Alemães restauram esculturas aramaicas do 1ºmilênio a.C. que foram destruídas durante a Segunda Guerra Mundial.
Alguns objetos históricos são verdadeiros sobreviventes. Estes não são diferentes: em 1899, um tesouro arqueológico foi descoberto no norte da Síria, perto da fronteira turca, pelo arquiteto alemão Max Oppenheim. Eram vestígios de um imponente palácio, sede do principado de uma civilização aramaica de 3 mil anos.
Milhares de peças encontradas no sítio foram recuperadas e levadas à Alemanha, onde ele criou, em 1930, o Museu Tell Halaf, em Berlim. Mas em 1943, durante a Segunda Guerra, o local foi destruído por bombardeios.
Os fragmentos dessas peças, encontradas entre os escombros do museu foram considerados irrecuperáveis durante décadas. Mas, há nove anos, especialistas do Museu Pergamon, financiados por sua família, resolveram insistir. Resultado: neste mês, estão concluindo o restauro de 30 esculturas monumentais e baixo-relevos que haviam sido pulverizados em mais de 25 mil fragmentos pelas bombas. As peças serão expostas ao público em Berlim em 2011.
Fonte: História Viva
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