sexta-feira, 3 de março de 2017

Aeroporto, supermercado e até estádio de futebol agora estão em seu celular

O conceito de casa conectada ganhou corpo nos últimos dez anos e hoje já temos exemplos, como Google Home ou o Alexa da Amazon, que interligam vários equipamentos domésticos entre si e com a internet. Agora, a conexão sai do celular e da casa e vai para a cidade.
Cidades inteligentes é o termo usado para mostrar que a internet pode facilitar muito sua vida em comunidade. Na Mobile World Congress, maior feira de telefonia do mundo que acontece em Barcelona, não faltaram  exemplos.
Ao passar pelo estande da SAP, vi que o Allianz Arena é conectado. Logo pensei no estádio do Palmeiras, em São Paulo. Poderia ser, mas era o campo do Bayern de Munique, na Alemanha. Com um estádio inteligente é possível fazer várias ações de segurança e de relacionamento com o fã.
O primeiro passo é ter sensores espalhados pelo local e um app, que coloca fãs e staff em um mesmo sistema. Aí é possível por exemplo, acompanhar de onde estão vindo os torcedores, e em caso de trânsito, já emitir um sinal para que os motoristas façam caminhos alternativos.
Na chegada ao estádio, é comum também aquela muvuca em torno da porta principal, enquanto algumas outras ficam ociosas (sim, isso aparentemente também acontece na Alemanha). Para isso, a solução é, além de pedir para que os fãs se direcionem para as outras portas é enviar mais funcionários para aquele local para diminuir a fila. Tudo isso já é feito por lá.
 
 
Já dentro do estádio, a temperatura é medida, assim como o desempenho de cada jogador em campo, o que já deixa um alerta para a loja do clube sobre quais produtos devem vender mais. Um próximo passo é o estádio reconhecer quando tem alguém sentado em uma cadeira e, a partir daí, oferecer benefícios como esquentar a cadeira ou um delivery de pipoca. Tudo pago pelo celular, claro.
Na saída, outra aglomeração esperada, os funcionários podem acompanhar onde estão as pessoas, por mapas de calor gerados pelos apps em seus celulares, dizer em quanto tempo a saída estará livre e sem trânsito por mensagem e até oferecer descontos na loja ou no bar para que o fã fique mais tempo dentro do local para diminuir o trânsito. 
 
 
Aeroporto
Já a Panasonic mostrou como é um aeroporto conectado. Na Alemanha e no Reino Unido, alguns aeroportos de carga já recebem os produtos, escaneiam um código de barras que lista os produtos recebidos e ainda filmam as caixas, para garantir que não houve avarias no transporte.
 
 
Outra solução são câmeras de monitoramento ligados a apss de análise de dados que enviam um alerta para funcionários quando há aglomeração de pessoas em determinadas áreas. O segurança não precisa mais ficar sentado vendo todos os monitores.
 


Para o consumidor, o aeroporto inteligente facilita ver quais os restaurantes existem no local, como é o menu e quanto tempo demoraria para fazer sua refeição lá, tudo por meio de apps ou monitores interativos.
 
Além disso, a compra também seria diferente. Em um dos exemplos, uma vitrine se transforma em tela e mostra o objeto em uso, dando mais possibilidades de conhecer o produto. Já em outro, luzes identificam objetos retirados de uma prateleira e dão mais informações num telão. Pela luz também, a página de venda do produto é enviada para o celular do consumidor, que pode já fazer a compra pelo aparelho.
 
 
Supermercado A compra pelo telefone, mesmo estando fisicamente no local, parece realmente que é o futuro. No estande da Rambus, podemos ver um exemplo de prateleira de supermercado que envia por NFC os produtos escolhidos para um app e você paga ali mesmo, usando seu cartão de crédito, cartão do supermercado e até milhas.



Acesso pelo celular
Outra solução apresentada pela empresa americana é levar o bilhete no metrô no celular. Você carrega pela internet e paga só ao passar o celular na catraca. Que tal?



É possível usar o celular também para pagar o metrô

Segurança no trânsito

No estande da SAP, outra opção de conectividade para a melhoria das cidades é o monitoramento de motoristas, especialmente os de ônibus e caminhões. A empresa percebeu que um grande número de acidentes de trânsito eram causados por esses motoristas no Japão. E então, com uma camiseta que recolhe dados de batimentos cardíacos pode monitorar como estão os condutores, além de acompanhar rotas e outros dados.

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