Cientistas divulgaram nesta segunda-feira os resultados do "1º Censo da Vida Marinha" - um estudo iniciado há 10 anos que permitiu a descoberta de 6 mil novas espécies em potencial.
O projeto internacional, que está ajudando a avliar como a atividade humana está afetando o ecossistemas marinhos antes inexplorados, envolveu mais de 2,7 mil pesquisadores de 80 países, que passaram 9 mil dias em ao menos 540 expedições nos mares.
As pesquisas geraram 2,6 mil trabalhos científicos e a maior compilação existente no mundo sobre a vida nos oceanos.
Toda a vida na superfície depende da vida nos oceanos. A vida marinha fornece metade do nosso oxigênio, muito da nossa alimentação e o controle do clima. Segundo os estudos, das 6 mil novas espécies em potencial descobertas, 1,2 mil já foram descritas formalmente.
Mesmo assim, os cientistas do censo dizem que ainda é impossível estimar, com precisão, o número de espécies marinhas existentes.
Fonte: Globo online
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