Em 2009, a Nasa (Agência espacial norte-americana) localizou uma cratera lunar que poderia conter água, mas não sabia o tamanho da descoberta. Agora, novas pesquisas apontam que há cerca de 150 litros de gelo e vapor, que à primeira vista pode não parecer muito - é o que uma máquina de lavar comporta - , mas é o dobro do volume que os pesquisadores esperavam encontrar.
A descoberta vai contra todo o argumento anterior de que a Lua é seca e um lugar desolado que não tem água.
Segundo o chefe da missão da Nasa, calcula-se que pode haver 4 bilhões de litros na cratera, o que seria suficiente para encher 1500 piscinas olímpicas. A estimativa representa apenas o que os cientistas puderam observar depois de um impacto acidental do satélite de Sensoriamento e Observação de Cratera Lunar ao Polo Sul da Lua, em 9 de outubro do ano passado.
Ele explicou que havia umidade no local onde ocorreu o impacto, levando a crer que mais crateras com água podem existir também no polo norte lunar.
O solo lunar também é mais rico do que se pensava até agora, com vestígios de prata em meio a uma mistura complexa de elementos e componentes encontrados dentro de uma das crateras da Lua, revelou um estudo publicado nesta quinta-feira.
Pesquisadores da Brown University, que analisaram partículas de poeira lunar, obtidas por uma colisãoorganizada pela Nasa no ano passado, descobriram uma surpreendentemente rica mistura, que, além de prata e água, inclui compostos como hidroxil, monóxido de carbono, dióxido de carbono, amônia e sódio livre.
As partículas lunares foram coletadas quando um foguete da Nasa atingiu a Lua cerca de um ano atrás, dando a cientistas a oportunidade de aprender sobre a composição do solo nos polos da Lua, algo que nunca havia sido examinado.
Fonte: Folha.com
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