileu.com

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