Em 1874, durante a "Conferência Mundial sobre Alimentação", as Nações Unidas estabeleceram que "todo homem, mulher, criança, tem o direito inalienável de ser livre da fome e da desnutrição..." Portanto, a comunidade internacional deveria ter como maior objetivo "o acesso, sempre, por parte de todos, a alimentos suficientes para uma vida sadia e ativa".
Os dados que foram divulgados, no entanto, dizem que ainda estamos longe dessa situação de segurança alimentar para todos os habitantes do planeta. A fome diminuiu no mundo, mas ainda é alarmante em 29 países.
O resultado do Índice Global da Fome (GHI) calculado pela entidade para 2010 caiu 25% em relação ao patamar visto de 1990 , mas permanece em um nível considerado "sério". Mostrou que quase um bilhão de pessoas passam fome no mundo e que a metade dessas pessoas são crianças.
Já o número de famintos, segundo os dados das Nações Unidas, soma 925 milhões em 2010, depois de ter superado 1 bilhão de pessoas em 2009.
Os países com piores indicadores estão no sul da Ásia e na África subsaariana e mais de 90% das crianças com peso abaixo da média estão nestes países.
Segundo a FAO , ao apresentar o Panorama da Segurança Alimentar e Nutricional da América Latina e Caribe 2010, que analisa as principais tendências da luta contra a fome na região - mesmo tendo classificado a projeção de "positiva", lamentou que a América Latina e o Caribe se configurem como a única região do mundo onde as estatísticas permanecem inalteradas em comparação com o pico registrado em 2009, quando atingiu 53,1 milhões.
Fonte: Globo online
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